terça-feira, 17 de abril de 2012

THIRLLEY DE SUSPENSE EM DOSE TRIPLA NO FIM DE SEMANA DA HBO.

Filmes.
Thirlley de suspense em dose tripla no fim de semana da HBO.

Nada como uma promocional liberação provisória de sinal de um canal fechado para alegrar o fim de semana de um cinéfilo. Desde da última sexta estou curtindo a programação da HBO. Mas, a supresa de receber no meu pacote econômico o sinal deste canal foi superado pela fustração em ver que, infelizmente, este canal se rendeu a imbecil tendência atual de exibir seus filmes dublado, um total desrespeito ao telespectador que, na maioria das vezes, busca um canal fechado justamente por exibir os filmes no idioma original. E o desrespeito do canal ainda é maior já que quando aparece outro idioma além do original do filme exibido,  sequer coloca-se legendas, deixando no original e a nós, a não entender p.n do diálogo que está rolando. Fico feliz em não pagar mais caro e assinar esta bosta de canal. Exposta a minha indignação e fustração com aquele que, até pouco tempo, era um dos melhores canais de filmes, vamos ao que interessa que é os comentários dos filmes que assistir no fim de semana no canal e que ainda não tinha comentado por aqui. Coincidentemente todos do gênero suspense.

No começo da madrugada de sexta para sábado conferi Hanna. A personagem título, interpretada por Saoirse Ronan (que estrelou Um Olhar do Paraíso, filme espírita dirigido por Peter Jackson), é uma adolescente criada pelo pai, Erik (Eric Bana, o primeiro Hulk das telonas),  um ex-agente da CIA, no meio do mato, para ser uma assassina comum. Quando a menina está pronta, o cara põe em prática o plano dela ser "encontrada" pelos seus ex-companheiros de agência, a fim de detornar com Marissa (Cate Blanchett), uma fria e calculista agente que anos antes, matou a sangue-frio a mãe da menina.Com  um roteiro razoável com suspense na medida certa, e ótimas sequências de ação, o filme envolve e prende atenção, sendo uma produção bem acima da média.Quanto as atuações, infelizmente, estou impossibilitado de comentar, pelos motivos supracitados. Uma pena mesmo, já que, aparentemente, perdemos de conferir mais um show de atuação de Blanchett, que, geralmente, arrebenta, principalmente quando interpreta vilã, como  em Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal. Mas, deixando de lado este desfavor prestado pela HBO, o fato é que Hanna é um bom filme, diversão descompromissada garantida. Nota 6,0.



No sábado a noite, foi a vez de assistir a estreia no canal do excelente Desconhecido, estrelado por Liam Neeson que interpreta Martin Harris, um cientista que chega a Berlim para participar de um congresso, mas, logo de cara, sofre um acidente que o deixa em coma por quatro dias. Ao acordar descobre que outro cara (o sumidíssimo galã dos anos 80, Aidan Quinn) está no seu lugar e até mesmo sua esposa (January Jones) não o reconhece. Sem identidade e perseguido impiedosamente por misteriosos assassinos, o cara corre contra o tempo para provar ou descobrir quem de fato é, e para isso, conta com a ajuda de Ernest Jungen (Bruno Ganz), um detetive local, e Gina (Diane Krueger), a taxista que lhe salvou a vida. Com um roteiro muito bem elaborado e eletrizantes sequências de ação, Desconhecido é um filmaço de primeira, que prende e envolve o espectador até o último minuto. Nota 9,0.


Após o melhor dos três filmes comentados, foi a vez de assistir o mais fraco, Colega de Quarto, mais um filme a la Mulher Solteira Procura e dúzias de produções com o mesmo tema. A trama é a praticamente a mesma do citado sucesso dos anos 90, estrelado por Bridget Fonda e Jennifer Jason Leigh. Desta vez ,se passa numa universidade, onde a recém-chegada Sara (a lindíssima Minka Kelly) passa a dividir o quarto com a também novata Rebecca (Leighton Meester), uma jovem que apesar de ser aparentemente legal, não tem amigos. Evidentemente que as duas ficam super-amigas, mas, Rebecca acaba nutrindo uma obsessão pela nova amiga que a levar a ser um perigo real e letal não somente para Sara, mas para todos que a cercam. Por ser um tema bastante batido, a trama do filme não empolga e não causa nenhum impacto no espectador, que praticamente já sabe tudo que vai rolar. Ao menos o filme tem a dignidade de manter o bom nível e o suspense. Valeu a intenção! Nota 3,0.



Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

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