segunda-feira, 14 de setembro de 2015

SESSÃO DUPLA NO DOMINGÃO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

Carga Explosiva - O Legado (The Transporter Refueled).
Produção francesa e chinesa de 2015.

Direção: Camille Delamarre.

Elenco: Ed Skrein, Ray Stevenson, Loan Chabanol, Gabriella Wright, Radivoje Bukvic, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 3 do complexo Kinoplex Maceió em 13 de setembro de 2015.

Cotação

Nota: 6,0.  

Sinopse: O jovem Frank Martin (Skrein) trabalha como um discretíssimo e profissional transportador, que tá cagando para o que transporta, fazendo seu trabalho de forma competente e sendo bem pago para isso, desde que sejam seguidas categoricamente suas regras. Frank recebe a ligação de um misteriosa mulher (Chabanol) para um novo serviço e combina de se encontrar com ela um serviço. Só que ao chegar ao local do serviço, outras duas mulheres entram no carro, o que deixa Frank puto, pois, como sabemos, desde de sempre, detesta que suas regras sejam quebradas. Mas, não será fácil dele desfazer o contrato, já que estão com seu pai (Stevenson) mantido como refém.

Comentários: Se existe algo, ao meu ver, desnecessário ao extremo são continuações sem o astro principal original. Se uma continuação, com raríssimas exceções, tendo o astro original geralmente não é grande coisa, imagina sem. E o pior de tudo é quando se trata justamente de uma franquia onde ele é insubstituível. Eu não sei que merda deu na cabeça do mestre Luc Besson e companhia para fazer um filme da fodástica franquia Carga Explosiva sem Jason Statham que recusou voltar viver o personagem porra-louca que lhe colocou no primeiro time dos astros de ação porque o estúdio recusou em lhe pagar a "pequena" quantia de US$ 11 milhões que ele pediu (faltou humildade em reconhecer o valor inestimável da franquia em sua carreira). E como se não bastas tanta estupidez, os caras por aqui ainda tascaram um "legado" no título, que, como nós sabemos sem precisar ver no dicionário, que a palavra significa algo que é deixado a posterioridade, mas o novo filme a trama se passa antes dos filmes anteriores. Deixando de lado as burrices de fazer um novo filme só para ganhar um troco a mais e da falta de conhecimento linguístico dos nossos distribuidores, vamos ao que interessa. O filme cumpre o que promete, ou seja tem ação no ritmo frenético que marca a franquia, um roteiro raso apenas para justificar as porras-louquices de sempre, aqui, em escala bem menor que os filmes anteriores, repetindo de forma insossa e sem graça, boa parte do que já foi apresentado neles. O filme poderia até manter o mesmo alto nível da franquia, se não fosse a ausência de Statham, sentida a cada milímetro. O protagonista até se esforça, mas, não chega nem a poeirinha da linha de pé do carequinha fodão, não passando de uma descarada cópia ridícula e magricela dele, não convencendo em nenhum momento. Nem vou comparar aos outros filmes da franquia, para não diminuir ainda mais a nota e substituir as estrelinhas por um pedação de bosta. Manterei as que foram dadas, pois, como filme de ação Carga Explosiva - O Início (e não porra de legado, como burramente colocaram por aqui.) funciona, e até diverte e empolga, desde que tentemos ignorar que se trata de um filme a la Jason Statham sem Jason Statham.


Evereste (Everest).
Produção estadunidense, do Reino Unido e islandesa de 2015.

Direção: Baltasar Kormákur.

Elenco: Jason Clarke, Jake Gyllenhal, Josh Brolin, Emilly Watson, Robin Wright,  Sam Worthington, John Hawkes, Keira Knightley, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 3 do complexo Kinoplex Maceió em 13 de setembro de 2015

Cotação

Nota: 7,0.  

Sinopse: Baseado em fatos, a trama se passa em 1996, quando dois grupos de turistas aventureiros, liderados pelos experientes alpinistas Rob Hall (Clarke) e Scott Fischer (Gyllenhal), se unem para escalar o monte Everest. Tudo estava transcorrendo bem, até que o inesperado acontece, colocando a vida de todos em risco de morte.

Comentários: Os anos de 1970 foi o auge dos filmes do sub-gênero catástrofe que na maioria das vezes, contava com enredo que mesclava ação e drama, e com um elenco estrelar vivendo personagens entre a vida e a morte, e ainda se davam ao luxo de mandar para a terra do pé-junto alguns deles. Sem a mesma força daquela época, de tempos em tempos, surgem alguns filmes deste sub-gênero como é o caso deste Evereste. Contendo todos os elementos citados, o filme segue direitinho a cartilha deste sub-gênero, contando com um bom roteiro, que envolve e prende a atenção do começo ao fim, e emociona em alguns momentos, sem apelar para a pieguice. Mas, é na parte técnica que o filme é um show a parte, principalmente no som e na fotografia. Competente, mas, sem nenhum novidade, um filme padrão do sub-gênero.




Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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