quinta-feira, 6 de agosto de 2020

RECORDAR É REVER: MISSISSIPPI EM CHAMAS.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Mississippi em Chamas (Mississippi Burning).
Produção estadunidense de 1988.

Direção: Alan Parker.

Elenco: Gene Hackman, Willem Dafoe, Frances McDormand, Brad Dourif, R. Lee Ermey, Gailard Sartain, Stepen Tobolowsky, Michael Rooke, Pruitt Taylor Vince, Badja Djola, Kevin Dunn, Tobin Bell, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e no streaming (Telecine Play).

Sinopse: Em 1964, um dupla de agentes do F.B.I. (Hackman e Dafoe) chega a uma cidadezinha do Mississippi, a fim de investigarem o desaparecimento de três jovens, dois judeus e um negro, que na verdade, são militantes do movimento pró-direitos civis. Com métodos e temperamentos diferentes, eles precisam deixar isso de lado e bater de frente com uma comunidade extremamente racista e intolerante.

Comentários: Na última sexta-feira, 31 de julho, o diretor britânico Alan Parker partiu desta vida, legando a sétima arte uma filmografia de respeito, que trafega pelos vários gêneros. Enter eles, o drama prisional setentista O Expresso da Meia-Noite e o thriller oitentista Mississippi em Chamas são os meus favoritos do já saudoso diretor. No caso deste, temos um filmaço que conta com um excelente roteiro, muito bem desenvolvido, que prende a nossa atenção, nos envolve e nos provoca os mais variados sentimentos, diante da desumanidade absurda do racismo e da intolerância, mesmo sendo uma história ficcional, mas, que retrata bem a realidade do sul estadunidense nos anos 1960. Junto ao roteiro, temos uma parte técnica impecável, uma direção primorosa de Parker e as atuações de um excelente elenco inspiradíssimo, encabeçado por Gene Hackman e Willem Dafoe, numa perfeito entrosamento. Com tudo isso, o resultado não poderia ser outro que, simplesmente, uma obra-prima atemporal da sétima arte, para ser vista, revista e refletida infinitas vezes por tratar de uma temática tão espinhosa e vergonhosamente ainda atual. Cotação / Nota: 9,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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