= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Produção estadunidense de 2022.
Direção: Damien Leone.
Elenco: Lauren LaVera, Elliott Fullam, Sarah Voigt, Kailey Hyman, Jenna Kanell, Catherine Corcoran, Samantha Scaffidi, Katie Maguire, Chris Jericho, David Howard Thornton, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Cinesystem Maceió em 30 de dezembro de 2022.
Sinopse: Sequência de Aterrorizante. Um ano após os brutais assassinatos cometidos pelo psicótico e perverso Art, o Palhaço (Thornton), ele retorna a vida e passa a promover um banho de sangue. Misteriosamente, ele está de olho num casal de irmãos (LaVera e Fullam), que têm uma obscura relação com ele.
Comentários: No apagar das luzes de 2022, o último grande lançamento nos cinemas é este slasher que vem dando o que falar em terras gringas, até mesmo promovendo desmaio no público. E chega até ser compreensível, já que o diretor e roteirista Damien Leone, e sua equipe técnica competente deixa e rola na violência gráfica, a ponto de exagerar consideravelmente na dose, que só perde mesmo para a extensa duração de mais de duas horas de projeção, incluindo até uma cena na primeira metade dos créditos finais. Não assisti os curtas, muito menos o primeiro longa, onde o diretor Damien Leone apresente sua criação. Mas, sinceramente, por este segundo filme, não o acho o grande gênio inovador que alguns críticos estão elogiando. Muito pelo contrário, acho um tremendo picareta, já que o seu Art, o Palhaço até tem uma boa caracterização, mas é uma mistureba do silêncio brutal de Jason com o sarcasmo cínico de um Freddy Krueger. Assim como este, a caracterização somada com a ótima atuação de David Howard Thornton, já colocaram Art com méritos na lista dos vilões mais icônicos da sétima arte.
Claramente fazendo uma homenagem aos clássicos slashers oitentistas, o filme pega bem pesado no gore, algo que acaba provocando gargalhadas ao invés de assustar de tão absurdas que são as sequências brutais com Art deitando e rolando na perversidade. Mas de nada adianta uma parte técnica competentíssima, se o roteiro é uma droga, com uma trama consideravelmente exagerada, com furos e conveniências que realmente ofendem o expectador com no mínimo dois neurônios. E o esticamento da duração só evidencia esses problemas, chegando até provocar bocejos em alguns momentos, mesmo que o filme tenha um ritmo frenético. Mesmo com a parte técnica impecável, o roteiro fraco acaba minando a produção.
De fato Terrifier 2 (ainda bem que não mantiveram o tosco título dado por aqui ao primeiro longa) é um daqueles filmes que de tão ruins acabam sendo bons e divertindo, mas, neste caso, até certo ponto, já que o exagero na duração acaba nos deixando com ranço do vilão, que acaba sendo chato pra caralho ao invés de ganhar a nossa empatia (tanto que até fez eu perder o interesse de ver o primeiro filme). Damien Leone declarou que gostaria de um crossover de Art com Freddy Krueger. Mas, seria melhor com John Wick e o Rambo, que ao menos nos divertiram e lavavam a nossa alma com a surra dada a um personagem tão antipático. Cotação: / Nota: 4,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.