quarta-feira, 6 de maio de 2015

ROBÔ SENTIMENTAL E CASAL ENCRENCADO EM SESSÃO DUPLA DE CINEMA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

Chappie (Chappie).
Produção estadunidense e mexicana de 2015.

Direção: Neill Blomkamp.

Elenco: Shartlo Copley, Dev Patel, Hugh Jackman, Sigourney Weaver, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 06 do complexo Cinesystem Maceió em 21 de abril de 2015.

Cotação

Nota: 8,0.  

Sinopse: Para coibir a violência extrema, o governo sul-africano coloca robôs-policiais para acabar com a festa da bandidagem. Algo que faz enriquece uma empresa de armamento presidido por Michelle Bradley (Weaver). Os robôs cana foram criados pelo jovem nerd Deon (Patel), o que desperta o recalque do veterano Vincent (Jackman), que anda puto porque não consegue emplacar o seu projeto. Incansável, Deon cria um software que reproduz sentimentos humanos nos robôs, mas, Michelle barra a utilização do mesmo. Teimoso , Deon desobedece e utiliza o programa num robô policial recém-abatido chamado Chappie (Copley). Mas, nem pode curtir sua criação, já que Deon é raptado por bandidos, que adota o robô. Prato cheio para Vincent, que ver na situação de um robô nas ruas com sentimentos, a chance de embasar o colega e finalmente desencalhar sua criação.

Comentários: Com o interessantíssimo Distrito 9, o diretor sul-africano Neil Blomkamp ganhou destaque. De forma criativa, o cara faz uma crítica social numa ficção científica. Com menos intensidade criativa, mas sem deixar de nos presentear com uma ótima ficção, o cara repete a dose no recente Elysium, filme que despertou o interesse do público brasileiro pela participação do nosso Wagner Moura. Em Chappie claramente parece que a fonte criativa de Blomkamp secou. Não que o filme seja ruim. Muito pelo contrário, tem um ótimo roteiro, boas atuações e envolve e prende a nossa atenção do começo ao fim. Mas, o filme limita-se apenas a ação e a crítica social, tão forte nos outros trabalhos do diretor, praticamente é inexistente. Enfim, mesmo sendo uma ficção científica acima da média, serve de sinal de alerta para Blomkamp tomar vergonha na cara e repensar sua carreira, buscando um novo direcionamento.



Risco Imediato (Good People).
Produção britânica, estadunidense, sueca e dinamarquesa de 2014.

Direção: Henrik Ruben Genz.

Elenco: James Franco, Kate Hudson, Tom Wilkinson, Omar Sy, Anna Friel, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 8 do complexo Cinesystem Maceió em 21 de abril de 2015.

Cotação

Nota: 4,0.  

Sinopse: Tom (Franco) e Anna (Hudson) é um jovem casal estadunidense que reside em Londres. Na pindaíba, o casal está prestes a perder a casa, e voltar aos Estados Unidos com uma mão na frente e outra atrás. A esperança aparece de forma macabra quando encontram o inquilino do quarto de baixo que os pombinhos alugaram aparece morto e eles encontram uma bolada dentro de uma mala. Mesmo com Anna discordando, Tom resolve segurar a grana. O que eles não sabe é que o recém-defunto já tinha roubado a grana de perigosos mafiosos, que vão atrás da grana e tocar terror nos pombinhos abestalhados. 

Comentários: Estamos tão mal acostumados em ver James Franco como escada nos filmes em parceria com Seth Rogen, que chegamos esquecer que o cara é um ótimo ator, inclusive indicado ao Oscar por sua atuação em 127 Horas. O problema é que parece que o eterno Harry Osborn da trilogia original do cabeça de teia faz questão que isso acontece fazendo escolhas tão ruins como atuar nessa bomba, ao lado de outra ex-promissora atriz que ficou só na promessa, Kate Hudson. Risco Imediato tem um péssimo roteiro repleto de clichês e que ainda traz um casal de protagonistas tão anta que em alguns momentos cria em nós mais antipatia do que raiva. Em síntese, um filminho B, que poderia ter sido lançado diretamente em home vídeo, que nem fede, nem cheira e infinitamente inferior ao inegável talento de todos os envolvidos.



Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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