Filmes.
Reencontro nostálgico e luta pela sobrevivência na sessão dupla desta semana.
Como toda segunda-feira, fui conferi os últimos lançamentos que chegaram as telas alagoanas, e mais uma vez, em dose dupla. A primeira, na sala 2 do Complexo Kinoplex, foi com a comédia American Pie: O Reencontro, que estava entre os cinco filmes do ano mais esperados por este blogueiro. E também não era para menos, afinal, além de ser uma franquia divertida e engraçada, o filme consegue a proeza, cada vez mais rara, de reunir numa continuação, todo elenco do filme original, . A trama se passa treze anos após os fatos do primeiro filme da franquia, e o quarteto de amigos originais, formado por Jim (Jason Biggs), Kevin (Thomas Ian Nicholas), Oz (Chris Klein, único ausente em American Pie: O Casamento, que, inclusive, neste novo filme pede desculpas a Jim, por não está presente ao seu casamento) e o figuraça ex-cagão e comedor da mãe de Stifler, Finch (Eddie Kaye Thomas), se reencontram, dias antes do encontro oficial da turma de 1999, sem avisar ao sem noção Stifler (Seann William Scott), que, como ocorreu nas outras vezes, saberá por acaso deste reencontro e se juntará ao quarteto, para juntos, se envolverem em mais confusões.
Como ocorreu em American Pie - O Casamento, as piadas vulgares de baixo escalão (a popularmente conhecida sacanagem, putaria) vêm em dosagem reduzida, mas, ainda estão presentes, apesar de não influirem, nem contribuirem ao enredo que aliás, está bem desenvolvido, mostrando como estão cada personagens hoje, inclusive, aqueles que eram praticamente figurantes no primeiro filme. Outro ponto positivo do roteiro é que além de mencionar fatos de filmes anteriores da franquias, principalmente o primeiro, ainda tira sarro com Tubarão, O Exterminador do Futuro e com o fato de Biggs se parecer um pouco com o Adam Sandler, que rendem as melhores piadas do filme. Mas, sem sombra de dúvida, o grande mérito de American Pie - O Reencontro é reunir todo o elenco do original, até mesmo aqueles que sem faltar um sequer (exceto a mãe do Jim, propositalmente deixada de fora, e o irmão de Stifller, que sequer é mencionado no filme).Nostálgico e tão divertido quanto um reencontro real com amigos de adolescência, o filme agrada do começo a hilária cena no começo dos créditos iniciais, protagonizada pelo figuraça Pai do Jim (vivido mais uma vez pelo impagável Eugene Levy, único ator presente em todos os filmes da série). Nota 7,5.
Elenco do original volta com tudo no novo filme. Abaixo, trailer deste divertido reencontro. |
Depois de um pequeno intervalo de meia-hora, foi a vez de entrar na sala 4 e conferi o drama de ação A Perseguição, com Liam Neeson. Baseado no conto Ghost Walker, de Ian Mackenzie Jeffers, Neeson interpreta de forma competente Ottway, um atirador contratado por uma empresa petroleira que atua no Alasca, para eliminar animais, principalmente lobo, caso venham oferecer risco de morte aos funcionários em ação. De volta para casa, o avião que transportava Ottway e outros funcionários cai numa região desconhecida da região gelada. Ottway e outros seis sobreviventes da tragédia terão que lutar por suas vidas, ameaçadas principalmente por famintos e ferozes lobos. O filme tem uma trama até interessante, mas acaba se perdendo no ritmo um pouco lento e entediante, que nada lembra a parceria anterior de Neeson e o diretor Joe Carnanhan em Esquadrão Classe A, muito menos ser um filme produzido por Tony Scott, que tem uma filmografia de filmes empolgantes, com ritmos frenéticos. E o tosco e fustrante desfecho só aumenta a decepção neste filme que tinha tudo para ser um filmaço, mas acabou ficando só na intenção. Nota 5,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
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