quarta-feira, 28 de agosto de 2019

RECORDAR É REVER: ERA UMA VEZ NO OESTE.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Era uma Vez no Oeste (C'era una Volta il West - título original italiano / Once Upon a Time in the West - título original internacional).
Produção italiana, estadunidense e espanhola de 1968.

Direção: Sergio Leone.

Elenco: Claudia Cardinale, Henry Fonda, Jason Robards, Charles Bronson, Gabrielle Ferzetti, Paolo Stoppa, Woody Strode, Jack Elam, Keenan Wynn, Frank Wolff, Lionel Stander, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e online (Telecine Play).
Sinopse: Jill McBain (Cardinale) é uma jovem que vai a uma minúscula cidadezinha no Oeste estadunidense para juntar os trapos com um pequeno proprietário de terra local (Wolff). Mas, ao chegar lá, descobre que ele e seus filhos foram brutalmente assassinados pela gangue do frio pistoleiro Frank (Fonda), a mando de um magnata local ferrovário (Ferzetti), que de olho nas terras, só queria dar um susto na família. O que ele não esperava era que a jovem viúva iria ficar por lá, tomando conta da pequena propriedade. Jill acaba contando com as ajudas inesperadas de Cheyenne (Robards), um bandido foragido que cuja a chacina lhe foi imputada injustamente, e de um misterioso pistoleiro fodão, apelidado de Harmônica (Bronson) por não largar de sua gaita, que tem contas a acertar com Frank.

Comentários: Existem raríssimos filmes que conseguem agradar gregos e troianos, ou seja, crítica e cinéfilos de todos os gostos. O clássico Era uma Vez no Oeste é uma dessas joias raríssimas. Dirigido com perfeição pelo saudoso mestre Sergio Leone, temos aqui um filmaço com um excelente roteiro, escrito por Leone e por ninguém menos que os também mestres Dario Argento e o saudoso Bernardo Bertolucci, que traz uma trama muito bem desenvolvida, que ganha forças tanto pela direção primorosa como pelas grandes atuações (apesar de todo elenco está excelente, para mim, um destaque especial para o saudoso Charles Bronson com personagem mais fodão e memorável de sua carreira, que curiosamente foi oferecido antes a Clint Eastwood).

Repleto de sequências antológicas e inesquecíveis, a cereja do bolo fica por conta da excepcional trilha composta e conduzida pelo mestre Ennio Morricone, que não apenas é a melhor de sua carreira mas figura entre as melhores de toda história de cinema. Enfim, simplesmente uma obra-prima da sétima arte, e como tal, para ser vista e revista infinitas vezes sem envelhecer um só segundo. Cotação / Nota: 10,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.


Nenhum comentário:

Postar um comentário