quarta-feira, 4 de abril de 2012

VERSÃO FAJUTA DO FILHO PRÓDIGO.

Filmes.
Versão fajuta do Filho Pródigo.

Uma das mais conhecidas e emocionantes parábolas contada por Nosso Senhor Jesus Cristo, O Filho Pródigo ganhou e continuará ganhando inúmeras versões dramatizadas no teatro, cinema e televisão. Uma das piores e mais toscas que assistir é o filme A Filha do Pastor, exibido ontem a noite na tela do SBT. Nesta versão, quem se rebela contra o pai é a jovem fogosa e burrinha ao extremo Angie King (Letoya Luckett, ótima cantora e colírio para os olhos), filha de um pastor protestante, que exerce várias funções na igreja, que do nada, chuta o pau da barraca e embarca com uma companhia de teatro pseudo-cristã que apresenta uma peça musical em turnê pelo país. A jovem acaba se envolvendo com o astro do espetáculo, Devlin Mitchell (Durrell Babbs), um ex-astro do rap revoltado com o ostracismo, que faz a tonta comer o pão com o diabo amassou, inclusive metendo a porrada nela. O roteiro é totalmente fraco, uma verdadeira colcha de retalhos que além de não empolgar, ainda nos faz criar antipatia pela personagem central de tão burra e patética que é. Para temos ideia da estupidez da tonta, a peça que a companhia encena é idêntica a  vida dela e só no final do filme é que  sua ficha cai. Salva-se apenas por alguns regulares números musicais onde o elenco solta o gogó de forma competente e afiada. Em síntese, um filme gospel decepcionante onde a mensagem do Evangelho fica em miléssimo centéssimo segundo plano. Nota 1,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.


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