segunda-feira, 21 de novembro de 2016

LEVANDO GATO MORTO POR KÉFERA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

O Amor de Catarina.
Produção brasileira de 2016.

Direção: Gil Baroni.

Elenco: Greice Barros, Kéfera Buchmann, Ciliane Vendruscolo, Claudete Pereira Jorge, Maicon Santini, Tiphany Schepanski, Rodrigo Ferrarini, Luiz Bertazzo, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Kinoplex Maceió em 21 de novembro de 2016.

Cotação

Nota: 4,0.  

Sinopse: A dona de casa Rose (Barros), não tem a vida, nem a família que ela sempre idealizou. Mal amada pelo marido (Bertazzo), que a enche de gaia, e desprezada pela filha adolescente (Schepanski), sua única alegria na vida, é o momento em que tem conversas saudosistas com sua melhor amiga, Dolores (Vendruscolo), e quando param diante da televisão para acompanhar a telenovela O Amor de Catarina, cuja a protagonista, Catarina (Buchmann), é uma mulher determinada.

Comentários: Depois de Bruno Mazzeo, Fábio Porchat e Paulo Gustavo, nosso cinema nacional tem mais um arroz de festa: a youtuber Kéfera, que apesar de não ser a protagonista aqui, marca presença nesse filme com elenco de ilustres desconhecidos, que aposto que sequer chegaria aos cinemas se não fosse a ilustre presença da celebridade da grande rede cultuadíssima dos aborrescentes. A picaretagem aqui é tão grande que não encontramos na grande rede uma imagem com cenas do filme que não seja com a lindinha, o que acaba desvalorizando e desrespeitando os demais membros do elenco, atores de verdade desconhecidos, que buscam um lugar ao sol. Mas, parece que a notícia se espalhou que esse filme é uma arapuca, pelo menos na sessão que estava, com meia dúzia de pessoas, nenhuma delas adolescentes. A moça aparece pouquíssimo, e nos créditos finais, descobrimos que é o primeiro trabalho dela. Se pelo menos o filme fosse bom, mas, o problema aqui vai além da picaretagem de vender gato por lebre. Com um roteiro ruim, mal desenvolvido, o resultado é um filminho morgadão, chatinho, que não se define sequer como gênero. Não chega ser a bomba que a crítica vem massacrando, já que tem alguns pouquíssimos momentos legaizinhos, e por não ir com muita ansiedade, até aceitei, algo que praticamente toda meia-dúzia que estava na sessão comigo, não esconderam a sua frustração de gastarem tempo e dinheiro com esse filminho (três senhores saíram antes mesmo do filme chegar ao clímax). É um daqueles casos de um filme que de tão ruim, provoca em alguns momentos constrangedoras e tímidas gargalhadas. Não recomendo nem mesmo para o fã mais apaixonado e fiel da Kéfera, que ao invés de cair nessa arapuca, sugiro que fique assistindo os vídeos dela ou espere seus próximos trabalhos nas telonas.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 

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