domingo, 8 de setembro de 2013

MESMICE EM 3-D.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco.

Se Puder... Dirija!
Produção brasileira de 2012.

Direção: Paulo Fontenelle.

Elenco: Luiz Fernando Guimarães, Leandro Hassum, Lavínia Vlasak, Gabriel Palhares, Bárbara Paz, Reynaldo Gianechinni, Antônio Pedro, Eri Johnson, Lívia de Bueno,  entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 03 do Complexo Kinoplex Maceió em 04 de setembro de 2013.

Cotação

Nota6,0. 

Sinopse: João (Guimarães) é um irresponsável até a alma. Pai ausente, o cara tenta se aproximar do filho (Palhares), e se oferece a participar de uma gincana escolar com ele. O problema é que o cara esquece o dia da gincana não é sua folga, já que trocou a mesma com um colega. Tentando não pisar na bola com o pirralho e, ao mesmo tempo, com seu patrão (Pedro), já que seu emprego está por  um fio, o cara resolve aceitar a sugestão do amigo Ednelson (Hassum) e pegar um carro de uma cliente para buscar o filho. O que ele não esperava é que iria se meter numa roubada atrás da outra.

Comentários: Como já disse inúmeras vezes nos últimos meses, as comédias brasileiras, com raríssimas exceções (Os Penetras, Cine Holliúdy), já demonstram claríssimos sinais de cansaço e já passou da hora dos produtores brasileiros voltarem a investir em outros gêneros ou em roteiros bem criativos que fujam da mesmice de sempre. O ápice deste desgaste é produzir esta mesmice em 3-D. Pela novidade, do nosso primeiro nacional live action no formato, Se Puder... Dirija! tem o seu mérito. Afinal, é uma ousadia e tanto, filmar no formato, onde 99% das produções gringas filmam no convencional e dão retoque em 3-D na pós-produção. Mas, pisaram feio na bola no roteiro, que aposta numa comédia de situação bem estruturada, porém, padrão, sem nenhuma novidade e com pouquíssimas piadas realmente engraçadas. Tá bom, não serei tão chato e  carrasco, o filme é bonzinho, ligeiramente melhor do que eu realmente esperava, engraçadinho, com um final moral bonitinho e ponto final. Mas, nada que justifique utilizar o formato 3-D, que com exceção da cena inicial do aniversário do pirralho, passa despercebido em 99% do filme. 

Rick Pinheiro
Cinéfilo.


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