domingo, 27 de julho de 2014

CLÁSSICO DA SÉTIMA ARTE E ASTROS CANTAROLANDO NO CINEMA EM CASA DO SÁBADO À NOITE.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

Touro Indomável (Raging Bulll).
Produção estadunidense de 1980.

Direção: Martin Scorsese.

Elenco: Robert De Niro, Cathy Moriarty, Joe Pesci, Frank Vincent, Nicholas Colasanto, Theresa Saldana, Martin Scorsese, John Turturro, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV por assinatura (Telecine Cult) em 26 de julho de 2014.

Cotação

Nota: 6,5.  

Sinopse: Cinebiografia que narra a trajetória do lutador de boxe Jake LaMotta (De Niro), que nos anos 40 ficou conhecido como "O Touro do Bronx". Polêmico e destemido dentro e fora dos ringues, com temperamento explosivo, LaMotta vai da ascensão ao declínio com a mesma velocidade. Seu gênio forte, acaba trazendo problemas a si próprio e a sua família, em especial, sua esposa (Moriarty) e seu irmão mais novo e fiel escudeiro (Pesci).

Comentários: Aproveitando os benefícios do sinal aberto da Rede Telecine, assisti este clássico da sétima arte tão cultuado, dirigido por Scorsese. E por ser uma opinião quase unânime que trata-se de uma obra-prima, sei que muitos vão discordar comigo e me xingar. Mas, desde que criei por esse blog, prezei pela sinceridade, e nunca deixei de lembrar que sou um cinéfilo com preferências nada intelectuais. O fato é que eu não achei nada demais em Touro Indomável, a ponto de ser este clássico tão elogiado. É inegável que o filme tem uma excelente fotografia em preto-e-branco, um roteiro satisfatório e, principalmente, uma atuação excepcional de De Niro. Mas, por outro lado, achei um dramalhão exagerado, faltando emoção nas sequências de luta. Enfim, gosto não se discute. A maioria ama e bajula Touro Indomável, rotulando-o como obra-prima. Para este blogueiro, é bom drama, com um inegável show de atuação de De Niro e nada mais do que isso. 

 
Poster original.


Mamma Mia! - O Filme (Mamma Mia!).
Produção do Reino Unido, alemã e estadunidense.

Direção: Phyllida Lloyd.

Elenco: Meryl Streep, Amanda Seyfried, Pierce Brosnan, Colin Firth, Stellan Skarsgård, Julie Walters, Christine Baranski, Dominic Cooper,  entre outros.

Blogueiro assistiu na TV por assinatura (Telecine Touch) em 26 de julho de 

Cotação

Nota: 7,5.  

Sinopse: Baseado no musical teatral, encenado em Londres e na Broadway,embalado pelos sucessos do grupo musical setentista ABBA. Na trama, Sophie (Seyfried) está prestes a se casar. Criada a vida todapela mãe, Donna (Streep), ao ler o diário dela, Sophie descobre que no passado, ela se envolveu com Sam Carmichael (Brosnan), Harry Bright (Firth) e Bill Anderson (Skarsgård), um deles podendo ser seu pai. Na dúvida e sem que a mãe saiba, Sophie convida os três ao casório, gerando muitas confusões.

Comentários: Por mais brega que possa parecer fazer um musical baseado no repertório do grupo pop setentista ABBA não é má ideia. Afinal, populariza os musicais, cujo o público, incluindo aqui no Brasil (leia-se São Paulo e Rio de Janeiro), é predominantemente da elite. Agora, fazer um filme baseado neste musical, convenhamos, é uma ideia de jerico. Felizmente, as canções do saudoso grupo sueco e, a surpreendente atuação como cantora de Meryl Streep salvaram o filme de ser uma merda total, já que o mesmo tem um roteiro fraquinho, bobinho, que serve apenas com desculpa para o elenco cantarolar as canções. É uma pagação de mico total , do começo até a primeira metade dos créditos finais, com todo elenco, sem exceção (mesmo cantando bem, nem Streep escapa), totalmente ridículo em várias sequências. Neste quesito, destaque para Pierce Brosnan, que canta ruim pra caralho, conseguindo a proeza de ser pior que Sylvester Stallone em Rhinestone - Um Brilho na Noite. Mesmo com todas as deficiências tanto do roteiro fraquíssimo como em colocar um elenco de respeito para pagar micos homéricos, o filme se supera e surpreende sendo bem divertido. 

Mico total de grandes atores.
Se uma imagem vale mais do que mil palavras, imagina em
quase duas horas de cantoria.

 
Deixaram para os créditos finais o ápice dos micos.


Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário