quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A ESTRELA É O COADJUVANTE.

Filmes.
A estrela é o coadjuvante.

Em via de regra, em Hollywood tudo se copia. De tempo em tempos, o cinema bebe na fonte televisiva. gerando filmes  divertidos (A Família Addams 1 e 2, As Panteras e As Panteras Detornando e mais recentemente Esquadrão Classe A), medianos (Shaft e Swat), enfadonhos (Miami Vice) e chatos (Starsk & Hutch). A fonte é inesgotável, levando para as telonas séries que fizeram sucesso. ou não nas telinhas norte-americanas, caso de O Besouro Verde.
Quando foi anunciada a adaptação de Besouro Verde, eu tive o mesmo pensamento do Capitão Nascimento, no primeiro Tropa de Elite, ao ser apresentado a "Operação Papa": "Vai dar merda!". E tinha todos os elementos para isso, pois além do fato da série adaptada ter sido um fracasso nas telinhas, o filme seria estrelado e escrito por Seth Rogen, um comediante fraquinho, que tem muito que caminhar para o estrelato. Boa parte dos fãs da série protestaram contra sua participação. Ideia mais bizarra, impossível. Mas afinal, o filme resultado foi o que eu imaginei?

Bem, antes de comentar o filme, algumas considerações sobre a série original que este filme se baseia. Nos anos 60, com o sucesso da série Batman (aquela tosca mas divertida  e saudosa série com o morcegão e o menino prodígio formando a famosa dupla dinâmica), os seus produtores, tiveram a ideia de fazer uma série com herói radiofônico dos anos 30,  Besouro Verde

Na série, Besouro tem como identidade secreta Britt Reid, um rico editor e dono do jornal "Sentinela Diária". Britt é sobrinho-neto do Cavaleiro Solitário (também conhecido no Brasil por Zorro, aquele que tem como parceiro o índio Tonto), fato este não mencionado no filme. Muitos o consideram um fora da lei, como o repórter do seu jornal, Mike Axford, que vive perseguindo o herói com matérias que distorcem a verdadeira postura do Besouro Verde. Mas o herói possui alguns aliados que sabem que ele é uma eficiente arma no combate aos malfeitores. Apenas o seu amigo promotor Frank Scanlon, sua secretária Casey e seu criado Kato, sabem da sua verdadeira identidade.

Na estreia, a série estourou. Mas foi ofuscada pelo mega-sucesso de Batman, já que eram heróis praticamente genéricos. Outro motivo do fracasso, era que, ao contrário da série estrelada pelo homem-morcego e o seu parceiro teen, o Besouro Verde não era tão divertida, o que motivou a audiência despencar. No ápice do desespero dos produtores, Besouro e o seu fiel parceiro Kato, deram as caras em alguns episódios de Batman.

Na última participação, numa cartada final para tentar manter a série do Besourão, Kato e Robin saem na porrada. Mas, para não desagradar os fãs de nenhuma das duas séries, a briga terminou empatada. Mesmo com este tosco mas histórico embate, a série do Besouro foi cancelada, após,  uma só temporada, com vinte e seis episódios, produzidos e exibidos entre 1966 e 1967.

Anos depois, a série foi reconhecida e tornou-se cult, por um simples motivo: quem interpretava Kato era ninguém menos que o saudoso mestre Bruce Lee, que na época um jovem ator promissor. Lee, com o seu inegável talento como ator e suas habilidades marciais, simplesmente roubava a cena. Foi graças a ele, que a série conseguiu completar uma temporada. Particularmente, eu nunca assistir nenhum episódio da série. Mas, tenho bastante vontade de assistir e têla em minha DVDteca, para ver e rever o mestre em ação.

 No filme, Britt Reid  é um playboyzinho, que só quer viver de farras, e com isso, batendo de frente com o seu pai. Com o falecimento deste, Reid conhece Kato, o criativo empregado de seu pai. Após uma bebedeira, e meio que sem querer, os dois salvam um casal que estava sendo atacado por uma gangue. A partir daí, os dois resolvem combater os crimes, como heróis fora-da-lei.

Apesar de  manter vários elementos da série (além da dupla de heróis, a secretária Casey e o promotor Scanlon, dão as caras, mas ao contrário do original, aparecem poucos e só descobrem a identidade secreta do herói nos últimos minutos do filme), o roteiro é fraco. O filme, não é a prometida paródia aos filmes de heróis, já que uma comédia sem graça, muito menos um filme de heróis, já que tem pouca ação e beira ao besteirol. Em relação a ação initerrputa, típica da maioiria de filmes de heróis, Besouro só decola nos últimos vinte minutos, após  muito blá, blá, blá, tentativas fustradas do protagonista ser engraçado. Como Rogen é um dos roteiristas, tudo leva a crer que ele alongou demais o filme, apenas para aparecer além do necessário.

Péssima decisão, já que Seth Rogen é fraco e totalmente sem graça, tornando o personagem antipático para o público. O egocentrismo do personagem, apesar de idêntico ao de  Tony Stark (Homem de Ferro), em O Besouro Verde chega a ser irritante e só aumenta a antipatia pelo herói. Afinal, Rogen não é nenhum  Robert Downey Jr, que é carismático e talentoso por natureza, logo, não convence como herói, muito menos como comediante. O único mérito do ator é ter perdido 14 quilos para viver o personagem, o que acabou não lhe ajudando muito, já que ele, nas pouquíssimas cenas de ação que participa, não convence.

A participação de Cameron Diaz é pequena, patética e totalmente dispensável, já que em nenhum momento se impõe e convence como mocinha do filme. Até mesmo os fãs mais apaixonados da atriz, irão torcer o nariz pela sua fraca presença neste filme, onde está totalmente perdida e sem graça. Será que estamos diante dos primeiros candidatos ao Framboesa 2012?

Em compensação, Christoph Waltz está ótimo na pele do vilão, assim como James Franco e Edward Fulong, em suas minúsculas, mas hilárias participações. 


Mas a grande atração do filme, é o músico Jay Chou, que simplesmente está perfeito como Kato. Chou, superou expectativas, e conseguiu o inesperado, ou seja, o  mesmo mérito do saudoso Bruce Lee, na série original: roubar a cena. Ele é o muito carismático, e ao contrário do protagonista, conquista o público com um personagem simpático, totalmente oposto ao protagonista.Sem dúvida, Kato é o verdadeiro herói do filme, salvando-o de um total fiasco. Como aconteceu  na série,  o coadjuvante torna-se a grande atração.

Além do carisma, Chou nos supreende pelas semelhanças físicas com Bruce Lee, nos levando a sentir saudades do astro. Lee, aliás,  é homenageado em uma das cenas, onde aparece em um dos desenhos feitos por Kato. Mais sem dúvida, a maior homenagem que o filme presta ao saudoso astro das artes marciais, é escalar um carismático ator para viver o seu inesquecível, Kato.

O 3D, apesar de ser um pouco acima da média, é desnecessário e nem influi e contribui para o filme, causando o mesmo impacto em que assistir na versão tradicional. Para que serve 3D, diante do show de interpretação de Jay Chou? Só para entrar mais dinheiro no caixa, é claro.

O Besouro Verde é um filme regular, que diverte em alguns momentos, não pelo seu protagonista, muito menos pela presença de uma estrela loira, mas pelos seus coadjuvantes e participações especiais.

É pua diversão descompromissada, que vale a pena assistir, principalmente, para conferir Kato em ação, mesmo que este personagem não seja mais interpretado pelo saudoso mestre das artes marciais, Bruce Lee, mas por um jovem tão promissor quanto ele na série original.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

Nota: Meus comentários sobre a série O Besouro Verde, foram baseados em informações retiradas do site Infantv.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

SUSTO, AÇÃO E MUITA RISADA.

Filmes.
Sustos, ação e muita risada.

Nos anos 80, um sub-gênero do terror, fez um enorme sucesso, batizado de terrir, filmes que mesclavam sustos, ação e principalmente muita comédia. Naquela época A Volta dos mortos-vivos, um remake de filmes de zumbi nos anos 60 fez um enorme sucesso. Décadas depois, no ano de 2009, o terrir com zumbis reaparece em grande estilo, no divertido Zumbilândia, filme que assistir de ontem para hoje no Cinemax.


Numa epidemia de zumbis que dizimou toda humanidade,  o jovem Columbus (interpretado pelo ótimo Jesse Eisenberg), que acima de zumbis só tem medo de, pasmen caros internautas, palhaço, sobrevive aos ataques dos mortos-vivos graças as regras que ele mesmo criou. Em sua jornada rumo a casa dos pais, com esperança de encontrá-los vivos, conhece o durão Tallahase (Woody Harrelson, impagável), e mesmo sendo totalmente opostos, unem-se para sobreviver. E as coisas só se complicam, quando surgem no caminho dos dois, as irmãs Wichita (Emma Stone, ótima) e Little Rock (Abigail Breslin, indicada ao Oscar ainda criança pelo chato Pequena Miss Sunshine), cruzam os seus caminhos e unem-se na jornada.

O filme é repleto de ação, com sustos em dosagem leve, mas na hora certa, e muito engraçado que não se leva a sério em nenhum momento. A participação especial do excelente Bill Murray é hilária. O figuraça está impagável  interpretando a si próprio. Para mim, é o ponto alto do humor do filme. Bem que Liza Minelli deveria aprender a interpretar a si própria, com o mestre Murray.

Além da pequena e marcante participação de Murray, o quarteto protagonista está ótimo, mostrando perfeito entrosamento em cena., e que estão se divertindo tanto quanto nós meros espectadores, nos conduzindo e nos fazendo torcer por sua sobrevivência.


Quem gosta de muita ação, alguns sustos e dar longas gargalhadas, encontrará em Zumbilândia um dos filmes mais divertidos produzidos nos últimos anos. Confira! Nota: 8,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.


Uma das hilárias regras de sobrevivência,
seguida à risca pelo figura Columbus, em Zumbilândia.

Se você tivesse medo de palhaços e zumbis (nesta ordem),
como reagir diante de uma palhaço-zumbi?

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

"SAI CAPETA!", EM GRANDE ESTILO.

Filmes.
"Sai capeta!", em grande estilo.

Estamos nos meados do segundo mês do ano e o meu compromisso com a sétima arte, até agora permanece. Hoje, foi a vez de assistir O Ritual, outro filme baseado em fatos reais. Ao contrário do que assistir na semana passada, não tem o 3D de James Cameron, mas em compesação é estrelado pelo igualmente genial Anthony Hopkins.

O enredo narra a história de um jovem (o esforçado Colin O' Donoghue)  que ingressa no Seminário, com o absurdo pretexto de livra-se do pai, interpretado pelo sumido Rutger Hauer, frequentemente requisitado para vilão nos anos 80. Depois de quatro, após ser ordenado diácono (na vida real, o tempo de preparação é o dobro deste apresentado no filme) e  pensando em desistir da batina, em virtude da sua falta de fé, é enviado ao Vaticano, para fazer um curso de exorcismo. Lá ele conhece o Jesuíta Pe. Lucas (Hopkins, excelente como de costume), um veterano exorcista, que irá fazê-lo questionar sobre sua fé.

Quem for esperando assistir um terror pesadão, repleto de efeitos especiais,  ao estilo O Exorcista, poderá se decepcionar um pouco. O  Ritual  é um suspense envolvente e bem mais realista, acima da média dos filmes com este tema, que traz acima de tudo a mensagem sobre fé, pois sem esta, fica difícil enfrentar tanto o encardido, como os nossos demônios pessoais (leia-se os nossos traumas, medos, receios, pecados, enfim, tudo em nós mesmo que nos atrapalha de vivermos em paz). O roteiro, tem alguns clichês do gênero, mas que não influenciam negativamente no produto final.

Hopkins como sempre está ótimo como Pe. Lucas. Assim como o 3D é a grande estrela de Santuário, em O Ritual sem dúvida é ele que segura o filme, numa interpretação sóbria e convicente, roubando a cena e ao mesmo tempo contagiando a interpretação do contido O'Donoghue, que interpreta de forma razoável o seminarista cético Michael Kovak.

Outra grande supresa do filme é a nossa conterrânea Alice Braga, em mais um papel de "coadjuvante que se destaca", desta vez na pele de uma personagem não definida no roteiro (fica a dúvida se ela é uma noviça ou uma leiga), colega de curso de exorcismo de Kovak. Sem dúvida, aos pouquinhos, de filme em filme, Alice vai firmando sua carreira em Hollywood, se saindo melhor que sua tia Sônia Braga, e quem sabe caminhando a um estrelato ícone que a portuguesa Carmem Miranda atingiu.

Em síntese, O Ritual é um ótimo filme, acima da média dos filmes do gênero. Um suspense dramático que nos ensina que, acima de tudo, neste mundo cético é preciso ter fé.


Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

Depois de enfrentar predadores alienígenas, Alice enfrenta agora o encardido.

SEM FÔLEGO EM 3D.

Filmes.
Sem fôlego em 3D.

Como já disse numa postagem anterior o meu pc deu pau, me deixando ausente do mundo virtual por uma semana. Mas a minha vida no mundo real transcorreu normalmente. Dando prosseguimento ao meu compromisso 2011 com a sétima arte, na semana passada fui conferir, na tela do Cine Maceió 1, Santuário, aventura que tem como produtor ninguém menos que o mago do cinema James Cameron. 

Apesar disso, confeso que não fui muito animado assistir este filme, já que o cartaz lembra muito O Segredo do Abismo, que para mim é o pior filme (e até agora o único), do diretor que nos presentou com obras excepcionais, principalmente tecnicamente, à exemplo dos dois primeiros Exterminador do Futuro, Aliens: o Resgate, a mega-produção brega Titanic e o aclamadíssimo Avatar.

Ainda bem que não me deixei levar pelo preconceito, pois iria perder um ótimo filme de aventura, baseado em fatos reais, que conta a  história de um grupo de pesquisadores que fica preso num sistema de cavernas subáquaticas, lutando para sobreviver. Evidente que o roteiro tem todos os clichês dos filmes do gênero. A ação acontece de forma muito rápida, não dando tempo para aprofundar os personagens. Enfim, seria mais uma aventura de luta pela vida, supostamente baseada em fatos reais, se não tivesse um diferencial: a marca do mestre James Cameron.

Apesar de não ter dirigido esta produção, que foge do seu gênero habitual, a marca de Cameron está visivelmente presente nesta produção, em especial, por ter sido filmada originalmente em 3D, ao contrário da maioria das atuais produções que são filmadas no formato original e apenas na edição recebem um tosco retoque, para vender gato por lebre ao público. Não tive o privilégio de assistir Avatar em 3D, mas Santuário compensou, e muito, toda minha ansiedade.

Em Santuário somos tranportados para dentro da ação, nos envolvendo na luta de sobrevivência dos personagens, e, sem exagero nenhum, até perdendo o fôlego em algumas situações, graças ao 3D  somada com a trilha empolgante. Sabiamente, o crítico Roberto Guerra, no site Cineclick, define: "A projeção em terceira dimensão é tão essencial a Santuário que, sem ela, temos outro filme. Um filme sem sua estrela maior. Seria como imaginar O Poderoso Chefão sem Marlon Brando, Scarface sem Al Pacino ou Tropa de Elite sem Wagner Moura.". (Disponível em: http://cinema.cineclick.uol.com.br/criticas/ficha/filme/santuario-2010/id/2651).

Em síntese, Santuário é um filme que, obrigatoriamente, tem que se assistido no cinema e em 3D, pois do contrário, será mais uma aventura, baseada em fatos reais,  feita para TV norte-americana, que sempre é exibida na atual e tosca Sessão da Tarde.  Portanto, não percam tempo, vão ao cinema e poupem o fôlego para viver uma experiência única.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

MINHAS APOSTAS PARA O TROFÉU FRAMBOESA.

Filmes.
Minhas apostas para o Troféu Framboesa.


O Framboesa vem aí, lá, lá, lá, lá... O Framboesa vem aí, lá, lá, lá, lá, lá..

É com esta tosca abertura, fazendo uma paródia mais sem graça que Os Vampiros que se mordam, que eu começo a dar os meus palpites para aqueles que, na minha opinião, merecem sair com todo glamour, típico das meninas-velhas de Sex and the City 2, da premiação do hilário Troféu Framboesa.

Se eu vou acertar ou não, só saberemos no dia da entrega deste divertido prêmio, que recompensa. os piores do ano. Haja muito sangue na veia, para tanta expectativa.

Enfim, não peguem ar com a minha lista e façam a de vocês também.

PIOR FILME.

Eclipse me supreendeu, sendo um filme acima da média da série teen modinha Crepúsculo.Caçador de Recompensa, apesar de ser estrelado pela péssima Jennifer Aniston não é lá uma obra prima, mas também não é tão ruim assim. O Último Mestre do Ar e Os Vampiros que se mordam  são os injustiçados, já que, apesar de não ser lá grandes filmes, não deveriam está na lista.  Portanto...

O MEU FRAMBOESA VAI PARA...


Na ausência de Comer, Rezar, Amar, Sex and the city 2 é o pior dos cinco indicados, e disparado, o segundo pior filme do ano passado, um empate técnico com o lixo protagonizado por Júlia Roberts, que inexplicavelmente não teve uma indicação sequer. A galera do Framboesa deve ser muito fã da eterna linda mulher para ignorar o pior filme do ano e provavelmente de sua carreira regular. Sorte do segundo filme baseado na tosca série Sex and the city, que na minha opinião, não somente levará o prêmio de pior filme, como também em outras categorias, tendo tudo para ser o grande vitorioso do Troféu Framboesa.

PIOR DIRETOR.
A indicação de Sylvester Stallone foi a maior injustiça do Framboesa deste ano e provavelmente de todos os tempos. O cara simplesmente dirigiu o melhor filme do ano passado, e de quebra, na parte técnica, fez um filme à moda antiga, com direito a explosões de verdade. Nem mesmo a implicância que o pessoal do Framboesa tem contra o eterno Rocky Balboa justifica essa injustiça. David Slade até que deu uma melhorada e sacudidade no último (até agora, infelizmente), filme da série Crepúsculo. Ele não tem culpa de ter um péssimo elenco nas mãos, como também é o caso de Michael Patrick King, que até tentou compensar a falta de talento de suas protagonistas e a porcaria do roteiro, com belas locações. Já Jason Friedberg e Aaron Seltzer não são lá grandes diretores, mas até que ofertou ao público uma paródia acima da média das atuais. Portanto...

O MEU FRAMBOESA VAI PARA...

M. NIGHT SHYAMALAN.

Já estava com o meu voto certíssimo para Michael Patrick King, diretor do péssimo Sex and the city 2. Mas após assistir O Último Mestre do Ar, e não reconhecer a marca deste talentoso diretor, mudei sem pestanejar o meu voto. Shyamalan é como Hithcock, Coppola, Spielberg, Cameron, De Palma e tanto outros geniais diretores, logo, por mais que diriga um filme fora do seu gênero habitual, precisa colocar a sua marca. Perdeu uma excelente oportunidade de entrar no cinemão blockbuster com chave de ouro.

PIOR ATOR.
O páreo foi duro nesta categoria. Dos indicados, apenas não assistir o desempenho de Jack Black em As Viagens de Gulliver, mas levando em conta os seus trabalhos anteriores, com certeza é um dos mais fortes candidatos. Taylor Lautner pagou um micão numa curta participação em Idas e Vindas do Amor e sua indicação por Eclipse é injustissima, já que o cara, desde do primeiro filme, é o único que se salva do péssimo elenco da série teen. Já Gerard Butler e Ashton Kutcher estão colhendo os frutos das péssimas escolhas, passando uma imagem que só fazem filmes por dinheiro e deixaram no passado, seus respectivos talentos que um dia demonstraram ter. Sendo assim...

O MEU FRAMBOESA VAI PARA...

ROBERT PATTINSON

Algumas amigas e colegas dizem que eu tenho inveja de Robert Pattinson. Mas as mesma não conseguiram me dar sequer uma desculpa esfarrapada por não haver diferença entre o Edward da série modinha e o rebelde traumatizado de Lembranças. O fato é que não existe nenhuma.. Robert Pattinson é mais um ídolo teen, sem talento nenhum, que só terá carreira enquanto a série modinha estiver no ar. Com o fim da saga Crepúsculo, será o fim de sua carreira. Quem for vivo, verá...

PIOR ATRIZ

A categoria mais difícil. Todas mereceram a indicação, pois simplesmente são péssimas atrizes. Praticamente um lixão da interpretação feminina, um empate técnico entre todas. Mas como temos que escolher a pior, então...

O MEU FRAMBOESA VAI PARA...
KRISTIN DAVIS, KIM CATTRALL,
SARAH JESSICA PARKER E CYNTHIA NIXON.

Pô, sacanagem! Quatro unidas contra quatro solistas não tem como, né? Uma prova viva que a união faz a força, até mesmo na falta de talento.

PIOR ATRIZ COADJUVANTE.




Vamos lá: Não vi Cher, mas com certeza é  uma das mais forte candidata, já que sempre foi péssima, sem nenhuma expressão facial . Não pude avaliar a interpretação da pequena Nicola Peltz por assistir a versão dublada de O Último Mestre do Ar. Jéssica Alba é esforçada, nunca foi lá uma grande atriz, e só piora por está totalmente perdida em Idas e Vindas do Amor e Entrando numa fria maior ainda com a família (não assistir os outros dois filmes que ela foi indicada). Barbra Streisand era a minha candidata absoluta, por sua descartável participação em Entrando numa fria maior ainda com a família, até que surge, a pior das piores. Portanto, indiscutivelmente...

O MEU FRAMBOESA VAI PARA...

LIZA MINNELLI. 

Tudo bem que a veterana atriz nunca foi lá uma grande atriz, mas em Sex and the city 2, ela se supera, com a proeza de não conseguir interpretar a si mesma, algo que muitos travestis no mundo inteiro fazem melhor do que ela própria. Como se não fosse o ápice do absurdo, ela ainda assassina um dos maiores sucessos da Beyonce, numa desafinada musical que faria corar de vergonha Sylvester Stallone cantando no tosco, e graças a Deus esquecido, Rhinesthone: Um Brilho na Noite. Podem ter derrubado o ditador do Egito, mas o Framboesa da múmia Liza Minnelli ninguém tira.

PIOR ATOR COADJUVANTE.
Outra categoria que me deu dor de cabeça na hora da escolha. Com exceção do Rob Schneider, que apesar de não ter visto Gente Grande, sempre achei  um bom comediante, os demais são ruins demais. Mesmo tendo assistido Missão Quase Impossível, não lembro da interpretação de Billy Ray Cyrus, muito menos de George Lopez, o que implica dizer que não foram lá grandes atuações. Dev Patel não pude avaliar por assistir a versão dublada, mas as expressões faciais não me agradaram, o que me fez deduzir ser justa a indicação.  Logo, por eliminação...

O MEU FRAMBOESA VAI PARA...

JACKSON RATHBONE

Convenhamos que toda a família de Edward, da série Crepúsculo, merecem um framboesa pelo conjunto da obra de sulas péssimas interpretações. Ser vampiro não significa não possui nenhuma expressão facial, mas eles provam o contrário. Rathbone é um excelente representante da família para, junto com Pattinson, receber o Framboesa.

PIOR USO DE 3D
Se estamos vivendo o ápice do 3D, ao mesmo tempo o seu péssimo uso. Convenhamos que mais um filme da série Jogos Mortais e uma apresentação de ballet, são total desperdiço do recurso. E o pior vem por aí, já que em algumas semanas estreia no formato Never say Never, o filme de Justin Bieber. Apesar do páreo duro nesta categoria, só assistir um desses "me engana em 3D, que meu bolso gosta!". Sendo assim...

O MEU FRAMBOESA VAI PARA...

FÚRIA DE TITÃS.

O filme não é totalmente ruim. Mas pelo fato de ser o único na lista a me fazer gastar tempo e mais de R$ 30,00 (ingresso, transporte, lanche), vai receber o meu framboesa.

PIOR CASAL EM CENA / PIOR ELENCO.
Apesar de ser outro páreo duro, o meu candidato consegue ser pior que todos os demais juntos. Sem muitas conversa...

O MEU FRAMBOESA VAI PARA...

Ninguém se salva neste péssimo filme. Todos foram contagiados, não somente pela moda, mas pela falta de talento das protagonistas e da Múmia Minelli. Os dois filmes, como também toda série televisiva devem ser banidos da universo. Totalmente lixo não reciclável.

PIOR ROTEIRO.
A briga acirrada desta categoria ficou entre o roteiro tudo explicadinho exaustivamente de O Último Mestre do Ar, e cada palavra, cada cena do grande vencedor, indiscutivelmente o pior roteiro de todos o indicados.

O MEU FRAMBOESA VAI PARA...


O filme começa com uma das protagonistas resumindo como estas quatro tontas se conheceram, passando por casamento gay, crises conjugais e familiares, viagem a um país muçulmano, taras da mais fogosas destas velhas toscas e expulsão das quatro do tal país, de forma tosca e sem nexo. Enfim, uma comédia que não faz rir. Preciso comentar mais?

PIOR SEQUÊNCIA, REMAKE, PREQUEL OU DERIVADO.
Outra categoria que tem campeão disparado e isolado. Nem vou me dar o trabalho de comentar. Portanto...

O MEU FRAMBOESA VAI PARA...


O que dizer de um filme, baseado numa série televisiva que jamais deveria ter sido feita? Entendem, o porquê de Sex and the City 2 ser o campeão absoluto nesta categoria?

Missão cumprida. Agora é só torcer pelos meus palpites sejam premiados com o Framboesa.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.