Filmes.
Uma merecida autobiografia.
Num país reconhecidamente sem memória e que na maioria das vezes só reconhecero talento e homenageia um artista após a sua morte, iniciativas como o documentário O Rei da Munganga, autobiografia do ícone do forró e da música brasileira Genival Lacerda, que eu conferi na última madrugada de sábado para domingo, no Cine Brasil TV, são muito bem vindas. O filme acompanha os bastidores de uma turnê junina deste figuraça baluarte da nossa música, que diverte com seu jeito irreverente único e leva o autêntico forró para os quatro cantos do mundo há mais de sessenta anos de carreira, intercalado com números musicais principalmente da histórica apresentação de Lacerda acompanhado pela Orquestra Sifônica da Paraíba e depoimentos de familiares, amigos e grandes nomes da música como Dominguinhos, Elba Ramalho, Jorge de Altinho, Marinês, as atuais ex-vocalistas do Forró Mastruz com Leite, Kátia Cilene e Bete Nascimento, entre outros. De forma simples e objetiva, a diretora Carolina Paiva nos apresenta toda intimidade e versatilidade deste artista carismático que tanto contribuiu e ainda contribui para enriquecer ainda mais a música popular brasileira, em especial, a nordestina. Mais do que um documentário autobiográfico, o filme é um documento histórico que nos apresenta este genial artista. Para ser descoberto, visto e revisto, principalmente, pela nova geração. Nota 10,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário