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Guerra de Canudos.
Produção brasileira de 1997.
Direção: Sergio Rezende.
Elenco: Cláudia Abreu, Marieta Severo, Paulo Betti, José Wilker, José de Abreu, Selton Mello, Tonico Pereira, Roberto Bomtempo, Tuca Andrada, Dody Sá, Elias Mendonça, Ernani Moraes, Orlando Vieira, Eliezer de Almeida, Denise Weinberg, Camilo Bevilaqua, Jurandir de Oliveira, Murilo Grossi, Dandara Guerra, Jorge Neves, entre outros.
Blogueiro assistiu no extinto Cine Iguatemi Maceió, na TV aberta (Globo) e em home vídeo (DVD).
Sinopse: Baseado em fatos. No final de século XIX, nos primeiros anos do regime republicano no Brasil, o beato monarquista Antônio Conselheiro (Wilker), atrai um multidão de seguidores, geralmente sertanejos miseráveis, vítimas da seca e das explorações políticas. É o caso de uma família, cuja filha mais velha, Luíza (Abreu), chuta o pau da barraca, se rebela, e acaba se separando dos pais (Betti e Severo) e os irmãos (Guerra e Neves), que decidem seguir Conselheiro e seus seguidores. Quando eles se estabelecem em Belo Monte, na Bahia, o governo do recém regime, envia o exército para acabar na marra com o local.
Comentários: O nosso Cinema Nacional tem pouquíssimas produções do gênero épico, até mesmo pelo altíssimo orçamento que geralmente é exigido de uma produção deste gênero. Entre as poucas vezes em que nossos cineastas se arriscaram no gênero, temos esta mega-produção lançada justamente no centenário do fim deste trágico fato que vitimou cerca de 25 mil pessoas. Com um excelente elenco estrelar que praticamente some nos personagens graças as ótimas atuações e uma caprichadíssima parte técnica que entrega uma perfeita reconstituição, Guerra de Canudos conta com um ótimo roteiro, que traz uma trama envolvente e cativante que mescla perfeitamente fatos com ficção. Destaca-se também competente direção de Sérgio Rezende, principalmente nas várias sequências de batalhas, que impõe um bom ritmo a ponto de nos fazer ignorar as quase três horas de duração do filme. Não ficando atrás de nenhuma produção hollywoodiana do gênero, um filmão imperdível, que vale a pena ser visto e revisto infinitas, em especial, para nunca esquecemos uma dos fatos trágicos da história do nosso país. Cotação: / Nota: 8,5.
VOCÊ SABIA?
Um figurante que faz um soldado que arrega na hora H e acaba indo para a terra do pé-junto até chama atenção no filme. O que ninguém sabia então é que o intérprete do soldado arregão viria ser o craque do futebol Daniel Alves. Segundo o próprio, seu debute nas telonas ocorreu porque a produção do filme contratou como figurantes moradores de Juazeiro, na Bahia, onde o filme foi rodado. O que o diretor Sérgio Rezende não imaginava é que aquele adolescente de 14 anos, que ele deu um pequeno destaque, iria brilhar nos campos do mundo.
= (Preciso mesmo dizer?).
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