segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

VOLTAS EM PANDORA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Avatar: O Caminho da Água 
(Avatar: The Way of Water).
Produção estadunidense de 2022.

Direção: James Cameron.

Elenco: Zoe Saldaña, Sam Worthington, Sigourney Weaver, Stephen Lang, Cliff Curtis, Joel David Moore, CCH Pounder, Edie Falco, Brendan Cowell, Jemaine Clement, Jamie Flatters, Kate Wislet, Britain Dalton, Trinity Jo-Li Bliss, Jack Champion, Bailey Bass, Filip Geijo, Duane Evans Jr., Giovani Ribisi, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Cinesystem Maceió em 18 de dezembro de 2022.

Sinopse
: Sequência de Avatar. Anos após os eventos mostrados no filme original, Jake (Worthington) está de boa em Na'Vi, liderando alguns ataques aos poucos humanos que ainda estão explorando Pandora, e principalmente curtindo sua família, ao lado da sua amada (Saldaña). Mas, quando uma antiga ameaça ressurge com sangue nos olhos, eles precisam unir forças para enfrentá-la.

Comentários
: Antes de falar do filme propriamente dito, quero deixar registrado para a posterioridade o meu protesto contra as grandes redes de cinemas que atuam aqui em Maceió, Cinesystem e Kinoplex (nem cito o Centerplex, que há anos já joguei a toalha por ser tornar a casa dos filmes dublados na capital alagoana), por não disponibilizarem nas suas respectivas salas mais bem equipadas em pelo menos uma sessão o tão aguardado filme legendado e em 3D. Como se isso não bastasse, a primeira o disponibilizou nessa configuração apenas na caríssima sala VIP, enquanto que o Kino disponibilizou apenas uma única sessão, no incomodo horário para nós e os funcionários das 21:40, uma absurdo enorme já que estamos falando de um filme com uma duração de três horas e alguns minutos. Um vergonhoso e total desrespeito a parcela do público que, mesmo sendo pequena, merece também uma consideração por parte destes exibidores. Feito o devido repúdio, vamos ao que realmente interessa.

É inegável que James Cameron não precisa provar nada a ninguém. Gostando ou não do cara, o fato é que ele é um dos grandes mestres da sétima arte, e se quisesse, poderia se aposentar imediatamente, pois já nos legou grandes obras. Mas, o cara é incansável, e fez de Avatar, sua menina dos olhos, afinal, sinceramente, acredito que pouquíssimas realmente queriam uma continuação do campeão absoluto de bilheterias de história do cinema, exceto, obviamente, os produtores. E mergulhando de cabeça, o cara quer entregar para nós mais quatro filmes deste interessante mundo criado com maestria. O primeiro acaba de chegar, e Cameron cumpre direitinho o que prometeu, no quesito da parte técnica. Mais uma vez ele revoluciona na parte técnica e nos proporciona uma experiência ímpar, daquelas que obrigatoriamente precisamos vivenciar na maior e mais bem equipada sala de cinema, o que me deixa mais emputecido pelo descaso das salas exibidoras da minha cidade citadas no parágrafo acima. Nesse quesito, Avatar 2 como está sendo chamado popularmente supera infinitamente o original, algo que não é desmérito deste, já que a diferença de treze anos entre os dois, justifica a considerável evolução tecnológica.

O grande problema do novo filme, sem sombra de dúvida, acaba sendo o roteiro. E não estou falando da trama simples e com clichês, que inclusive, funcionam bem. Muito menos de trazer de voltar Sigourney Weaver e Stephen Lang, cujo os personagens morreram no original, pois, ambos os atores estão de volta de forma criativa e bem justificada, simples e direta. O grande problema está justamente nas voltas que a trama dar. Para preencher a absurda e desnecessária longa duração, repetem exaustivamente os momentos contemplativos e algumas situações, que bem que poderiam ter ficado na sala de edição. Se pelo menos isso tivesse ocorrido, e Cameron tivesse entregue um filme com no mínimo meia hora a menos, o resultado com certeza seria bem melhor.

Enfim, por mais que deixe em nós a sensação de uma extensa introdução para o futuro da franquia, Avatar: O Caminho da Água é um filme cativante, envolvente e que na parte técnica, justifica cada centavo do seu orçamento, atualmente, o maior da história da sétima arte. Resta-nos ficar na torcida que o filme bombe nas bilheterias, garantindo que suas continuações rolem (o terceiro filme praticamente está pronto por ter sido rodado com este), e que Cameron e sua equipe de roteiristas tenham o mesmo requinte de cuidado que têm com a parte técnica. CotaçãoNota: 7,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.



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