domingo, 25 de agosto de 2024

A ZICA CONTINUA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

O Corvo (The Crow).
Produção britânica, francesa e estadunidense de 2024.

Direção: Rupert Sanders.

Elenco: Bill Skarsgård, FKA Twigs, Sami Bouajila, Josette Simon, Laura Birn, Danny Huston, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 7 do complexo Cinesystem Maceió em 25 de agosto de 2024.

Sinopse
: Nova adaptação da série de HQs criada por James O'Barr. Cumprindo suas respectivas penas num centro de reabilitação, Eric (Skarsgård) e Shelly (Twigs) se conhecem e se apaixonam perdidamente. Após fugirem do local, eles passam a viver uma linda história de amor, que acaba durando pouco quando eles são brutalmente assassinados. Eric acaba sendo revivido e parte com tudo para mandar para a terra do pé junto os empata fatais.

Comentários
: Por mais que alguém seja um cético em relações a maldições hollywoodianas, impossível não acreditar que a franquia O Corvo não seja zicada. Iniciada há trinta anos com o único filme realmente bom, mas marcado para sempre pela tragédia da morte nas filmagens do seu protagonista, a franquia foi só ladeira abaixo com três péssimos filmes e uma série de TV, que não posso afirmar nada sobre ela por não ter assistido, mas, que teve apenas uma única temporada. Desde então, a franquia passou por um hiato, até que um belo dia, alguém anunciou que um reboot seria feito. A brincadeirinha é que foram dezesseis anos para que os personagens criados por James O'Barr retornassem às telonas, num projeto que passou pelas mãos de vários diretores, e que envolveram por algum tempo astros como Bradley Cooper e Jason Momoa. Enfim, finalmente o filme chega ao cinema, e com ele a confirmação: a zica continua.

Mesmo que malhado impiedosamente por milhares de pessoas desde que as primeiras imagens foram divulgadas, eu até que dei um crédito de confiança ao filme dirigido por Rupert Sanders e estrelado pelo astro em ascensão Bill Skarsgård. Quebrei a cara, já que o reboot é tão desnecessário e fraco quanto as sequências do original trintão. Se por um lado é superior a estes no quesito estética e por caprichar no gore, por outro, o péssimo roteiro repleto de conveniências, facilitações, furos, e que traz uma trama insossa, acaba estragando tudo e entregando um filme tão ruim, que na sessão que estava, pelo menos umas oito pessoas foram embora no meio da exibição. Infelizmente, mais um vez uma boa oportunidade assassinada friamente, sem chances de ser revivida por um corvo mágico. 
CotaçãoNota: 2,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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