MERECIDAMENTE, UM DOS PIORES FILMES.

Filmes.

Merecidamente um dos piores filmes.

Dando continuidade a minha tosca e torturante maratona, no final da tarde de ontem foi a vez de encarar aquele que para mim, até agora, é o pior filme desta minha loucura cinematográfica. O filme em questão é Sex and the City 2, com justíssimas sete indicações ao Framboesa: pior filme, pior diretor, atriz para o quarteto de protaogonistas, atriz coadjuvante para Liza Minelli, casal em cena/pior elenco, roteiro e sequência, remake, prequel ou derivado.

A trama é mais banal possível, que nem merece eu gastar meu tempo narrando. Nunca tinha assistido a nenhum episódio da finada série, mas graças ao nosso Bom Deus, não perdi nada, já que, por este filme, só confirmei que a franquia Sex and the City é uma porcaria: sem graça, com personagens chatérrimos e péssimas protagonistas, sem química e borçais, com trama supeficial. Nem mesmo a personagem que tinha tudo para roubar a cena, a insaciável sexualmente Samantha, consegue agradar. Incrível como esta merda chegou a espantosa seis temporadas, com bastante sucesso e prêmios. Sex and the City, simplesmente é o pior dos piores que já apareceu na TV, e agora, infelizmente, no cinema norte-americano.

Sobre o segundo filme, e tomara Deus, o último, nada funciona. As protagonistas não convencem como melhores amigas, possivelmente, por  na vida real elas não se aturarem de tanta vaidade que deve reinar ali. Os coadjuvantes também são péssimos, a trama, que poderia que tem uma premissa interessante, torna-se tediosa e cansativa, se arrastando pelas absurdas quase  duas horas e meia de filme, não empolgando em momento nenhum, e só me arrancou um tímida risada a sequência da babá gostosona das filhas de uma das protagonistas.

As participações especiais da veterana e péssima atriz Liza Minelli e da também péssima atriz, mas da nova geração, Miley Cyrus são patéticas e não contribuir em nada para a trama, um micão total para as duas.  Pelo menos esta última entra muda e sai calada, fazendo a si própria, e embelezando o filme, repleto de múmas que querem a todo custo serem mocinhas. Já a participação de Minelli, que é tão péssima que não consegue nem fazer a si própria, foi um desastre total, chegando ao cúmulo do absurdo de cantar, horrivelmente um sucesso da gatíssima Beyonce, que deveria processar os produtores do filme por total desrespeito a uma das músicas mais dançantes e contagiantes da sua carreira. 

Pior do que o assassinato musical cometido por Minelli, só mesmo a péssima e patética cantoria do quarteto de protagonistas, num karaokê.. Uma tortura tão forte aos ouvidos que tive que usar a tecla fast foward do meu aparelho para não passar mal. Esta sem dúvida foi a grande vantagem de assistir este lixo saído direto da televisão para as telonas. O filme é tão ruim que nem  recomendo como sonífero, pois pode causar pesadelos.

Em síntese, com a injustíssima não indicação de Comer, Rezar, Amar,  Sex and the City 2, sem sombra de dúvida, é o favorito a  todas as categorias do Framboesa, pois merecidamente, merece ser indicado aos piores do ano passado. Digo de coração que perdi preciosos 146 minutos assistindo esta merda.

Conselho de amigo: se você tem bom senso e, como eu, não gosta desta porcaria, fuja deste filme ao encontrá-lo na prateleira da sua locadora. Mas se você é fã e curte este lixo, paciência! Afinal, gosto não se discute. Desgosto e loucura muito menos.

Rick Pinheiro.

Cinéfilo, sobrevivente de tediosos 146 minutos de Sex and the City 2.

Colírio para os olhos: a lindíssima Miley Cyrus,
na melhor perfomance da sua carreira: Entrou muda e saiu calada.
Devia fazer isso com mais frequência.

Outro atrativo aos olhos são locações no Oriente Médio.

Deviam ter aproveitado e deixado no deserto todas as cópias,

de todas as temporadas, e dos dois filmes Sex and the City.

Falando em deserto...

Beyonce processe a Múmia Liza Minelli.