quarta-feira, 30 de setembro de 2015

MERDA DO MÊS: SETEMBRO/2015.


Se fomos surpreendidos com um inesperado empate no Filme do Mês, no caso da Merda do Mês, somos surpreendidos com a ausência de empate. Afinal, pipocaram candidatos a ficar com este nada honroso título, mas, todos conseguiram se sair com notas azuis, deixando que o também esperado A Entidade 2 reinasse absoluto durante todo mês e terminasse como a Merda do Mês do setembro. Não se fazem mais terror como antigamente, já que pelo segundo mês seguido um filme do gênero leva o nosso fedido e desonroso título. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

FILME DO MÊS: SETEMBRO/2015.


E deu um inusitado empate no filme do mês que está encerrando. Se por um lado, já era esperado que Maze Runner: Prova de Fogo, estivesse marcando presença, que já pelos trailers demonstrava que manteria o mesmo alto nível do orginal, por outro lado, Férias Frustradas, que tinha tudo para ser a merda do mês devido até por causa da indefinição (anunciado como remake, na prática é o quinto filme da franquia), surpreendeu por ser realmente engraçado, chegando superar até o último filme da franquia original. Obviamente, descontando as comparações com os originais, e avaliando o filme isoladamente e como uma continuação, foi o primeiro a garantir o nosso título do filme do mês, até que a nova jornada de Thomas e companhia chegar para garantir o seu lugar no nosso pódio. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 

sábado, 26 de setembro de 2015

SESSÃO COMÉDIA EM DOSE DUPLA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

Um Senhor Estagiário (The Intern).
Produção estadunidense de 2015.

Direção: Nancy Meyers.

Elenco: Robert De Niro, Anne Hathaway, Rene Russo, Anders Holm, Andrew Rannells, Adam DeVine, Zack Pearlman, Nat Wolff, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Kinoplex Maceió em 26 de setembro de 2015.

Cotação

Nota: 7,5.  

Sinopse: o viúvo Ben Whitaker (De Niro) anda morgadão com sua vida de aposentado solitário. Um dia ele encontra um panfleto falando de uma empresa de venda pela INTERNET, que está contratando estagiário sênior e ele acaba se empolgando. Aprovado, ele acaba indo estagiar justamente com a chefona, a bem sucedida Jules Ostin (Hathaway), que anda super-atarefada, devido ao sucesso que vem obtendo e o crescimento da sua empresa.  

Comentários: Nancy Meyers é especialista em fazer comédias bobas e adocicadas, reunindo um elenco estrelar. Desta vez, diminuiu nessa última dosagem, mas, em compensação reunindo dois indiscutíveis grandes atores de gerações diferentes para estrelar seu novo trabalho. O resultado é um filme padrão da diretora, com um bom roteiro que dosa humor com umas pitadas de dramalhão, mas, sem prejudicar. Única falha é ser alongado além do necessário. Mas, que é compensado com uma boa atuação de De Niro, bem acima da média dos seus últimos trabalhos.






Vai Que Cola - O Filme.
Produção brasileira de 2015.

Direção: César Rodrigues.

Elenco: Paulo Gustavo, Samanta Schmutz, Marcus Majella, Catarina Abdalla, Cacau Potásio, Fernando Caruso, Emiliano D'Ávila, Fiorella Matheis, Oscar Magrini, Werner Schünemann, Márcio Kieling, Rogério Fróes, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 6 do complexo Kinoplex Maceió em 26 de setembro de 2015.

Cotação

Nota: 6,0.  

Sinopse: Baseado na sitcom televisiva homônima. Após levar um golpe e ficar na pindaíba, o empresário Valdomiro (Gustavo) acaba indo morar na zona norte do Rio de Janeiro, morando na pensão da acolhedora Dona Jô (Abdalla). Um belo dia, seu ex-sócio (Kieling) consegue que Valdomiro recupera sua cobertura no Leblon, mas, justamente no mesmo momento em que a pensão é interditada pela Defesa Civil. Querendo retribuir os favores dos tempos da pindaíba, Valdomiro leva Dona Jô e os demais figuraças hóspedes para irem morar com ele. Obviamente, em se tratando dessa turma, a confusão e os barracos também irão junto com as malas.

Comentários: Para ser sincero, devido ao tempo corrido da minha vida no mundo real, somado a total falta de interesse, pouquíssimas vezes assistir a sitcom que agora ganha as telonas com este filme, o que não é novidade, devido a modinha sem fim do gênero somado ao nome do Paulo Gustavo, que estourou após Minha Mãe é uma Peça, logo, duplo motivo para os caras encherem o rabo de dinheiro do arrecadado nas bilheterias. Mas, um coisa que não podemos negar sobre ela: tem um elenco indiscutivelmente talentoso, o que na verdade, não quer dizer nada, se o roteiro somado a uma boa direção não explorar o potencial de cada um, algo que não entrarei no mérito da questão aqui. Vamos ao que interessa. Mesmo para quem nunca viu o seriado ou pouquíssimas vezes como este blogueiro, o fato é que o filme nada mais do que um episódio alongado, com o típico roteiro fraquinho e raso das atuais comédias nacionais, recheado com piadas e situações forçadas para arrancar gargalhadas, algo que sabemos que boa parte do público acaba soltando. Não é ruim, mas, também não é divertidíssimo e engraçadíssimo. É assistível e tem algumas piadas que funcionam. Nada mais do que isso.



Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

sábado, 19 de setembro de 2015

MESMICE NACIONAL E FRENÉTICA CONTINUAÇÃO EM SESSÃO DUPLA DE CINEMA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

A Esperança é a Última que Morre.
Produção brasileira de 2013.

Direção: Calvito Leal.

Elenco: Dani Calabresa, Danton Mello, Rodrigo Sant'anna, Katiuscia Canoro, Augusto Madeira, Adriana Garambone, Thelmo Fernandes, Mary Scheyla, Carioca, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Kinoplex Maceió em 19 de setembro de 2015.

Cotação

Nota: 6,0.  

Sinopse: Hortência (Calabresa) é repórter de uma emissora de uma pequena e pacata cidadezinha, que sonha em ser âncora do telejornal local. A esperança aparece quando é anunciado que a atual âncora, Vivian (Garambone) será demitida. É a chance que Hortência queria para realizar seu sonho e vai lutar para isso. No entanto, ela não contava que outra repórter, Vanessa (Canoro), também quer essa vaga e vai de todo jeito embaçar seus planos. Desesperada, Hortência inventa uma história de um serial killer, que ela irá investigar. Para armação, ela contará com ajuda de dois amigos (Mello e Sant'anna).

Comentários: Impressionante duplo atraso dessa produção, afinal, trata-se de mais uma da modinha sem fim das comédias imbecilizadas e descartáveis do nosso cinema nacional. Além de chegar por aqui apenas quinze dias após o seu lançamento, o filme foi produzido em 2013 e só esse ano é lançado por aqui. Por isso mesmo que, esse duplo atraso impressiona tanto. Enfim, custou, mas, chegou, e o fato é que mais uma comédia abestalhada, com roteiro raso e fraquinho, apenas para tentar forçar o riso, resultando em pouquíssimos momentos realmente engraçados. Enfim, mais do mesmo, sem nenhuma novidade. 

 

Maze Runner: Prova de Fogo (Maze Runner: The Scorch Trials).
Produção estadunidense de 2015.

Direção: Wes Ball.

Elenco: Dylan O'Brien, Kaya Scodelario, Thomas Brodie-Sangster, Ki Hong Lee, Aidan Gillen, Jacob Lofland, Patricia Clarkson, Lili Taylor, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 3 do complexo Kinoplex Maceió em 19 de setembro de 2015.

Cotação

Nota: 8,5.  

Sinopse: Baseado em série de livros teens de sucesso. Após fugir do labirinto no filme anterior, a galerinha teen liderada por Thomas (O'Brien) fica sob custódia dos caras que a resgataram. Mas, nem tudo é o que parece, e eles têm que chutar o pau da barraca e se mandar, e acabam se deparando com um mundo destruído. Para sobreviver, eles irão encarar novos desafios, bem mais complicados e letais. 

Comentários: Com o sucesso e fim da franquia Harry Potter, pipocaram adaptações de best-sellers juvenis. Destas, apenas três se saíram bem, justamente as que são realmente muito boas: Jogos Vorazes, que está chegando ao final, Divergente e Maze Runner ambas este ano no segundo filme. Como aconteceu com as continuações das franquias coleguinhas e pseudo-rivais, o novo Maze Runner também mantêm a mesma qualidade, com um ritmo frenético e ainda mais envolvente, praticamente nos transportando para a história. E não por causa do 3D, já que a maioria das sequências são escuras, o que acaba, como sabemos, tornando o formato desnecessário. Mas, pelo roteiro muito bem elaborado, recheado de reviravoltas, mas, sem deixar a ação frenética de lado. O resultado é um filmaço divertido e empolgante, tão bom quanto o primeiro, também nos deixando com vontade de ler os livros, e ao mesmo tempo inteligente, que agrada não somente a galera teen, mas, também aos adultos. 


Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.