domingo, 13 de novembro de 2016

MILICO ARGENTINO E ALEMÃO REAL QUE QUASE MUDAVA A HISTÓRIA EM SESSÃO DUPLA DE CINEMA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

Kóblic (Kóblic).
Produção argentina e espanhola de 2016.

Direção: Sebastián Borensztein.

Elenco: Ricardo Darín, Imma Cuesta, Oscar Martinez,  entre outros.

Blogueiro assistiu na sala Elinaldo Barros do Centro Cultural Arte Pajuçara em 13 de novembro de 2016.

Cotação

Nota: 7,5.  

Sinopse: A trama se passa na época da ditadura militar Argentina nos anos 1970 e gira em torno de Tomás Kóblic (Darín), capitão das Forças Armadas, que participava de operações aéreas chamada "voos da morte", onde pessoas consideradas subversivas eram arremessados de aviões ao mar. Abalado com tudo isso, antes mesmo de se aposentar, Kóblic chuta o pau da barraca, deserta e vai se refugiar numa cidadezinha no feofó argentino para tentar uma vida normal. Lá, ele acaba conhecendo e se apaixonando pela belíssima Nancy (Cuesta). Porém, Velarde (Martinez), cisma com a cara de Kóblic e resolve investigar quem realmente ele é.

Comentários: Admito! Sou um daqueles brasileiros que tem um pouquinho de preconceito com os nossos hermanos argentinos. Aliás, na verdade não é preconceito, mas, porque realmente Maradona, Messi e tanto outros craques da bola ou artistas argentinos não me chamam atenção, e para mim, nem fede, nem cheira, apesar dos inegáveis talentos individuais no ramo em que atuam e de tanta bajulação em torno deles. Mas desde que assistir Tese Sobre um Homicídio que passei a conhecer e admirar o trabalho do ator argentino Ricardo Darín, e sempre que vejo seu nome anunciado num filme eu trato logo de assistir. Caso deste Kóblic, que sequer sabia que existia, mas, tão logo vi na última sexta-feira o nome do ator estampado no cartaz tratei logo de assistir. O filme tem uma premissa interessante, com um bom roteiro, que Darín tira de letra numa boa atuação. O resultado final é um filme policial competente, bem acima da média, que merece ser descoberto.


13 Minutos (Elser).
Produção alemã de 2015.


Direção: Oliver Hirschbiegel.

Elenco: Christian Friedel, Katharina Schüttler, Burghart Klaußner, Johann von Bülow, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala Elinaldo Barros do Centro Cultural Arte Pajuçara em 13 de novembro de 2016.

Cotação

Nota: 7,0.  

Sinopse: Cinebiografia de Georg Elser (Friedel), cidadão alemão comum, sem filiação partidária, que poderia ter entrado para a história, e por tabela, teria evitado a Segunda Guerra Mundial. Isso porque no dia 08 de novembro de 1939, Elser colocou um bomba num púlpito onde Adolf Hitler iria fazer um discurso em Munique, e o plano de Elser foi por água a baixo, justamente porque o monstro megalomaníaco filho de puta saiu do local treze minutos mais cedo do que planejado.

Comentários: Outro filme da sessão dupla que me despertou atenção por um nome envolvido, no caso aqui, um pouquinho antes do seu lançamento e  por, curiosamente, pelo  anuncio que o filme é dirigido pelo mesmo cara que simplesmente dirigiu o filmaço A Queda! - As últimas Horas de Hitlero ilustre desconhecido pela maioria de nós, cinéfilos com gostos bem simples, o alemão Oliver Hirschbiegel. De volta a narrar um fato que envolve Hitler, no caso aqui, um mero figurante, o diretor nos traz um filme interessante, com um roteiro bem desenvolvido, que prende e envolve a nossa atenção do começo ao fim. Não chega a ser tão bom quanto o filme mais conhecido do diretor, mas, também não compromete e cumpre direitinho sua função de contar uma história de um ilustre desconhecido que poderia ter mudado a história da humanidade.



Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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