domingo, 7 de setembro de 2014

RECORDAR É REVER: INDEPENDÊNCIA OU MORTE.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

Independência ou Morte.
Produção brasileira de 1972.

Direção: Carlos Coimbra.

Elenco: Tarcísio Meira, Glória Menezes, Dionísio Azevedo, Kate Hansen, Manuel de Nóbrega, Heloísa Helena, Emiliano Queiroz, Anselmo Duarte, José Lewgoy, Tarcísio Filho, entre outros.

Blogueiro assistiu em home vídeo (VHS) e online (Youtube)

Cotação

Nota: 8,5.  

Sinopse: A vida de D. Pedro I (Meira), que vai da sua infância (Filho), passando pelo seu casamento com a imperatriz Leopoldina (Hansen), sua vida na boêmia, sua permanência no Brasil após a partida de seus pais, D. João VI (Nóbrega) e Carlota (Helena), seu caso amoroso com a Marquesa de Santos (Menezes), a proclamação da independência de Portugal, culminando com a crise política que o fez abdicar.

Comentários: Nem só de comédias bobinhas e cinebiografias de pessoas desinteressantes e de índoles duvidosas vive o nosso cinema nacional. No começo dos anos de 1970, época ápice e tensa do regime militar, curiosamente, mesmo período que o nosso cinema era sinônimo de putaria, o produtor Oswaldo Massaini investiu nesta cinebiografia bastante romanceada de um período histórico importantíssimo do nosso cinema. O resultado deu certo e levou  mais de 2 milhões de pessoas ao cinema. Independência ou Morte é justamente fruto do período nebuloso que vivíamos, ou seja, um filme que agrada povão mas, também  aos milicos, já que exalta até de forma exagerada o patriotismo, com um roteiro que segue à risca os livros de histórias da antiga 5ª série primária, evitando se aprofundar mais aos fatos históricos. Mas, o resultado surpreende, graças, principalmente, as ótimas atuações de um elenco afiadíssimo, que defendem magistralmente seus respectivos personagens e por retratar fielmente, alguns momentos, como os das conspirações políticas. Em síntese, falha um pouco como documento histórico por romancear alguns fatos, mas, acerta em cheio por ser um filme didático divertido, bonitinho e empolgante. Vale a pena conferir, principalmente, em sala de aula.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 



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