sexta-feira, 3 de setembro de 2021

A VACA E O JECA FORAM PRO BREJO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

No Paraíso das Solteironas.
Produção brasileira de 1969.

Direção: Amácio Mazzaropi.

Elenco: Mazzaropi, Átila Iório, Geni Prado, Renato Master, Iracema Beloube, Carlos Garcia, Wanda Marchetti, Domingos Terra, Elizabeth Hartman, Yves Hublet, Elizabeth Barbosa, Zequinha e Quinzinho, Judith Barbosa, Toni Cardi, Yaratan Lauletta, Paschoal Guida, Nina Fernandes, Cícero Liendo, Nena Viana, entre outros.

Blogueiro assistiu on-line (YouTube) em 02 de setembro de 2021.

Sinopse
: No século XIX, o caboclo Joaquim Kabrito, conhecido como J.K. (Mazzaropi) pega ar, chuta o pau da barraca e pede demissão, quando seu patrão (Augusto César Ribeiro) vende para o açougueiro a vaca Espinafra, que ele criou desde novinha. Querendo evitar que a bichinha seja abatida, J.K, deixa esposa (Prado) e filha (Beloube), e vai a cidadezinha tentar salvá-la. Ele acaba chamando atenção das encalhadas locais, que passa a assediá-lo,  e uma delas (Fernandes) arma para ele, que vai parar no xilindró. Para piorar a situação, sua filha parece que tem uma xereca doce, já que está sendo disputada por um bandido (Cardi) que lhe assediou, o cigano (Garcia) que a salvou e o delegado (Iório) linha dura que o prendeu.

Comentários
: Um dos problemas dos filmes do saudoso Mazzaropi, principalmente os das sua produtora, PAM Filmes, é justamente o roteiro. Problema que na maioria das vezes até relevamos numa boa, já que o impagável humorista sempre nos compensa, nos divertindo tanto a ponto de elevar a qualidade do filme. Não é o caso, infelizmente deste No Paraíso das Solteironas, que mesmo com algumas poucas boas piadas, uma parte técnica caprichada (inclusive, ainda mais valorizada pela belíssima fotografia restaurada), e principalmente, com o impagável Mazza cumprindo bem sua função de divertir em cena, assim como o saudoso e excelente ator Átila Iório, que como de costume, entrega uma ótima atuação, não são suficientes para esconder a deficiência do péssimo roteiro. Escrito pelo próprio humorista, o roteiro até traz uma trama e ideias interessantes, que lamentavelmente são jogadas de qualquer jeito, com vários furos e incoerências, e ainda apelando para um chato dramalhão em vários. A bagunça do roteiro acaba estragando o produto final, e o resultado é simplesmente, um dos piores filmes do Mazza. Lamentável. 
CotaçãoNota: 2,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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