Filmes.
Gosling supreende com anti-herói incomum.
Bastante comentado e paparicado por boa parte da crítica, o thirlley de ação Drive finalmente chega por aqui e eu puder conferi na noite do último sábado na tela do Cine SESI. Na trama, o ótimo ator e atual queridinho hollywoodiano Ryan Gosling dar um show de interpretação como um "pacato" motorista que pelo dia é dublê e a noite presta serviço para criminosos. Entre um serviçinho e outro, o cara arranja tempo parae se interessar pela sua vizinha Irene (o colírio Carey Muligan), que tem um filho. Tudo estava se encaminhando para o cara se dar bem quando o marido da moça sai da prisão e logo de cara leva uma surra de uns truculentos bandidos que quer forçá-lo a cometer um assalto. O motorista sente as dores do carinha e resolve ajudá-lo no tal roubo, que é uma verdadeira roubada que termina deixando Irene viúva. Envolvido até o pescoço, o carinha chuta o pau da barraca e bota para moer em cima dos bandidões.
O filme inicia com uma eletrizante sequência, mas depois se arrasta num tédio total, sendo interrompido apenas quando o personagem central sai de sua calma habitual e de forma exagerada e extremamente violenta detorna com a bandidagem que vai cruzando o seu caminho. São as sequências de ação, boa parte abusando da violência, e, principalmente, a perfeita atuação de Gosling, que supreende o público com um personagem ímpar e incomum que em questões de segundos, sai da calma passiva atingindo o ápice da brutalidade e depois volta a normalidade como se nada tivesse acontecido, que salva o filme de um fiasco total e ainda o torna bem acima de média do gênero. Mais um perfeito exemplar que filmes gringos devem ser exibidos no idioma original para conferimos excelentes atuações. Nota 7,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
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