segunda-feira, 28 de novembro de 2016

SORRIA, VOCÊ ESTÁ SENDO FILMADO!

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Snowden - Herói ou Traidor. (Snowden).
Produção estadunidense, alemã e francesa de 2016.

Direção: Oliver Stone.

Elenco: Joseph Gordon-Levitt, Shailane Woodley, Melissa Leo, Zachary Quinto, Rhys Ifan, Tom Wilkinson, Timothy Oyphant, Scott Eastwoo, Nicolas Cage, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Cinesystem Maceió em 28 de novembro de 2016.

Cotação

Nota: 7,0.  

Sinopse: Baseado em fatos. O filme gira em torno da figura controversa de Edward Snowden (Gordon-Levitt), ex-agente da C.I.A. e da N.S.A. que em 2013, procurou repórteres do jornal The Guardian,  chutou o pau da barraca e colocou a boca no trombone, denunciando um polêmico esquema de vigilância do Governo Estadunidense, que não somente espiona potenciais inimigos do país, mas, todo cidadão comum de qualquer país do mundo.

Comentários: Se tem um cara que não tem medo e é fera em meter o dedo nas feridas dos Estados Unidos é o mestre Oliver Stone. Platoon, JFK - A Pergunta que Não Quer Calar são bons exemplos disso. Mas, praticamente na mesma proporção, o mestre Stone pisa na bola fazendo filmes totalmente inferior ao seu inegável talento como por exemplo As Torres Gêmeas, um filminho bacaninha que aparenta ter sido dirigido por qualquer ilustre desconhecido menos por Stone, e o malhadíssimo por todos os lados Alexandre. Seu novo trabalho, Snowden - Herói ou Traidor fica no meio do caminho. Não chega ser uma bomba, mas, também não chega a ser um filme com Stone metendo dedo na ferida (no máximo, apenas colocando um merthiolate de hoje em dia que não arde porra nenhuma e ainda assoprando). Isso porque o roteiro não passa de um costumeira cinebiografia que romanceia demais os fatos, enaltecendo a figura do cinebiografado, respondendo de cara em que lado da pergunta do desnecessário sub-título tupiniquim o filme assume. Em síntese, um interessante filme, que não está à altura do mestre Stone, mas, pelo menos é competente, prende a atenção, graças principalmente a boa atuação de um elenco talentoso (destaque para Joseph Gordon-Levitt, que manda muito bem com um atuação sóbria) e nos faz ficar grilado que todos nós somos participantes involuntários de um Big Brother da vida real. Ah, e saia devagarzinho do cinema, pois durante a primeira metade dos créditos finais vai mostrando alguns fatos ocorridos após o verdadeiro Snowden jogar a merda no ventilador.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 

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