segunda-feira, 30 de abril de 2012

CONTO INFANTIL EM NOVA ROUPAGEM.

Filmes.
Conto infantil em nova roupagem.

Depois de quase três meses que o meu notebook estava no conserto, finalmente, estou voltando a programação normal. E hoje, é segunda, dia de cinema para este cinéfilo. Mas, como o único grande lançamento do fim de semana foi Os Vingadores, filmaço que tive a graça de  conferi logo na pre-estreia e para não perder o hábito de ir ao cinema neste dia resolvi conferi online o único lançamento recente que ainda não tinha assistido no cinema, tanto pelo mesmo está sendo exibido por aqui apenas na versão dublada quanto por estee este cinéfilo ter pouquíssimo interesse q tinha em assisti-lo pelo trailer não ter me agradado. Espelho, Espelho Meu é o primeiro, dos dois filmes que serão lançados este ano sobre a personagem dos contos infantis popularizado pelos irmãos Grimm, Branca de Neve. O outro será Branca de Neve e o Caçador  que, aparentemente traz uma versão mais sombria e épica do conto (veja o trailer no final desta postagem), com a musa da saga teen Crepúsculo, Kristen Stewart, como Branca de Neve, o Thor, Chris Hemsworth como o caçador e a lindíssima Charlize Theron como a perversa rainha (Curiosamente, de acordo com uma enquete do site Adoro Cinema, este filme absurdamente ocupa agora, após o lançamento de Os Vingadores, o filme mais esperado do ano). Expectativas e preferências à parte, vamos ao comentário de Espelho, Espelho Meu, onde a mocinha é interpretada por Lilly Collins (vista recentemente em Padre e Sem Saída, thirlley de ação  estrelado pelo ídolo teen Taylor Lautner, o Jacob da saga Crepúsculo) e a estrela Júlia Roberts como a Rainha Má.

Na trama desta nova versão, o conhecido conto  ganhou uma nova roupagem, mas sem perder o climão de mundo de contos de fada, muito sem ousar, não trazendo quase nenhuma novidade ao conto de fada imortalizado pela animação dos estúdios Disney. A base é a mesma: Branca de Neve (Collins, limitada) é uma princesa que logo ao nascer perder a mãe, sendo criada pelo pai (Sean Bean, em curtíssima participação) que achanndo que não pode educá-la por completo, casa-se com a Rainha Má (Roberts, nitidamente se divertindo bastante em fazer o filme, o que fez a interpretação da estrela deixar um pouco a desejar). Após ele sumir misteriosamente, a  madastra mantêm a princesa presa no seu quarto, até que no dia que ela completa 18 anos, resolve dar uma escapidinha e conhecer o seu reino, totalmente devastado pela peversa rainha. Numa dessas escapadinhas, ela conhece o Princípe (Armie Hammer, forçando a barra), que acabou de ser assaltado pela quadrilha dos sete anões. Por despertar o interesse do princípe e também por bater de frente pela situação caótica que se encontra o reino, a Rainha resolve despachar a princesa desta para uma melhor e ordena que seu puxa-saco de confiança, Brighton (Nathan Lane, ótimo), leve-a para a floresta e entregue-a como comida de uma misteriosa besta que vive lá. A princesa escapa e conhece os sete anões e junto com eles, passa a planejar uma reação contra os desmandos cruéis da rainha.

Com um roteiro regular, o filme fica só na boa intenção de querer inovar, mas acaba não convencendo. Provavelmente apenas as crianças pequenas possa curtir este filme bobinho, que tem alguns momentos divertidos, principalmente, por dosar mais no humor, não se levando a sério em nenhum momento, algo que acabou salvando o filme do desastre total. Não é a melhor versão para o clássico conto infantil, mas também não é a pior. Quem procura uma diversão bobinha para relaxar, que não exige nenhum raciocínio do espectador, dar para encarar numa boa este nova versão da estorinha infantil bastante batida. Nota 5,0.


FALANDO EM BRANCA DE NEVE...

Impossível não falar na personagem e não lembrar do clássico desenho Disney, que apesar de ser produzido em 1937 (O primeiro longa de animação da história do cinema) continua sendo bastante atual, encantando a crianças de todas as idades de tão belíssimo que é. é uito bem feito, um total avanço para a época. Branca de Neve e os Sete Anões é uma animação cativante e envolvente, que emociona e diverte, e que o tempo não apagou. A trama é basicamente a mesma que todos conhecem do clássico onde, com inveja da beleza de sua enteada Branca de Neve, a Rainha Má, resolve mandar matá-la. Mas, não contava com o arrenpendimento do carrasco, que deixa a princesa escapar para a floresta, onde conhecerá os figuraças sete anões, que trabalham numa mina. O filme não somente é um clássico da animação, mas figura entre os melhores filmes da história do cinema. Em síntese, um filmaço belíssimo para todas as idades, para ser visto e revisto, sem perder o encanto. Mesmo depois de 75 anos de lançamento, um filmaço insuperável até hoje, e  disparado é a melhor versão para o
este conto infantil popularizado pelos irmãos Grimm. Nota 10,0.


Ainda falando na personagem e em clássico, vale a pena conferir também a divertida comédia Branca de Neve e os Três Patetas, onde o saudoso e inesquecível trio figuraça, dar a sua versão do clássico, substituindo à altura os anões e tendo como Branca de Neve, a campeã olímpica de patinação artística, Carol Heis. Outro clássico inesquecível que o tempo não apagou, que precisa ser descoberto. Infelizmente, ficarei devendo o trailer deste clássico inesquecível já que por incrível que pareça, não conseguir encontrar no Youtube uma cena sequer. Mas, em compesação, ainda bem que, entre os filmes do trio que acabam de ser lançados em DVD, este filmaço divertido está entre eles. Em síntese, Branca de Neve e os Três Pateatas, é um divertido filme tão imperdível quanto o clássico dos estúdios Walt Disney. Assim como a clássica animação, também um filmaço  recomendado para assistir várias vezes com toda família. Programa divertido e saudável garantido. Nota 10,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

Pelo trailer acima, Branca de Neve e o Caçador
promete que dará uma roupagem nova e épica ao clássico infantil.

DUPLA IMBATÍVEL.

Filmes.
Dupla Imbatível.

Depois de domingos sucessivos exibindo filmes de ação B estrelados por Dolph Lundgren, Steven Seagal, nos fazendo lembrar dos saudosos bons tempos onde estes e outros astros do gênero como Chuck Norris e Charles Bronson apareciam com mais frequência no Domingo Maior, a Globo voltou a exibir na sessão dominical super-produções do gênero, campeães de bilheterias, na noite de ontem, tirando do porão o fodástico Os Bad Boys, estrelado por Will Smith e Martin Lawrence que não somente formam uma das melhores parcerias da história do cinema como também estrelam e arrebentam com um dos melhores filmes de sua carreira. Lamentavelmente, de forma impressionantemente absurda, infelizmente o filme foi exibido com cortes desnecessários e patéticos, principalmente na primeira  parte, uma falta total de respeito da toda-poderosa emissora televisiva do nosso país com os seus telespectadores. Deixando de lado a atitude imbecil de desrespeito da emissora global, vamos ao comentário deste filmaço de 1995, dirigido pelo mestre dos blockbusters Michael Bay.


Na trama, Marcus (Lawrence, hilário) e Mike (Smith, também hilário) formam um dupla de policial fodástica da ensolarada Miami encarregada de descobrir um  roubou surreal de um carregamento de heroína, que estava fortemente guardado na delegacia. Nas investigações, Mike, que é um solteirão pegador, pede para que uma das informantes, uma prostituta de luxo, investigue se tem alguém novo na área torrando dinheiro e drogas em festinhas particulares. A moça encontra um dos assaltantes e são supreendidos como o líder deles (Tchéky Karyo), que assassina a moça à sangue-frio (uma das cenas totalmente retalhada ontem pela Globo). O que eles não contavam é que a moça tinha levado para o encontro sua colega de quarto Julie (Tea Leoni, irreconhecível e ainda mais linda que hoje) que testemunhou o assassinato. Perseguida pelos caras, Julie entra em contato com a polícia e só aceita a ajuda de Mike, mas, como o mesmo não estava na hora que ela ligou, o seu chefe (Joe Pantoliano) obriga que Marcus se passe pelo parceiro.

Com ação frenética  e um humor na medida certa, Os Bad Boys é um filmaço de primeira que ganha mais força graças ao perfeito entrosamento da dupla central, que simplesmente dão um show de atuação e simpatia. Bay logo no seu filme de estreia já impõe a sua marca e nos presenteia com um filmaço empolgante com muita ação, do começo ao fim, praticamente sem parar. Em síntese, um filmaço que estava sumido da programação que não merecia voltar às telinhas com cortes absurdamente desnecessários.  Nota 10,0 e sem cortes.


Em 2003, Bay volta a reunir a dupla imbatível Smith e Lawrence como também boa parte do elenco no eletrizante Bad Boys II que consegue a rara proeza de ser uma continuação tão boa quanto o original, desta vez com a dupla encarregada de investigar a proliferação de ecstasy em Miami, onde seu principal suspeito é o tosco poderoso chefão do tráfico da cidade Johnny Tapia (Jordi Mollà), que deseja ser único e exclusivo na cidade. Desta vez, a dupla contará com a ajuda de Syd (a lindinha Gabrielle Union), agente infiltrada na quadrilha Tapia, que é irmã de Marcus e está de namoro com seu parceiro Mike, sem que ele saiba. Com uma duração consideravelmente maior que o primeiro filme, Bad Boys II é um filmaço com ação do começo ao fim, com sequências eletrizantes de ação (como a inicial, onde a dupla, praticamente sozinha, invade um culto de Klu Klux Klan) e cômicas (como a que Marcus fica chapadão após ingerir acidentalmente esctasy). Em síntese, um filmaço excelente, praticamente empatado com o original, portato, também recebe deste blogueiro a nota 10,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.



sexta-feira, 27 de abril de 2012

A ESPERA FINALMENTE ACABOU!

Filmes.
A espera finalmente acabou!
São exatamente 03:30 da manhã e acabo de chegar da pré-estreia do mais aguardado filme da década, Os Vingadores - The Avengers, que eu conferi numa sessão lotadíssima, iniciada a meia-noite, na sala 03 do Complexo Kinoplex Maceió (a 05 também exibiu na versão dublada e também numa sessão lotada), junto com o meu amigo-irmão Rafael Lessa (vulgo Rafa Bomba), que conseguiu a proeza digna de um vingador de comprar o último ingresso desta concorrida sessão e ainda de quebra, numa poltrona próxima a minha (Detalhe: comprei o meu ingresso na manhã do último sábado). A espera por este filme, tanto pelos fãs dos quadrinhos quanto pelos cinéfilos foi longa, porém, agradável, já que a cada filme solo dos principais heróis do grupo (Hulk, Homem de Ferro, Thor e por último Capitão América), ficamos sempre com o gostinho de quero mais e fomos preparados, principalmente nas tradicionais cenas pós-créditos finais, para o grande espertáculo que estaria por vim.  E digo com toda convicção e satisfação: valeu a pena esperar! Os Vingadores consegue a proeza de supreender, superando todas as expectativas e de quebra ainda chegando com tudo ocupando não somente de melhor filme de heróis da Marvel, como também de super-heróis de todos os tempos.  E digo isso sem exagero nenhum. Assista e tire suas próprias conclusões.

Os Vingadores tem uma trama muito bem escrita que faz uma perfeita ligação entre os filmes solos dos heróis (em especial, os últimos Thor e Capitão América: O Primeiro Vingador), principalmente, valoriza e destaca cada um deles por igual, e ainda nos brinda com hilárias situações e tiradas impagáveis (estas principalmente saída do excêntrico Tony Stark, o Homem de Ferro). Logo de cara, o vilão Loki (interpretado de forma magistral por Tom Hiddleston), irmão de Thor, invade a sede da S.H.I.E.L.D., detorna com meia dúzia de figurantes, domina o cientista Dr. Erik Selving (Stellan Skasgard) e o Gavião Arqueiro (Jeremy Renner, competente) e rouba o Terrafact, um cubo poderossíssimo que fazia parte da trama central do filme solo do herói enbandeirado. Sabendo do grande risco para o nosso planeta desta arma está em mãos erradas, o poderoso chefão da organização, Nick Fury (Samuel L. Jackson finalmente em ação, dando um show) resolve recrutar pessoas com poderes especias e tirar do papel o projeto Vingadores. O problema é que  cada um tem características e temperamentos explosivos próprios, o que de início colocar um em rota de colisão contra o outro.
O roteiro muito bem elaborado ganha força com um elenco afiadíssimo (além de Hiddleston, que rouba a cena como Loki, destaque para Robert Downey Jr, cada vez mais a vontade e dando um show como Stark/Homem de Ferro) e efeitos especiais que encantam os olhos, que em 3D ainda ganham mais destaque (o rosto do Hulk impressiona por ser tão idêntico ao do ator Mark Ruffalo, novo interprete de Bruce Banner, o alter-ego do verdão que arrebenta). O resultado final é uma verdadeira obra-prima do cinemão entretenimento, repleta de inesquecíveis cenas antológicas, onde com certeza, cada espectador, terá a sua preferida (particularmente, de todas, para mim e também para o meu amigo Rafa Bomba, destaque para o embate entre Hulk e Loki, que arrancou aplausos animados dos espectadores da sessão de pré-estreia que participamos). Em síntese, Os Vingadores é um filmaço que já de cara entra no rol dos filmes inesquecíveis. Vale a pena conferi. Imperdível mesmo!  Nota 10,0.


Ah, prepare o coração para as fortes emoções, pois na tradicional cena pós-créditos finais (desta vez, aparecendo na primeira metade e não como de costume no final de tudo) é demonstrado claramente que a saga do grupo só está começando. E a nossa ansiosa espera tanto pelos próximos filmes solos dos herói, quanto pelo próximo filme do grupo só está começando.  E que venham mais filmaços espertaculares como este filme de estreia dos super-heróis mais poderosos da Terra.  Avante Vingadores!

Rick Pinheiro.
Cinéfilo. 

 
União faz a força: Elenco é o ponto forte de Os Vingadores.
Abaixo, dois trailers deste filmaço.




quinta-feira, 26 de abril de 2012

FICÇÕES CIENTÍFICAS CAMPEÃES DE BILHETERIAS EM DOSE TRIPLA NA TELINHA.

Filmes.
Ficções científicas, campeães de bilheterias, em dose tripla na telinha.

Nesta semana tive o prazer de assistir no conforto do meu lar três filmes de ficção científica, todos campeões de bilheterias (destes, por incrível que pareça, dois até então inéditos para mim) e que foram exibidos em emissoras fechadas. O primeiro foi o indicado a quatro Oscars, incluindo Melhor Filme, Distrito 9, exibido no Max HD, a partir das 20 horas da última terça-feira.  O filme tem uma premissa interessante. Em 1982, uma nave pifa, forçando seus ocupantes extra-terrestres a descerem, e fica pairando no ar nos céus de Joanesburgo até os dias de hoje. Os visitantes vivem confirnados num gueto, em condições sub-humanas (no caso sub-extraterrenas. rsss...), tratados como paira pelos humanos. Uma organização governamental nada amistosa, resolve despechá-los para outra área, ainda mais decadente e longe dos humanos. É quando um dos seus funcionários, Wikus (interpretado de forma convicente por Sharlto Cooper), que está à frente da operação bota-fora, é acidentalmente contaminado por um fluído alienígena e passa lentamente a se transformar num alien. Agora, perseguido pela organização que tanto defendia com unhas e dentes (algo que, aliás, o carinha vai perdendo logo de cara), que deseja discercá-lo pedacinho por pedacinho, o Mané sofrerá na pele tudo que os aliens passam, mas  contará com a ajuda do alien Christopher. Na época do seu lançamento, muito foi comentado sobre este filme que tem uma premissa interessante já que trata de assuntos sérios da vida real (preconceitos, interesses econômicos acima da vida humana, etc.), mas, que, particularmente não me agradou tanto. A primeira metade é um pouco chata e tediosa, e só começa a ficar interessante quando Wikus é contaminado e passa a ser perseguido. Produzido pelo mestre Peter Jackson, no geral, Distrito 9 é um filme razoável, com um roteiro inteligente, que consegue nos levar a algumas reflexões, mas, que também não é esta coisa toda, a ponto de ser indicado como Melhor Filme. Com certeza, não foi a toa que saiu da cerimônia do Oscar de mãos abanando. Mas, é inegável que o filme tem seus méritos, portanto, merece ser conferido. Nota 6,0.


Ainda na terça, por volta das 22:50, foi a vez de finalmente assistir Star Trek, reinvenção ousadíssima da cultuada série, Eexibida no Canal Fox. Particularmente, não sou um fã da clássica série e até acho chatinha e tediosa tanto ela, quanto os filmes e seus derivados. Acho que por isso que gostei tanto desta nova versão, dirigida por J.J. Abrams. A trama é interessante e mostra, numa nova roupagem, como os célebres intergrantes da nave U.S.S. Enterprise, ainda jovem se conheceram: Kirk (no original, vivido por William Staner e aqui por Chris Pine), é um jovem rebelde e esquentadinho, que baterá de frente com o cerebral vulcano Spork (no original vivido por Leonardo Nimoy, único do elenco original a dar às caras nesta nova versão, e agora é vivido por Zachary Quinto). Junto com os outros tribulantes, vão viver suas primeiras e novas aventuras, enfrentando o vilão da vez, Nero (Eric Bana, irreconhecível, numa perfeita maquiagem), que viajou no tempo, em busca de vingança contra Spork, mudando totalmente todo universo da série tão cultuada por milhões. Aposto que a ousadia criativa de J.J. Abrams pode até ter desagradado aos mais fanáticos dos fãs, mas, o fato é que somos presenteados com um excelente filme de ficção, bem ao estilo Star Wars, que diverte e empolga. Com certeza o intuito com esta nova roupagem, atrair mais fãs apaixonados. O resultado, na minha opinião, é bastante satisfatório e, em momento nenhum, ofende a concepção original do universo trekiano, já que a forma criativa de inovar a franquia (no caso, a viagem no tempo para mudar os acontecimentos), não ignora, muito menos ofende a gênese da série. Em síntese, um filmaço de primeira, que nos deixa ansiosos para a nova aventura, prevista para chegar às telonas no próximo ano. Nota 9,0.


Falando em clássico, de ontem para hoje, tiver a grata surpresa de rever no canal Liv, o filmaço O Vingador do Futuro, clássico dos anos 90, dirigido pelo criativo Paul Venhoven e estrelado por Arnold Schwarzenegger, no auge de sua carreira e forma física. Com um enredo bastante interessante, baseado num conto de Phillip K. Dick (o mesmo autor de Blade Runner), o filme se passa em 2084, onde o pacato cidadão Douglas Quaid (Schwarzenegger), com uma esposa gostosa (Sharon Stone, antes do estouro com Instinto Selvagem, também de Venhoven), vem tendo pesadelos frequentes com Marte, mesmo aparentemente nunca ter visitado o planeta vermelho. Obsecado, o cara resolve procurar uma agência de mental, onde os caras implantam memórias de fatos que nunca foi vivenciado. Mas, no processo é descoberto que o cara teve suas memórias reais deletadas e que os tais sonhos, são na verdade fragmentos de fatos reais, vividos por ele. Perseguido, Quaid vai até Marte em busca de saber quem é de fato. Filmaço de primeira que não somente é um dos melhores filmes do brucutu austríaco, como também um dos melhores do gênero, que até nos faz ignorar as toscas bizarrices apresentadas no decorrer da trama como Arnoldão pagando um micaço com uma toalha na cabeça como turbante, prostituta com três tetas, outra anã, um alien com uma vagina deformada no meio da testa e um oráculo com a mistura da cara do Chucky da franquia Brinquedo Assassino e Dom Coneone de O Poderoso Chefão, que vive na barriga de um carinha. Nem mesmo assisti-lo dublado (se ao menos fosse na dublagem original, quando o filme foi exibido na Globo e no SBT) tira o prazer de rever um filme tão envolvente e empolgante. Creio que, dificilmente, o remake dirigido por Len Wiseman e estrelado por Colin Farrell, irá superar um filmaço tão bom. Nota 10,0.


Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

terça-feira, 24 de abril de 2012

REENCONTRO NOSTÁLGICO E LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA NA SESSÃO DUPLA DESTA SEMANA.

Filmes.
Reencontro nostálgico e luta pela sobrevivência na sessão dupla desta semana.

Como toda segunda-feira, fui conferi os últimos lançamentos que chegaram as telas alagoanas, e mais uma vez, em dose dupla. A primeira, na sala 2 do Complexo Kinoplex, foi com a comédia American Pie: O Reencontro, que estava entre os cinco filmes  do ano mais esperados por este blogueiro. E também não era para menos,  afinal, além de ser uma franquia divertida e engraçada, o filme consegue a proeza, cada vez mais rara, de reunir numa continuação, todo elenco do filme original, . A trama se passa treze anos após os fatos do primeiro filme da franquia, e o quarteto de amigos originais, formado por Jim (Jason Biggs), Kevin (Thomas Ian Nicholas), Oz (Chris Klein, único ausente em American Pie: O Casamento, que, inclusive, neste novo filme pede desculpas a Jim, por não está presente ao seu casamento) e o figuraça ex-cagão e comedor da mãe de Stifler, Finch (Eddie Kaye Thomas), se reencontram, dias antes do encontro oficial da turma de 1999, sem avisar ao sem noção Stifler (Seann William Scott), que, como ocorreu nas outras vezes, saberá por acaso deste reencontro e se juntará ao quarteto, para juntos, se envolverem em mais confusões. 

Como ocorreu em American Pie - O Casamento, as piadas vulgares de baixo escalão (a popularmente conhecida sacanagem, putaria) vêm em dosagem reduzida, mas, ainda estão presentes, apesar de não influirem, nem contribuirem ao enredo que aliás, está bem desenvolvido, mostrando como estão cada personagens hoje, inclusive, aqueles que eram  praticamente figurantes no primeiro filme. Outro ponto positivo do roteiro é que além de mencionar fatos de filmes anteriores da franquias, principalmente o primeiro, ainda tira sarro com Tubarão, O Exterminador do Futuro e com o fato de Biggs se parecer um pouco com o Adam Sandler, que rendem as melhores piadas do filme. Mas, sem sombra de dúvida, o grande mérito de American Pie - O Reencontro é reunir todo o elenco do original, até mesmo aqueles que sem faltar um sequer (exceto a mãe do Jim, propositalmente deixada de fora, e o irmão de Stifller, que sequer é mencionado no filme).Nostálgico e tão divertido quanto um reencontro real com amigos de adolescência, o filme agrada do começo a hilária cena no começo dos créditos iniciais, protagonizada pelo figuraça Pai do Jim (vivido mais uma vez pelo impagável Eugene Levy, único ator presente em todos os filmes da série). Nota 7,5.

Elenco do original volta com tudo no novo filme. Abaixo, trailer deste divertido reencontro.

Depois de um pequeno intervalo de meia-hora, foi a vez de entrar na sala 4 e conferi o drama de ação A Perseguição, com Liam Neeson. Baseado no conto Ghost Walker, de Ian Mackenzie Jeffers, Neeson interpreta de forma competente Ottway, um atirador contratado por uma empresa petroleira que atua no Alasca, para eliminar animais, principalmente lobo, caso venham oferecer risco de morte aos funcionários em ação. De volta para casa, o avião que transportava Ottway e outros funcionários cai numa região desconhecida da região gelada. Ottway e outros seis sobreviventes da tragédia terão que lutar por suas vidas, ameaçadas principalmente por famintos e ferozes lobos. O filme tem uma trama até interessante, mas acaba se perdendo no ritmo um pouco lento e entediante, que nada lembra a parceria anterior de Neeson e o diretor Joe Carnanhan em Esquadrão Classe A, muito menos ser um filme produzido por Tony Scott, que tem uma filmografia de filmes empolgantes, com ritmos frenéticos. E o tosco e fustrante desfecho só aumenta a decepção neste filme que tinha tudo para ser um filmaço, mas acabou ficando só na intenção. Nota 5,0.


Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

TÃO FRACO E TÃO LONGE DO OSCAR.

Filmes.
Tão fraco e tão longe do Oscar.

A cerimônia do Oscar já ocorre há meses, mas este blogueiro ainda está na maratona com os filmes indicados a principal categoria (em comparação ao ano passado, até que esta maratona está sendo rápida demais, Agora, só faltam dois indicados, ambos estrelados por Brad Pitt). Na noite de domingo foi a vez de conferir  na tela do Cine SESI, o drama Tão Forte e Tão Perto, dirigido pelo xodó dos membros da Academia Stephen Daldry (este é o seu quarto filme e os três anteriores, Billy Elliot, As Horas e O Leitor, também foram indicados), estrelado pelo estreante Thomas Horn, lardeado por grandes atores veteranos, coadjuvantes de luxo Tom Hanks, Sandra Bullock, Max Von Sydow, John Goodman e Viola Davis. De forma bem convicente, o talentoso Horn interpreta Oskar Schell, um garoto com dificuldades em convivências e com várias fobias, muito apegado ao seu pai, Thomas (Hanks), que de forma criativa, inventa "excurções" por Nova Iorque, para que o garoto tenha contato com outras pessoas. Mas, o mundo do problemático garoto cai, quando seu pai morre no atentado ao World Trade Center, no fatídico 11 de setembro. Isolado dentro de casa, um ano depois, vasculhando as coisas de seu pai, Oskar acha acidentalmente um pequeno envelope com uma chave dentro, e passa acreditar que esta seja o último, embarcando em mais uma excursão pelas ruas de Nova Iorque.

A lista de indicados deste ano estava boa demais para ser verdade. Estava faltando aquele típico filme que eu chamo de "Bunda", que agrada tanto os mais intelectuais e, principalmente, aos membros da Academia. Tão Forte e Tão Perto é o filme bunda dos indicados deste ano, um dramalhão meloso e tedioso, que tinha uma premissa interessante, mas, se perde na mediocridade e no tempo exagerado. E o estrago só não é pior e mais doloroso para os espectadores, graças a um elenco afiadíssimo, principalmente o novato Thomas Horn que consegue a proeza de ofuscar os veteranos do elenco. Injustamente, o pirralho não foi indicado como Melhor Ator. Mas, os coadjuvantes de luxo não ficam atrás e também nos brindam com ótimas atuações, principalmente Bullock e Von Syndow (este indicado a Melhor Ator Coadjuvante). Em síntese, um filme fraco, que sequer deveria ser indicado, que faz jus a longa lista de filmes assim, que agradam aos toscos membros da Academia. O primeiro e até agora o mais fraco da impressionante excepcional lista de indicados deste ano (incrível que até este é superior aos piores indicados do ano passado) Nota 4,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

DIVERSÃO GARANTIDA PARA TODA FAMÍLIA.

Filmes.
Diversão garantida para toda família.

Ainda aproveitando a fase de degustação do canal fechado HBO conferi, na noite da última sexta, o infantil Zé Colméia - O Filme. O figuraça urso (no original, dublado por Dan Akroyd) e seu companheiro Catatau  (originalmente na voz de Justin Timberlake) vivem no Parque Jellystone, costumeiramente aprontando das suas, sempre em busca de roubar o rango alheio sempre tirando a paciência do simpático guarda Smith (Tom Cavanagh). Mas, a tranquilidade é ameaçada quando o inescrupuloso prefeito Brown (Andrew Daly) resolve fechar o parque, com o pretexto que o mesmo não está dando lucros a cidade, mas, na verdade quer vendê-lo para embolsar um dinheirinho para a sua campanha a governador. Com ajuda da documentarista Rachel (Anna Faris, desperdiçada num personagem que nada contribui a trama, exceto ser par romântico do Guarda Smith), os ursos se unem ao guarda e juntos farão de tudo para evitar que seja vendido e desmatado pelos possíveis novos donos. Apesar da trama simplória e bobinha, o filme agrada não somente a pirralhada, mas também os adultos que soltam risadas facéis com as atrapalhadas do simpático urso que vem alegrando gerações. Os efeitos especiais, principalmente a recriação de Zé Colméia e Catatau, são impressionantes, apesar de não trazer nenhuma novidade. Em síntese, diversão garantida para toda família. Nota 8,5.

 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

PRÉ-ESTREIA EM CLIMA DE FUTEBOL.

Filmes.
Pré-estreia em clima de futebol.

Mais uma vez a direção do Centro Cultural SESI inova e realiza mais um interessante evento. Desta vez foi a pré-estreia do filme nacional Heleno, onde quem fosse vestido com a camisa do seu time, entraria gratuitamente na sala do Cine SESI para conferi o filme. Ideia criativa e ousada, que merece os nossos sinceros parabéns! Como cinéfilo, não perdi tempo, vesti a camisa antiga do meu glorioso CSA e fui conferi este filme, numa sessão lotada, a maioria de botafoguenses. Dirigido por José Henrique Fonseca, Rodrigo Santoro interpreta Heleno de Freitas, um dos primeiros bad boy do futebol brasileiro, que pelos excessos cometidos em vida faz outros jogadores polêmicos da atualidade, que não vale a pena citar, serem santos. Com uma vida desregrada, Heleno de Freitas, se auto-destruiu, sendo mais conhecido por seus escandâlos  decorrentes principalmente do seu temperamento explosivo que não poupava nem seus colegas de time e  seu vício em éter do que pelo seu talento com a bola no pé. 

O filme foca justamente o lado negativo do atleta fora dos campos e praticamente ignora seu inegável talento  dentro dos campos, tão elogiado pelos mais antigos comentaristas esportivos, sobretudo os que o viram atuar. Sem um ordem cronológica dos fatos apresentados (alternando a fase terminal de Heleno com o seu auge) e sem aprofundar a vida do personagem, o roteiro deixa muito a deseja e acaba gerando um filme um pouco arrastado e tedioso. Salva-se apenas pela excepcional fotografia em preto-e-branco e as boas atuações de um elenco competente, com destaque para Santoro que faz um gol olimpíco de interpretação, driblando a escassez de profundidade do personagem. Um atuação brilhante, principalmente na fase terminal do atleta, que nos ignorar o roteiro fraco e sem emoção. Em síntese, um filme salvo por apenas dois méritos, mas, que fizeram bastante diferença no produto final não ser um fiasco total. Pode até fustrar os fãs do esporte, mas, que serve de alerta para todos os atletas, amarem verdadeiramente o time que defendem  (aliás, o verdadeiro Heleno, nada parecido fisicamente com Santoro, aparece nos créditos finais, através de várias fotografias da época.), como também não desperdiçarem seus talentos com excessos e se auto-destruirem como fez Heleno. Nota 6,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

UM BELO E EDIFICANTE EXEMPLO DE SUPERAÇÃO.

Filmes.
Um belo e edificante exemplo de superação.

Ainda aproveitando a degustação do canal HBO conferi na noite da última terça um filmaço que narra um belo e real exemplo de superação. Trata-se de Soul Surfer - Coragem de Viver, estrelado por AnnaSophia Robb, e tendo coadjuvantes estrelares Dennis Quaid, Helen Hunt e Kevin Sorbo. Robb interpreta Bethanny Hamilnton, uma adolescente apaixonadíssima por surfer, que ver sua vida mudar tragicamente após ser atacada por um tubarão que lhe custou um braço. Mesmo assim, Bethanny não desiste dos seus sonhos e lutará com todas as forças para não somente se adaptar a nova realidade em atividades contidianas como também em voltar a fazer o que mais ama na vida: surfar. O diretor, produtor e roteirista Sean Mcnamara capta todo belíssimo exemplo de vida que Bethanny compartilhou em seu livro, nos presenteando com um filme envolvente, cativante, com um roteiro excepcional. Sobre as atuações, infelizmente, nada a comentar, devido ao desfavor que a emissora fechada presta aos seus assinantes em exibir os filmes dublados. Mas, até mesmo isto atrapalhou de nos emocionar com o exemplo de vida e superação de Bethanny (aliás, nos créditos finais aparecem imagens da verdadeira Bethanny, que se superou a ponto de ser campeã em várias torneios do esporte), muito bem apresentado no filme. Resumindo: um filmaço tocante e edificante, para ser visto e revisto inúmeras vezes. Nota 10,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.


terça-feira, 17 de abril de 2012

SUSPENSE E MISTÉRIO EM SESSÃO DUPLA DE CINEMA.

Filmes.
Suspense e mistério em sessão dupla de cinema.

Como de costume, segunda-feira é dia de ir ao cinema, assistir aos últimos lançamentos do fim de semana. Ontem, encarei mais uma sessão dupla. O primeiro filme, que eu conferi na sala 2 do Complexo Kinoplex, foi o suspense 12 Horas, estrelado por Amanda Seyfried que interpreta Jill, uma moça que alegar ter sido sequestrada por um serial killer e, que por um triz, não tinha ido para a terra do pé-junto. Dois anos depois, ainda vivendo o trauma do ocorrido, sua irmã, desaparece misteriosamente, o que leva a Jill a ter a convicção que foi sequestrada por engano pelo mesmo maníaco. O problema é que na época do suposto ocorrido, nenhum indício do fato foi encontrado pela polícia, o que fez a polícia desacreditar na versão da moça e ter a certeza que ela teve um surto psicótico. Mais uma vez desacredita pelas autoridades, Jill parte numa corrida contra o tempo para salvar a sua irmã. A grande sacada do ótimo roteiro é justamente focar na dúvida se de fato Jill está certa ou tudo não passa de um delírio psicótico, prendendo a nossa atenção do começo ao fim, tornando o filme bem mais interessante do que de fato é. O elenco, nenhuma atuação extraordinária, mas, todos cumpre direitinho as suas respectivas funções, principalmente, Seyfried, que mesmo não sendo uma boa atriz, consegue nos envolver na trama. Em síntese, 12 Horas é uma agradável supresa, portanto, vale a pena ser conferido. Nota 8,0.


Depois de um intervalo de pouco mais de uma hora, tempo suficiente apenas para pagar uma das minhas contas, foi a vez de entrar na sala 4 e conferi o nacional Área Q, suspense de ficção científica estrelado pelo simpático (foi o que ele demonstrou no Programa do Jô) Isaiah Washington, ator do décimo sei lá qual escalão hollywoodiano, mais conhecido por aqui por sua participação nas temporadas iniciais do do seriado televisivo Grey's Anatomy. Ele é Thomas Mathews, um jornalista viúvo, que sofre com o desaparecimento misterioso do seu filho. Com a grana já indo embora, aceita vim ao Brasil, precisamente ao interior do Ceará, para fazer uma matéria investigativa sobre vários casos sobrenaturais, principalmente, aparições de OVNIs, abduções e curas inexplicáveis pela ciência. À medida em que vai se aprofundando nas suas investigações, Mathews é supreendido com a estreita e estranha relação entre os fatos extraterrenos que ocorrem na região cearense e o sumiço do seu filho.

Para este blogueiro o maior mistério do filme inciiou logo antes do começo da sua exibição, quando, entre os produtores e patrocinadores, apareceram nos créditos entidades e produtoras espíritas. O mistério foi solucionado após uma hora de exibição, precisamente no diálogo entre os personagens de Washington e Murilo Rosa, quando este vomita um discurso bem típico dos filmes espíritas, falando da urgência de sermos solidários uns com os outros. E o desfecho centrado num dos maiores alicerces da fé espírita só confirma o porquê da comunidade espírita está tão envolvida na produção. Pois é caro internauta, mais do que um filme de ficção, que serve também de propaganda turística das belezas naturais cearense (como de costume em produções nacionais, o governo local é um dos patrocinadores), Área Q é mais um filme feito para difundir alguns pontos da doutrina espírita, só que desta vez, ao contrário dos filmes oficialmente doutrinários que vêm pipocando em nossas telonas, desta vez acertaram em cheio no disfarçe, não sendo tão chato e pedagógico como estes. O roteiro, apesar de conter vários clichês dos gêneros ficção e suspense (lembra vagamente Sinais, de M. Night Shyamalan), é muito bem desenvolvido, e consegue envolver e prender a nossa atenção.

Em contrapartida,  o filme se arrasta muito mais que o necessário, e as atuações do elenco deixam muito a desejar (principalmente de Murilo Rosa e Tânia Khalill), que simplesmente estão no piloto automático, só aumenta o nosso desconforto Já o gringo do elenco, Washington, e o brazuca Ricardo Contin,  até que  têm um bom entrosamente entre eles e tentam tirar leite de pedra, convencendo em alguns pouquíssimos momentos. Em síntese, um filminho que até prende a atenção e envolve, mas acaba se perdendo na mediocridade e prejudicado pelo fraco desempenho do seu elenco. Bobinho e descartável. Nota 4,5.


Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

DURÃO E CHAPADÃO.

Filmes.
Durão e chapadão.

Não canso de dizer neste blog que sinto saudades dos bons tempos da sessão Domingo Maior, da Rede Globo, onde eram exibidos clássicos oitentistas do cinemão de ação classe "B". Mas, nem tudo está perdido, pois a emissora, hora ou outra, exibe não aqueles divertidos filmaços, mas produções recentes tão limitadas e divertidas quanto àquelas. Na falta de Chuck Norris, Charles Bronson, entre outros durões que andam sumidíssimos da telinha, astros da porrada como Jet Li, Jason Statham e Dolph Lundgren, entre outros, substituem quase à altura. Lundgren, aliás, deu as caras na sessão dominical global, no último domingo, com o tosco mas divertido Comando Vermelho, filme que ele também dirigiu, produziu e escreveu o roteiro. Na trama, Lundgren é Joe, um tiozão maconheiro, baterista de uma banda de rock russa, que fará a abertura do show beneficente de uma pop star teen norte-americana, interpretada pela lindíssima, mas ilustre desconhecida Melissa Smith. Só que meia-dúzia de psicóticos ex-soldados soviéticos inventa de acabar com a festa, fuzilando alguns figurantes e ainda tomando como reféns, o presidente russo (Hristo Shopov, o Pilatos de A Paixão de Cristo, de Mel Gibson), suas duas filhas adolescentes, o embaixador norte-americano e meia-dúzia de figurantes.  O brucutu, durão e chapadão, se une a um segurança do presidente e juntos vão com tudo para cima dos vilões, antes que os mesmo mande todos para os ares. Filminho de ação B, com o mesmo enredo a la Duro de Matar, Morte Súbita e tantos outros filmes do gênero, que consegue divertir e ainda por cima arrancar risadas de alguns absurdos apresentados (Lundgren como roqueiro tiozão é algo, ao mesmo tempo, tosco e impagável), ou seja, um prato cheio para os fãs do gênero. Nota 7,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.


THIRLLEY DE SUSPENSE EM DOSE TRIPLA NO FIM DE SEMANA DA HBO.

Filmes.
Thirlley de suspense em dose tripla no fim de semana da HBO.

Nada como uma promocional liberação provisória de sinal de um canal fechado para alegrar o fim de semana de um cinéfilo. Desde da última sexta estou curtindo a programação da HBO. Mas, a supresa de receber no meu pacote econômico o sinal deste canal foi superado pela fustração em ver que, infelizmente, este canal se rendeu a imbecil tendência atual de exibir seus filmes dublado, um total desrespeito ao telespectador que, na maioria das vezes, busca um canal fechado justamente por exibir os filmes no idioma original. E o desrespeito do canal ainda é maior já que quando aparece outro idioma além do original do filme exibido,  sequer coloca-se legendas, deixando no original e a nós, a não entender p.n do diálogo que está rolando. Fico feliz em não pagar mais caro e assinar esta bosta de canal. Exposta a minha indignação e fustração com aquele que, até pouco tempo, era um dos melhores canais de filmes, vamos ao que interessa que é os comentários dos filmes que assistir no fim de semana no canal e que ainda não tinha comentado por aqui. Coincidentemente todos do gênero suspense.

No começo da madrugada de sexta para sábado conferi Hanna. A personagem título, interpretada por Saoirse Ronan (que estrelou Um Olhar do Paraíso, filme espírita dirigido por Peter Jackson), é uma adolescente criada pelo pai, Erik (Eric Bana, o primeiro Hulk das telonas),  um ex-agente da CIA, no meio do mato, para ser uma assassina comum. Quando a menina está pronta, o cara põe em prática o plano dela ser "encontrada" pelos seus ex-companheiros de agência, a fim de detornar com Marissa (Cate Blanchett), uma fria e calculista agente que anos antes, matou a sangue-frio a mãe da menina.Com  um roteiro razoável com suspense na medida certa, e ótimas sequências de ação, o filme envolve e prende atenção, sendo uma produção bem acima da média.Quanto as atuações, infelizmente, estou impossibilitado de comentar, pelos motivos supracitados. Uma pena mesmo, já que, aparentemente, perdemos de conferir mais um show de atuação de Blanchett, que, geralmente, arrebenta, principalmente quando interpreta vilã, como  em Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal. Mas, deixando de lado este desfavor prestado pela HBO, o fato é que Hanna é um bom filme, diversão descompromissada garantida. Nota 6,0.



No sábado a noite, foi a vez de assistir a estreia no canal do excelente Desconhecido, estrelado por Liam Neeson que interpreta Martin Harris, um cientista que chega a Berlim para participar de um congresso, mas, logo de cara, sofre um acidente que o deixa em coma por quatro dias. Ao acordar descobre que outro cara (o sumidíssimo galã dos anos 80, Aidan Quinn) está no seu lugar e até mesmo sua esposa (January Jones) não o reconhece. Sem identidade e perseguido impiedosamente por misteriosos assassinos, o cara corre contra o tempo para provar ou descobrir quem de fato é, e para isso, conta com a ajuda de Ernest Jungen (Bruno Ganz), um detetive local, e Gina (Diane Krueger), a taxista que lhe salvou a vida. Com um roteiro muito bem elaborado e eletrizantes sequências de ação, Desconhecido é um filmaço de primeira, que prende e envolve o espectador até o último minuto. Nota 9,0.


Após o melhor dos três filmes comentados, foi a vez de assistir o mais fraco, Colega de Quarto, mais um filme a la Mulher Solteira Procura e dúzias de produções com o mesmo tema. A trama é a praticamente a mesma do citado sucesso dos anos 90, estrelado por Bridget Fonda e Jennifer Jason Leigh. Desta vez ,se passa numa universidade, onde a recém-chegada Sara (a lindíssima Minka Kelly) passa a dividir o quarto com a também novata Rebecca (Leighton Meester), uma jovem que apesar de ser aparentemente legal, não tem amigos. Evidentemente que as duas ficam super-amigas, mas, Rebecca acaba nutrindo uma obsessão pela nova amiga que a levar a ser um perigo real e letal não somente para Sara, mas para todos que a cercam. Por ser um tema bastante batido, a trama do filme não empolga e não causa nenhum impacto no espectador, que praticamente já sabe tudo que vai rolar. Ao menos o filme tem a dignidade de manter o bom nível e o suspense. Valeu a intenção! Nota 3,0.



Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

terça-feira, 10 de abril de 2012

FINALMENTE, UMA MERECIDA CINEBIOGRAFIA NACIONAL.

Filmes.
Finalmente, uma merecida cinebiografia nacional.

Depois de várias cinebiografias de pessoas que nada contribuíram possitivamente para a nossa história (leia-se a bandidagem e até uma puta),  finalmente, depois de anos, uma merecida cinebiografia  no nosso cinema nacional. Trata-se de Xingú, filme dirigido pelo competente Cao Hamburguer e produzido pelo também competente Fernando Meirelles, que conferi ontem na sala 4 do Complexo Kinoplex Maceió. O filme narra a bela história de vida, dos irmãos Villas-Bôas, que largam todo conforto de suas vidas na cidade grande, para se embrenhar no meio do inexplorado (até então) Centro-Oeste brasileiro. O que era uma simples aventura, acabou se tornando uma grande causa de defesa do nosso povo indígena, tão massacrado desde da chegada dos portugueses em terras brasileiras até o dia de hoje. Com um enredo bastante interessante e ótimas atuações, principalmente de dois dos três protagonistas formado por João Miguel, Felipe Camargo e Caio Blat (este com  o desempenho mais fraco), o filme, mesmo que livremente inspirado em fatos reais, nos mostra de forma simples, objetiva e bem realista toda luta desses verdadeiros heróis nacionais em prol dos nossos irmãos índios, verdadeiros donos de boa parte do território brasileiro. O resultado é um  verdadeiro e bem feito documento histórico (no final aparecem imagens dos verdadeiros irmãos Claudio e Olavo Villa-Bôas), bem acima da média, que nos leva a refletir, como também nos faz sair do cinema com orgulho (pelo exemplo de vida dos irmãos Villas-Bôas) e ao mesmo com vergonha (pelo genocídio cometido pelas autoridades contra as várias nações indígenas.) de ser brasileiro. Imperdível! Nota 8,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.


A VOLTA EM GRANDE ESTILO DE UMA OBRA-PRIMA.

Filmes.
A volta em grande estilo de uma obra-prima.

Após quinze anos do seu lançamento nos cinemas, o mega-campeão de bilheterias e, merecidamente, vencedor de dez Oscars e de alguns outros prêmios mundo a fora, Titanic, do genial James Cameron, está de volta às telonas, e agora em 3D, e eu pude conferir sua pré-estreia no último domingo a noite, na sala 5 do Complexo Kinoplex Maceió. A trama é impossível alguém não saber ( além de praticamente todo mundo ter assistido na época do seu lançamento, o filme até pouco tempo era exaustivamente reprisado nas emissoras televisivas, principalmente no canal fechado Fox) e gira em torno do romance ultra-rápido entre o pobretão Jack Dawson (Leonardo DiCaprio, esforçado, no filme que lhe conferiu o estrelato definitivo) e a mocinha rica e rebelde Rose (a metidíssima Kate Wislet, também esforçada) a bordo do famoso transatlântico, que é interrompido pelo trágico naufrágio deste. Cameron estava simplesmente inspiradíssimo e com dinheiro jorrando, feito as torneladas de águas utilizadas no filme,  nos presenteia com uma obra-prima, um clássico moderno, que reconstrói nos mínimos detalhes a maior tragédia naval da história mundial, que no próximo domingo completará cem anos. E agora em 3D só realça um filme que desde de sua concepção já era grandioso e um espetáculo visual impressionante. Apesar de perder cerca de uma hora e meia com o lenga-lenga inicial do casal de protagonistas, o que acabou alongando demais o filme, o roteiro do filme é excepcional e faz uma perfeita mesclagem entre ficção e realidade. Nem mesmo essa falha, muito menos a enjoativa e melosa canção My Heart Will Go On, interpretada pela brega canadense Celine Dion, e que graças a Deus só toca nos créditos finais, tiram o brilho desta obra-prima que, por incrível que pareça, continua impactando e emocionando, como se tivessemos assistindo pelo primeira vez. Imperdível e recomendadíssimo ir ao cinema assistir este filmaço. mesmo que você, assim como este blogueiro, já o tenha assistido milhares de vezes. Nota 10,0 é pouco para uma obra-prima tão grandiosa.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.


O HILÁRIO E COMOVENTE SURTO DE UM PAPA.

Filmes.
O hilário e comovente surto de um Papa.

O que se passa na cabeça de um homem ao ser eleito para está a frente da maior e mais antiga Igreja Cristã da humanidade? É em cima desta premissa que desenvolve o enredo da comédia dramática italiana Habemus Papam que eu conferi no final da tarde do último sábado na tela do Cine SESI Pajuçara. Após o Conclave, o Cardeal Melville (Michel Piccoli, ótimo), eleito novo Papa, cai a ficha da grande responsabilidade de conduzir a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo e surta no momento exato que iria ser apresentado ao mundo como novo Pontífice. Para ajudá-lo a sair da sua neura, os cardeais convocam o Dr. Brezzi  (Nanni  Moretti) melhor psicanalista italiano e que simplesmente é ateu. O filme tem um roteiro razoável que  dosa na medida certa os dois gêneros tão antagônicos, mas, acaba se perdendo um pouco da segunda metade até o tosco e fraquíssimo final, que fustra bastante o público que se diverte e se envolve no dilema do novo Papa. Apesar disso, Habemus Papam é um filme acima da média e consegue, ao mesmo tempo, arrancar risada e nos sensibilizar, e ainda por cima consegue a proeza, cada vez mais inedita nos dias de hoje, de tocar num tema tão delicado, sem ser em nenhum momento ofensivo a Igreja Católica e aos seus representantes. Vale a pena conferir. Nota 7,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.