quinta-feira, 25 de outubro de 2012

MISSÃO CUMPRIDA!

Há dez anos, Pierce Brosnan se despedia em grande estilo de James Bond, no filme que marcou também os quarenta anos do personagem nas telonas.
 
Amanhã, estreia a vigéssima terceira missão nas telonas do agente secreto de Sua Majestade mais famoso do mundo, num clima de festa, não apenas pelo filme em si, mas, por ser aquele lançado no ano que James Bond completa cinquenta anos nas telonas. Há dez anos atrás, com mesmo clima de festa, Bond chegava às telonas para mais uma missão em 007 - Um Novo Dia Para Morrer, filme que marcou também como a despedida do ator Pierce Brosnan ao personagem que lhe consagrou. Assim como Sean Connery e Roger Moore, Brosnan deixou sua marca como o personagem e os quatro filmes da franquia que protagonizou são marcados por imprimir um ritmo mais frenético, com um Bond muito mais testosterona e menos cerebral. Mudanças que fizeram o personagem perder um pouco do seu charme e carisma originais, porém, necessárias para que se tornasse atualizado, já que com o fim da Guerra Fria no mundo real, a série teve que se reinventar e encontrou em Brosnan o representante perfeito para tornar atrativo Bond a nova geração.

A trama começa com Bond indo a Coréia do Norte para detornar o filho de um general, chegado numa falcatrua. Mas, o plano não dar certo e o agente acaba sendo capturado. Torturado por 14 meses, fato resumido na interessantíssima sequência dos créditos iniciais, Bond é libertado em troca do capanga do filho do general Zao (Rick Yune). Puto da vida, disposto a descobrir quem ferrou com ele, Bond  cola no encalço do vilão e descobre que ele trabalha para o milionário excêntrico Gustav Graves (Toby Stephens), que está construindo uma nova máquina, para ferrar com o mundo. Bond não somente vai em busca do acerto de contas, como também de mais uma vez salvar o mundo de um vilão megalomaníaco, contando desta vez com a ajuda da agente norte-americana Jinx (Halle Berry),

Vigéssimo filme da série, 007 - Um Novo Dia Para Morrer, além de ter um ritmo frenético, com muita ação explosiva e pouquíssima conversa, algo comum nos filmes da franquia estrelado por Brosnan, mantido pelo atual Daniel Craig, o filme homenageia os quarenta anos do agente nas telonas, com várias mênçãos aos filmes anteriores, como na primeira cena da personagem Jinx, a la Ursula Andrews em 007 Contra o Satânico Dr. No, estreia de Bond nas telonas, e na sequência onde Q (agora interpretado pelo impagável John Cleese, substituindo pela primeira vez o saudoso e carismático Desmond Llewelyn (1914-1999)), ao fornecer os novos armamentos que Bond irá utilizar na missão, encontra-se num local onde os brinquedinhos mais memoráveis usados pelo agente em outra missão dão as caras. Apesar disso, o roteiro não é dos melhores, mas, consegue cumprir a missão direitinho de divertir e empolgar, sem muito esforço.

Ao contrário dos seus antecessores marcantes, Connery e Moore, que se despediram do persoangem de forma constrangedora, em 7 - Um Novo Dia Para Morrer  Brosnan se despede do personagem no auge e em grande estilo, num filmaço muito divertido, que agrada aos fãs do gênero de ação. Missão encerrada e muito bem cumprida. Nota 9,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo. 

 
Pierce Brosnan pela última vez como 007.
Missão dada, missão muito bem cumprida.
 
 
A Pop Star Madonna além de cantar a música-tema
faz uma curta e desnecessária participação no filme.
 
 
 
 



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