domingo, 14 de setembro de 2014

DRAMALHÃO EM DOSE DUPLA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

Se Eu Ficar (If I Stay).
Produção estadunidense de 2014.

Direção: R.J. Cutler.

Elenco: Chloë Grace Moretz, Mireille Enos, Joshua Leonard, Jamie Blackley, Stacy Keach, Liana Liberato, Jakob Davies, Aisha Hinds, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 06 do complexo Cinesystem Maceió em 13 de setembro de 2014.

Cotação

Nota: 6,0.  

Sinopse: Mia Hall (Moretz) é uma adolescente, filha de pais roqueiros que abriram mão da vida louca para cuidar dela e do irmão, que é uma fera no violoncelo, vivendo atualmente na expectativa de entrar numa renomada universidade que tem um ótimo curso de músico. Porém, sua vida sofre uma inesperada reviravolta quando ela e a família sofre um gravíssimo acidente e ela entra em coma, entra a vida e a morte. Vendo tudo que está acontecendo ao seu redor, Mia passa a repensar sua vida e se de fato, ela luta para ficar por aqui ou parte para a terra do pé-junto.

Comentários: Uma boa notícia que vai na contramão ao que vivencio na minha realidade como professor: aparentemente, nossos adolescentes estão lendo muito mais, pela quantidade enorme de livros voltados para eles que se tornam best-seller, viram modinhas e vão parar nas telonas. A má notícia é que eles estão lendo muito mal, já que qualquer bobagem acaba recebendo uma atenção além do que realmente parece. Se Eu Ficar é mais uma destas bobagens que viraram sucesso editorial e chega as telonas. Com um enredo até certo ponto interessante, apesar de nada original, o problema da adaptação (não li o livro, portanto, limito-me a falar apenas do filme) é justamente perder muito tempo e se arrastar no romance meloso da protagonista e o namoradinho. O filme até que não é totalmente ruim e emociona em alguns momentos, mas, também não chega a ser um filmaço já que a pieguice atrapalhou bastante. O resultado final é um filminho bonitinho, voltado para as adolescentes e não vai mais além disso.   




Era Uma Vez em Nova York (The Immigrant).
Produção estadunidense de 2013.

Direção: James Gray.

Elenco: Marion Cortillard, Joaquin Phoenix, Jeremy Renner, Dagmara Dominczyk, Angela Sarafyan, Antoni Corone, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 08 do complexo Cinesystem Maceió em 13 de setembro de 2014.

Cotação

Nota: 4,0.  

Sinopse: Em 1921, fugindo dos horrores da primeira guerra mundial, as irmãs polonesas Ewa (Cortillard) e Magda (Sarafyan) Cybulski chegam a Nova York, em busca de uma vida melhor. Só que são barradas na imigração, já que Magda é posta em quarentena por está com tuberculose e Ewa é colocada na fila dos expulsos, acusada de ter tido uma conduta imoral dentro do navio a caminho dos States. É quando aparece do nada o bom samaritano Bruno Weiss (Phoenix), que se oferece para ajudar Ewa e ela aceita sem questionar. Depois de algumas horas, descobre que Bruno na verdade é um cafetão e ela se meteu numa roubada das grandes. Tendo que cuidar de pagar as despesas do tratamento de Magda, Ewa fica nas mãos de Bruno, até que aparece o mágico Orlando (Renner), que mexe com o seu coração, deixando Bruno puto da vida.

Comentários: Premissa interessante, elenco de ótimos atores, sob a batuta de um diretor promissor que já tem seus cultuadores intelectualizados. Três fatores que por si só atraem a atenção sem precisar estrear com grande alarde e ainda atrai público sem precisar de grandes divulgações. Porém, o resultado final não é o esperado, já que trata-se de um dramalhão com roteiro fraquinho que não empolga em nenhum momento, que é salvo graças justamente ao seu elenco que tira leite de pedra e nos brinda com ótimas atuações. Fora isso, é um filminho fraco demais, insosso que faz até compreendermos porque estreou caladinho. É melhor deixá-lo quieto. 



Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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