terça-feira, 20 de novembro de 2012

SALVO POR UMA BATALHA.

Sequência eletrizante salva último filme da Saga Crepúsculo da morgação total do filme anterior.
 
Para os fãs uma triste despedida. Para os cinéfilos que não curtem a franquia teen modinha A Saga Crepúsculo, um alívio, com o merecido descanso para os ouvidos dos gritos histéricos das aborrescentes, o fim da esculhambação com a mitologia dos vampiros e mais salas disponíveis para outros lançamentos chegarem às telonas. Com A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2, chega ao fim (ao menos por enquanto, já que rumores da série continuar nas telonas e/ou na telinha não param de pipocar na internet todos os dias. E algumas frases soltas no ar pelos personagens só reforçam que a franquia não irá encerrar tão cedo), uma franquia de um exagerado e inexplicável sucesso, que encheu o bolso dos envolvidos. Acabei de conferir o desfecho da saga de Bella, Edward, Jacob e companhia, na sala 6 do Complexo Kinoplex, mais uma vez contando com a agradabílissima companhia da minha amiga Daniela, que me ajudou a encarar os três últimos filmes da série, que nunca asssitir sem uma boa companhia feminina de lado.
 
O filme começa onde o último terminou, com Bella (Kristen Stewart, fazendo jus ao nome da personagem) acordando como vampira, tendo que aprender a lidar com sua nova realidade, principalmente, seus poderes vampirescos, enquanto o seu amigo Jacob (Taylor Lautner, ainda mais avulso e desperdiçado que no filme anterior), nutre uma paixão estranha por sua filha com Edward (Robert Pattinson), a garotinha Renesmee (Mackenzie Foy). Tudo caminhava no mais  perfeito clima de final feliz, até que a vampira dedo-duro Irina (Maggie Grace) procura o clã dos temíveis Volturi, liderados por Aro (Michael Sheen), que ao saber da existência da pirralha, resolver eliminá-la, junto com todo clã dos Cullen. Sabendo da ameaça, os Cullen se preparam para a batalha, viajando o mundo convocando vampiros, inclusive brasileiros que não são o Bento Caneiro do saudoso mestre Chico Anysio, mas, duas índias toscas, para a inevitável batalha, contando com o apoio da martilha dos fodásticos lobisomens.
 
Com um enredo fraquinho, interpretações no piloto automático, o filme só comprova que foi uma péssima ideia imitar a franquia "rival" Harry Potter (outra que, particularmente, também não agrada este blogueiro) dividindo o último livro da saga em duas produções. Repete-se a mesma morgação do filme anterior, com muito blá,blá,blá tedioso, acrescentando-se um certo humor discreto que consegue nos fazer não cochilar, pisando feio na bola  na inexistência do clima de romance entre os pombinhos da tela e da vida real, ponto alto da franquia. Mas, em compensação, e para tenta justificar o tal final épico anunciado, somos brindados com uma excelente sequência de batalha, empolgante e envolvente, que sem dúvida, é a única sequência realmente marcante da franquia. É justamente esta única sequência que não somente salva o filme de ser tão ruim quanto o anterior, mas, eleva o nível, colocando-o como o terceiro melhor da franquia (para mim, o primeiro e o terceiro Eclipse, são os melhores e os únicos que são realmente bons). Nota 7,0.
 
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
 
 
Vampiras brasileiras.
Mais esteriótipos preconceituosos do nosso país na franquia teen.
 


Nenhum comentário:

Postar um comentário