Liam Neeson arrebenta mais uma vez como pai de família durão.
De um lado, o nome de Luc Besson na produção, que quando aparece é sinônimo de filmaços com muita ação frenética com sequências surreais. As franquias Carga Explosiva e Táxi são bons exemplos disso. Do outro, o sexagenário Liam Neeson, um ator de primeira, indicado a vários prêmios, mas que após o primeiro encontro com o produtor francês, mostrou que é bom de briga, figurando tranquilamente na lista dos mais durões do cinema, com menos porte físico que seus colegas de galeria, mas, dando um banho em boa parte deles, no quesito atuação. A dupla imbatível está de volta às telonas no eletrizante Busca Implacável 2, lançamento do último final de semana nos cinemas brasileiros, e que eu conferir no final da tarde de hoje na sala 2 do Complexo Kinoplex Maceió. Quem gosta do cinemão puramente entretenimento, principalmente do gênero ação, tem um boa dica para ir ao cinemas conferir a nova saga do durão ex-agente da CIA, defendido de forma competente por Neeson.
Para quem não lembra, o primeiro filme, Busca Implacável, no quesito roteiro, não trazia uma ideia original. Afinal, um pai durão que detona meio mundo de vilões, para salvar sua filhinha querida não é novidade. De Bronson (os dois primeiros Desejo de Matar) à Steven Seagal (Resgate Sem Limites), hora ou outra sempre aparece um papai fodão nas telonas. O ritmo alucinante de ação initerrupta também não era novidade, principalmente, em se tratando de um filme made in Besson (além dos citados, outros bons exemplos são B13 - 13º Distrito, O Beijo do Dragão, Cão de Briga, entre outros). Mas, sem sombra de dúvida, o filme foi um grande divisor de águas na carreira de Neeson, que mesmo não sendo novato no gênero, tinha se notabilizado em filmes, digamos mais sérios, como A Lista de Schindler. De forma competente, Neeson vive o fodástico Bryan Mills, um ex-agente do governo, pai exageradamente super-protetor, que vai a Paris, para salvar a filha Kim (Maggie Grace, convicente) de uns albaneses traficantes de mulheres. Filmaço, com ação do começo ao fim, que prende atenção não somente pelas eletrizantes sequências de ação, como também uma excepcional atuação de Neeson, um feito inédito do gênero onde a canastrice rola solta. Nota 9,0.
Na continuação sai o diretor Pierre Morel (que dirigiu Dupla Implacável, filme estrelado por John Travolta, também produzido por Besson) e entra outro colaborador de Besson, Olivier Megaton (Carga Explosiva 3), mas, a mudança é impercebível, já que mais uma vez, o roteiro foi escrito pelo produtor francês, permanecendo, portanto, o seu estilo. Desta vez a ação se passa em Instambul, na Turquia, onde Bryan convida a ex-esposa Lenore (Famke Janssen), que acaba de levar um pé na bunda do atual marido, e sua filha Kim (Maggie Grace), para passearem por lá. Só que o cara não contava que os parentes dos bandidos que ele detornou no filme original, iriam dar as caras, para um acerto de contas, forçando Bryan a fazer o que é expert, ou seja, detornar a bandidagem.
Com mais ação e ritmo acelerado que o filme original, Busca Implacável 2 é um filmaço de ação eletrizante, com Neeson ainda mais a vontade no personagem, mas, com uma atuação menos impactante, já que a carga dramática é consideravelmente reduzida para a ação correr solta, e a divisa de responsabilidade com Grace, que ao contrário do filme original, tem mais destaque e se sai muito bem nas sequências de ação. Em síntese, uma filme empolgante, com um ritmo frenético, que faz jus a filmografia de Besson, e consegue a proeza de ser tão bom quanto o original. Nota 8,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
De um lado, o nome de Luc Besson na produção, que quando aparece é sinônimo de filmaços com muita ação frenética com sequências surreais. As franquias Carga Explosiva e Táxi são bons exemplos disso. Do outro, o sexagenário Liam Neeson, um ator de primeira, indicado a vários prêmios, mas que após o primeiro encontro com o produtor francês, mostrou que é bom de briga, figurando tranquilamente na lista dos mais durões do cinema, com menos porte físico que seus colegas de galeria, mas, dando um banho em boa parte deles, no quesito atuação. A dupla imbatível está de volta às telonas no eletrizante Busca Implacável 2, lançamento do último final de semana nos cinemas brasileiros, e que eu conferir no final da tarde de hoje na sala 2 do Complexo Kinoplex Maceió. Quem gosta do cinemão puramente entretenimento, principalmente do gênero ação, tem um boa dica para ir ao cinemas conferir a nova saga do durão ex-agente da CIA, defendido de forma competente por Neeson.
Para quem não lembra, o primeiro filme, Busca Implacável, no quesito roteiro, não trazia uma ideia original. Afinal, um pai durão que detona meio mundo de vilões, para salvar sua filhinha querida não é novidade. De Bronson (os dois primeiros Desejo de Matar) à Steven Seagal (Resgate Sem Limites), hora ou outra sempre aparece um papai fodão nas telonas. O ritmo alucinante de ação initerrupta também não era novidade, principalmente, em se tratando de um filme made in Besson (além dos citados, outros bons exemplos são B13 - 13º Distrito, O Beijo do Dragão, Cão de Briga, entre outros). Mas, sem sombra de dúvida, o filme foi um grande divisor de águas na carreira de Neeson, que mesmo não sendo novato no gênero, tinha se notabilizado em filmes, digamos mais sérios, como A Lista de Schindler. De forma competente, Neeson vive o fodástico Bryan Mills, um ex-agente do governo, pai exageradamente super-protetor, que vai a Paris, para salvar a filha Kim (Maggie Grace, convicente) de uns albaneses traficantes de mulheres. Filmaço, com ação do começo ao fim, que prende atenção não somente pelas eletrizantes sequências de ação, como também uma excepcional atuação de Neeson, um feito inédito do gênero onde a canastrice rola solta. Nota 9,0.
Na continuação sai o diretor Pierre Morel (que dirigiu Dupla Implacável, filme estrelado por John Travolta, também produzido por Besson) e entra outro colaborador de Besson, Olivier Megaton (Carga Explosiva 3), mas, a mudança é impercebível, já que mais uma vez, o roteiro foi escrito pelo produtor francês, permanecendo, portanto, o seu estilo. Desta vez a ação se passa em Instambul, na Turquia, onde Bryan convida a ex-esposa Lenore (Famke Janssen), que acaba de levar um pé na bunda do atual marido, e sua filha Kim (Maggie Grace), para passearem por lá. Só que o cara não contava que os parentes dos bandidos que ele detornou no filme original, iriam dar as caras, para um acerto de contas, forçando Bryan a fazer o que é expert, ou seja, detornar a bandidagem.
Com mais ação e ritmo acelerado que o filme original, Busca Implacável 2 é um filmaço de ação eletrizante, com Neeson ainda mais a vontade no personagem, mas, com uma atuação menos impactante, já que a carga dramática é consideravelmente reduzida para a ação correr solta, e a divisa de responsabilidade com Grace, que ao contrário do filme original, tem mais destaque e se sai muito bem nas sequências de ação. Em síntese, uma filme empolgante, com um ritmo frenético, que faz jus a filmografia de Besson, e consegue a proeza de ser tão bom quanto o original. Nota 8,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
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