Um dos maiores acertos do trio de protagonistas da franquia teen modinha A Saga Crepúsculo foi cuidar de suas respectivas carreiras, buscando outros projetos com a série ainda em andamento, ao contrário dos astros da série Harry Potter que somente agora, com o termino da franquia, é que buscam tocar suas carreiras. É o caso de Daniel Radcliffe que acaba de chegar aos cinemas com o seu primeiro filme depois da franquia, o terror A Mulher de Preto, que assistir na última segunda, dia 27, na sala 6 do Complexo Kinoplex. O ex-bruxinho estrela como Arthur Kipps, um jovem advogado viúvo, ainda atormentado com a morte da esposa a cerca de quatro anos, quando deu a luz ao único filho do casal. Com seu rendmento péssimo no escritório de advocacia e prestes a tomar um pé na bunda, seu chefe o envia aos cafundó do brejo na Inglaterra para pegar algumas papeladas de uma cliente recém-falecida. Ao chega na nada hospitaleira cidadezinha, indo a tal mansão isolada no meio do nada, Kipps encara uma série de misteriosas assombrações, que tem relação com a tal mulher de preto que dar título ao filme.
Se por um lado o eterno Harry Potter acertou na escolha de um personagem totalmente oposto ao bruxinho, errou feio ao escolher um filme tão fraco, com um roteiro mediocre, repleto de clichês do gênero e muitos furos. Apesar de ter alguns sustos, principalmente por causa da trilha, o resultado final é um filme morno e chato, que faz o pior filme da série Harry Potter ser uma obra prima. Se continuar fazendo escolhas erradas como esta, Radcliffe corre o risco de fazer parte da galeria de atores de um só personagem e sucesso, fazendo companhia a figuras ilustres e até então promissoras, a exemplo do eterno Luke Skylwalker da primeira trilogia Star Wars, Mark Hamill, que além deste personagem, só tem de marcante em sua carreira ter emprestado a voz para interpretar o coringa na animção do Batman. Mais sorte e sabedoria na próxima escolha, Radcliffe. Nota 4,0.
Ranking parcial dos indicados ao Oscar de Melhor Filme.
A premiação já aconteceu, mas a minha maratona com os indicados deste ano ao Oscar de Melhor Filme continua. O espantoso é que, ao contrário do ano passado já assistir a maioria. Mais espantoso é que depois de décadas, finalmente um filme que é o meu favorito foi agraciado com a estatueta. Sem perder tempo, vamos a minha lista.
O título desta postagem resume bem o meu contentamento com a maioria das premiações do Oscar 2012. Sinceramente, não lembro da última vez que isso ocorreu, já que a injustiça é a marca registrada da Academia, que nem sempre premia quem de fato merece. Evidente que ainda ocorreram injustiças, a mais gritante na categoria Melhor Canção Original, onde prevaleceu o barrismo norte-americano, premiando a melosa e esquecível Man or Muppet. Outra injustiça absurda foi a premiação de Meia-Noite em Paris, na categoria Melhor Roteiro Original, que tinha como concorrente o excepcional e criativo roteiro de O Artista. Com certeza, Woody Allen, que sequer teve a consideração de marcar presença na cerimônia não ficaria chateado se a justiça fosse feita e a estatueta careca fosse para o filme francês. Por fim, outra injustiça foi na categoria Melhor Maquiagem, onde a estatueta foi justamente para o concorrente mais fraco, A Dama de Ferro, já que as maquiagens dos filmes Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2 e Albert Nobbes foram infinitamente superiores. Mas, deixando as frequentes e absurdas injustiças, o fato é que, finalmente, depois de décadas, a justiça finalmente prevaleceu e foram premiados quem de fato merecia, em especial, com os filmes O Artista e A Invenção de Hugo Cabret, cada um com cinco estatuetas.
Quanto a cerimônia, acertaram em cheio em trazer de volta Billy Crystal (Eddie Murphy estupidamente negou ser o apresentador) que para mim ainda continua sendo um dos melhores apresentadores da festa. Crystal nos presenteou com os melhores e mais divertidos momentos da tosca mas chiquérrima cerimônia, como também as divertidas participações de Chris Rock, Will Ferrell e Zack Galifianakis. Em contrapartida, as bajulações constantes a Martin Scorcese, a desnecessária e sem graça apresentação do Cirque Du Soleil e a patética pose de modelo de Jennifer Lopez e Cameron Diaz foram as maiores chatices da festa. Mas, no geral, a cerimônia foi razoável, bem acima da média dos últimos anos, curta e direta, e de quebra ainda emocionante, graças ao alto nível dos indicados, que até fez este blogueiro aplaudir os vencedores e gritar em frente a TV alguns "Chupa Carlinhos Brown!", "Chupa Scorcese!", "Chupa Mallick!", quando estes indíviduos que particularmente não simpatizo levaram tromba nas categorias que estavam concorrendo.
Por fim, não poderia deixar de comentar as transmissões das emissoras nacionais, que mais uma vez deixaram bastante a desejar. Pelo menos a TNT começou a transmitir logo cedo, ainda com a chegada dos artistas, apesar de ter pisado feio no casal de apresentadores do pré-Oscar que abusaram no uso de expressões e pronúncias em inglês. O canal fechado também pisou feio na bola com a lenta e preguiçosa tradutora que deixou muitos diálogos passar batido. Já a Globo começou a pisar na bola logo de carra transmitindo a cerimônia apenas uma hora e meia após o seu início. E o pior foi mais uma vez escalar a tagarela Maria Beltrão que foi uma mala sem alça, sempre perdendo excelentes oportunidades de ficar calada. Como quem fala muito, mais merda está sujeito a cometer, a chata ainda soltou a pérola "A vida continua sem Oscar!", após um silêncio constrangedor ao ouvir que a música da animação Rio perdeu para a tosca canção de Os Mupperts. Pô, além dos caras estarem concorrendo por uma música para um filme gringo, o Brasil não precisa da merda do Oscar, até porque, sem barrismo nenhum, temos um dos melhores cinemas do mundo. Como soltei após ver a tagarela se calar depois de tanto enxame que fez antes do anúncio da premiação de Melhor Canção Original: "Chupa Maria Beltrão!". O fiasco de ambas as transmissões só não foi maior, graças a presença e os comentários feitos nos devidos momentos do crítico Rubens Edwald Filho (na TNT) e do ator e cinéfilo José Wilker (na Globo), mesmo deixando o microfone aberto e deixando escapar inevitáveis tosses.
Enfim, entre poucos erros e vários acertos, fica a lição que ainda há vida inteligente entre os membros da Academia e que a justiça tarda, mas não falha. Esperamos que ela venha para ficar e que no próximo ano, ela chegue mais cedo, já no momento das indicações.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo, surpreso e feliz com a justiça ter predominado no Oscar 2012.
Para mim, Steven Spielberg é um dos mais geniais diretores de cinema ao lado de Charles Chaplin. Afinal, assim como o criador de Carlitos, Spielberg sabe como ninguém mexer com as todas as nossas emoções, seja em filmes de aventuras e fantasiosos ou em dramas envolventes. Ambos os gênios, provavelmente, são os mais injustiçados pelos membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas por não premiarem a ambos como de fato merecem. Este ano, a injustiça contra Spielberg foi em dobro, já que além da animação As Aventuras de Tintim inexplicavelmente ter ficado de fora da categoria (provavelmente a mais injustiçada deste ano, já que, além da animação de Spielberg, Rio do nosso conterrâneo Carlos Saldanha também ficou de fora), não foi indicado para melhor diretor, mesmo com a indicação de Cavalo de Guerra, que assistir horas antes da cerimônia do Oscar na tela do Cine SESI, já que defendo que se um filme é indicado a uma premiação de Melhor Filme, obviamente seu maior responsável, o diretor, deve ser indicado por tabela. Tudo bem que Spielberg teve chances bem melhores por outras produções e injustamente não ganhou (Tubarão, E.T., A Cor Purpúra, Império do Sol, O Resgate do Soldado Ryan), afinal, além de dar o azar de entrar no páreo no mesmo ano que as obras primas O Artista e A Invenção de Hugo Cabret, Cavalo de Guerra não é o melhor do seus trabalhos. Mesmo assim, o filme não é um total fiasco e até faz jus a quase perfeita filmografia do gênio.
Baseado num espetáculo da Broadway de enorme sucesso, que por sua vez é baseado num livro homônimo, a trama gira em torno da saga do cavalo Joey, que durante a Primeira Guerra Mundial, passa por diversos donos e encara o campo de batalhas com uma coragem de um verdadeiro soldado. O filme é emocionante e envolvente, graças principalmente a mais uma dobradinha Spielberg e JohnWilliams, que mais um vez nos presenteia com uma trilha marcante, merecidamente indicada ao Oscar deste ano (Além de outros concorrentes, Williams concorre com ele mesmo por sua trilha para As Aventuras de Tintim). Cavalo de Guerra pode não ser o melhor filme de Spielberg, mas não faz feio, já que tem belíssimas e emocionantes sequências e ótimas atuações do seu elenco. Em síntese, um filmaço muito bem realizado, com um elenco afiadíssimo, feito sob medida para emocionar. Nota 8,5.
Voltando da folia de Momo, onde curtir na paradísica cidade de Paripueira, ao abrir o jornal de domingo fui pego de supresa pelo número alto de lançamentos que chegaram as salas maceionses, num feriadão onde geralmente sequer chegam novidades por aqui (no ano passado chegou por aqui apenas a comédia Esposa de Mentirinha). Depois de selecionar os filmes e realizar inúmeros calculos com os horários de sessão, na última quinta encarei uma inédita, desgastante, porém agradável, sessão quadrupla de cinema, nas salas do Complexo Kinoplex Maceió.
Iniciei minha maratona de filmes pós-carnaval, às 14:30, na sala 2, conferindo o drama A Dama de Ferro, cinebiografia da ex-primeira ministra britânica Margaret Thatcher, interpretada de forma magistral por Meryl Streep. De cara, somos supreendidos com a ex-dama de ferro idosa, fragilizada, conversando com alucinações do seu falecido marido. No decorrer da trama, através de suas memórias, a conhecemos melhor, mostrando toda sua ousadia e determinação ainda nos tempos que era a jovem filha de um quintadeiro, passando por seu ingresso na vida política, na época predominantemente masculina, os preconceitos sofridos e superados, sua ascensão a presidência do partido conservador e, finalmente, como primeira-ministra, e as crises enfrentadas no decorrer do seu governo. Tudo isso mostrado de forma superficial e resumida, o que acabou gerando um filme decepcionante, que muito deixou a desejar. O estrago só não é maior pela brilhante atuação de Streep, que supera a mediocridade do roteiro e prende a nossa atenção do começo ao fim. De suas concorrentes ao Oscar, apenas vi a ótima atuação de Rooney Mara em Millennium e flashes das atuações de Glenn Close e Michelle Williams, mas apesar de reconhecer que o paréo será duro, dificilmente a estatueta não vá para Streep, por sua atuação tão brilhante*. Um bom exemplo que filmes gringos devem ser exibidos no idioma original, legendado. Em síntese, um filminho fraco salvo apenas pela brilhante atuação de sua protagonista. Nota 5,0.
Saindo de uma sala para a outra, foi a vez de entrar na sala 4 e conferi a comédia nacional Reis e Ratos, que reúne um elenco excepcional encabeçado por Selton Mello, que interpreta Troy, um norte-americano agente da CIA, que vive e atua no Brasil, em 1963, período pré-ditadura militar, que junto com o seu parceiro brasileiro Major Esdras (Otávio Muller, competente) precisa decifrar uma complicada conspiração para detornar com o presidente do nosso país. Uma ideia interessante que se perde num roteiro fraco e sem graça, que se salva apenas pelo seu elenco afiado, com destaque para Rodrigo Santoro e Cauã Reymond, que dão um show na pele de um seboso cafetão e bandidinho de quinta categoria e um figuraça radialista, meio médium, respectivamente. Um filminho que tinha tudo para ser bom, mas que fica apenas na promessa. Vale a pena assisitir apenas para conferi as brilhantes atuações. Nota 2,5.
Depois do decepcionante filme nacional, foi a vez de entrar na sala 5, colocar os óculos e conferi em 3D o aguardado A Invenção de Hugo Cabret, filme dirigido por Martin Scorcese, que faz sua estreia dupla, no gênero infantil e no formato 3D. Hugo Cabret (Asa Butterfield, excelente) é um órfão que reside clandestino na estação de trem, na Paris do começo dos anos 30. Antes de morrer, seu pai, vivido por Jude Law, lhe mostra um androide sentado numa escrivaninha, que acaba se tornando a obsessão do garoto, pois acredita que o mesmo tenha algum último recado do seu pai para ele. Tentandofazer a gerigonça funcionar, Hugo começa a roubar peças da lojinha de Georges (Ben Kingsley, inexplicavel e injustamente não indicado ao Oscar) até que um dia é flagrado por ele, que confisca o cardeninho com anotações feitas por seu pai. Tentando reaver o seu estimado caderninho, Hugo fica amigo da neta de Georges, Isabelle (a lindinha Chloe Moretz, também ótima) e passa a ser sua companheira de aventuras, onde descobrirão que o avô dela na verdade é o grande cineasta e pioneiro do cinema, Georges Mélies. Tudo é grandioso neste belíssimo filme, das brilhantes atuações de um elenco afiadíssimo até os cenários em tamanho real, que encantam aos olhos graças a brilhante decisão de filmar em 3D. Numa época onde o formato é usado de forma irracional, apenas para encher os bolsos dos produtores hollywoodianos, Scorcese nos presenteia com uma verdadeira obra prima, nostálgica e emocionante que, à exemplo de O Artista, é uma belíssima homenagem a sétima arte. Em síntese, filmaço para toda família, para ver e rever. Nota 10,0 é pouca para um filme tão grandioso que, se prevalecesse a justiça, deveria receber a estatueta de melhor filme, ao lado do filme francês-belga*.
Encerrando a maratona, foi a vez de colocar mais uma vez o óculos e conferi na sala 3 Motoqueiro Fantasma - Espírito de Vingança, segundo filme do herói do crânio de fogo interpretado (?) por Nicolas Cage. Jonhnny Blaze vive escondido na Europa tentando controlar que o caveirinha venha a torna, até que é convocado pelo tosco padre Monreau a encontrar e protege um garoto (Fergus Riordan) e sua mãe do chifrudo, já que ela alguns anos atrás deu para ele, gerando o pirralho. Filminho bobo e descartável, com roteiro medíocre, que faz o filme apanhar feio do original, que, aliás, não era lá grande coisa. Vale pela curiosidade de ver o astro oitentista Christopher Lambert (o Highlander em pessoa), irreconhecível e pagando um micaço como o líder de uma misteriosa seita. Nota 4,0 apenas por algumas e poucas boas sequências de ação.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
* Nota: Apesar desta postagem ter sido publicada dois dias após a cerimônia do Oscar, mantive as minhas opiniões da época em que foi escrita.
Ousadia criativa numa belíssima homenagem a sétima arte.
Em tempos em tempos somos presenteados com algumas obras primas cinematográficas onde o próprio cinema é homenageado. Foi assim em 1985, com Woody Allen e seu melhor filme, na minha opinião, A Rosa Purpúra do Cairo e agora com O Artista, filme francês e belga, que conquistando merecidamente vários prêmios, que eu conferi no dia 14 deste mês, na sala 4 do Complexo Kinoplex. Numa época onde o 3D vem sendo usado frequentemente e na maioria das vezes de forma desnecessária, um filme a la cinema mudo - preto-e-branco e sem diálogos e som - além de ser uma ideia criativa e ousada, foi um risco e tanto, para uma indústria que vive de lucros das bilheterias do público. Ainda bem que existem iniciativas ousadas como esta, onde a arte do cinema é valorizada em detrimento ao lucro, pois somos presenteados com uma belíssima e tocante obra prima como esta.
Com um roteiro muito bem escrito, injustamente não premiado com o Oscar, que dosa perfeitamente todas as emoções, a trama de O Artista se passa em 1927 e gira em torno do astro fictício do cinema mudo George Valentin (Jean Dujardin, numa atução explêndida), que em pleno auge de sua carreira é supreendido com o surgimento do cinema falado, invenção que ele ridiculariza e acha que trata-se de um modismo passageiro. Muito orgulhoso, Valentin a la Chaplin, resolve prosseguir sua carreira fazendo filmes mudos. Mas, ao contrário do genila criador do inesquecível Carlitos, Valentin não cede e acaba fracassando, vendo sua carreira decaí à ruína. Paralelamente, acompanhamos a ascensão da jovem atriz Peppy Miller (Bérénice Bejo, também com atuação excepcional), que de figurante num filme de Valentin passa a ser um estrela hollywoodiana de primeira grandeza. Ambos nutrem uma paixão um pelo outro, mas devido aos rumos opostos de suas carreiras e, principalmente, ao orgulho de Valentin, complicam a concretização desta paixão.
Com atuações excepcionais, até mesmo do cachorrinho Uggy, o grande ladrão de cena, um roteiro excepcional e uma trilha que além de dar o tom da trama e divide o protagonismo, ainda nos envolve e nos conduz para dentro da trama, neste filme que é uma belíssima homenagem à sétima arte. Sensível e nostálgico, O Artista prende atenção, nos envolve e emociona, fazendo o público viajar no tempo, durante quase uma hora e quarenta minutos de projeção. Depois de vários anos, finalmente temos um favorito ao Oscar de Melhor Filme que realmente merece, pois o filme é excelente*. Em síntese, uma obra-prima excepcional, tocante e envolvente, que agrada a todos os cinéfilos. Nota 10,0 é pouca para um filmaço tão belo. Imperdível!
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
* Nota: Apesar desta postagem ser publicada dois dias após a entrega do Oscar, mantive o que foi escrito anteriormente, precisamente no dia que assistir este filmaço.
Dwayne Johnson substituiu Brendan Fraser na continuação de Viagem ao Centro da Terra, mas, curiosamente, fez o seu dêbute nas telonas em 2001 num filme estrelado por Fraser. Em O Retorno da Múmia, continuação da divertida aventura A Múmia, de 1999, Fraser, junto com praticamente todo elenco do filme anterior, interpretando o carismático aventureiro Rick O'Connell, dez anos depois da primeira aventura, vivendo quase tranquilamente em Londres, com sua esposa Evelyn (Rachel Wisz, ótima), cada vez mais obsecada em desvendar os mistérios do Egito antigo. Mas, por outro lado a bandidagem também não dar trégua já que ressuscitam o velho (literalmente falando) inimigo a múmia Imhotep (Arnold Vosloo). Além do velho inimigo e seus seguidores, a família O'Connell, que tem mais um novo membro o corajoso Alex (Freddie Boath), filho do casal, terão que impedir que outra múmia, o Escorpião Rei (The Rock) e seu exército, sejam ressuscitados e dominem o mundo. Dirigido mais uma vez pelo competente Stephen Sommers, o filme consegue ser tão bom que o divertido original, com sequências eletrizantes recheadas com muita ação, suspense e humor, bem característico da série. Em síntese, uma aventura divertidíssima e empolgante. Nota 9,5.
Apesar de aparecer pouquíssimo, The Rock e seu personagem ganharam um filme solo, no ano seguinte. Contando com os mesmos produtores da trilogia A Múmia e trazendo o experiente Chuck Russell, que já havia nos presenteados com os divertidos A Hora do Pesadelo 3, O Máskara com Jim Carrey e Queima de Arquivo com Arnold Schwarzenegger, O Escorpião Rei é uma aventura divertídissima que não se leva a sério em nenhum momento, o que acaba sendo o grande mérito da produção. Acompanhamosa saga do arcárdio Mathayus (The Rock), um guerreiro mercenário contratado para dar um fim na vida da belíssima feiticeira Cassandra (a estonteante e sensual Kelly Hu, um colírio para os olhos), que serve de amuleto da sorte para o cruel Memmon (Steven Brand), que vem conquistando e devastando todo mundo antigo. Com sequências de ação empolgante e divertidas, embaladas por uma trilha que mescla heavy metal com música clássica, O Escorpião Rei é diversão garantida e descompromissada e faz jus a franquia A Múmia. Nota 9,5.
Curiosamente, o filme acabou ganhando duas continuações fraquinhas lançadas diretamente em home vídeo. A primeira, O Escorpião Rei 2: A Saga de um Guerreiro, de 2008 somos supreendidos com o personagem franzino e bem mais jovem e franzino, interpretado pelo esforçado Michael Copon. Após a morte do seu pai, Mathayus ainda moleque entra para o exército do rei Sargon (Randy Couture, como ator um ótimo ex-lutador de UFC), assassino do seu pai. Após longos anos de treinamento, Mathayus retorna a sua terra e em busca de vingança, vai literalmente falando até o inferno, para recuperar uma lança mitológica, única arma capaz de detornar seu quase indestrutível inimigo. Uma aventura razoável, sem o mesmo brilho do original, mas que chega a divertir em alguns momentos. Nota 6,5.
Mais recentemente, chegou por aqui O Escorpião Rei 3: Batalha pela Redenção, trazendo o personagem bombadão, de volta a sua fase adulta, com uma trama passada anos depois da aventura do primeiro filme. Após a morte da sua esposa Cassandra (a lindíssima Kelly Hu reaparece rapidamente em flashback), Mathayus (o bombadão e canastrão Victor Webster) chuta o pau da barraca, abandona o seu reino e volta a ganhar a vida como guerreiro mercenário, sendo contratado pelo rei Hórus (Ron Perlman, o eterno Hellboy) para acabar com a festa do seu irmão (Billy Zane, que desde de Titanic, sempre é escalado para viver vilões em filminhos menores), que vem conquistando meio mundo. Com um enredo bastante parecido com o do filme original, mas sem o mesmo brilho e criatividade, o filme faz jus a regra que um terceiro filme de uma franquia é o mais fraco. Diversão tosca e descartável. Nota 4,0.
Mais uma semana e mais uma sessão dupla encarada por este blogueiro. E desta vez, propositalmente em 3D. O primeiro foi a animação A Bela e a Fera que acaba de ser relançada no formato. e que eu conferir na sala 5 do Complexo Kinoplex. Primeira animação a concorrer ao Oscar de Melhor Filme, o filme é uma versão bem ao estilo clássico Disney para o célebre conto infantil onde um princípe bonitão por fora, mas feioso por dentro, é transformado numa fera por uma feiticeira que ele humilhou por causa de sua aparência física. O feitiço só será quebrado, quando a Fera mudar sua feiúra interior. Vivendo recluso em seu castelo, a esperança surge um belo dia quando a Bela, pinta na área à procura de seu pai, aprisionado por ele. A moça pede e fica no lugar do pai, como prisioneira da terrível criatura. Aos poucos, ela vai conquistando o coração dela, ao mesmo tempo que é conquistada por ele. Apesar de ser produzido em 1992, A Bela e a Fera tem todos os elementos de uma clássica animação dos estúdios Disney e acaba engrossando a lista destes excepcionais e inesquecíveis filmes. Não tinha ainda assistido a esta animação tão bem feita, que só ganhou brilho no conversão para o 3D. Sensível e emocionante, um filmaço que agrada as crianças de todas as idades. Nota 9,0.
Depois de um considerável intervalo de mais de duas horas, foi a vez de conferi na sala 3, a aventura Viagem 2 - A Ilha Misteriosa, continuação de Viagem ao Centro da Terra - O Filme, já comentado neste blog (cf.: http://blogdorickpinheiro.blogspot.com/2012/02/viagem-fantastica-de-encher-os-olhos.html), Como no filme original, a trama de Viagem 2 é baseada numa obra de Júlio Verne e também de Jonathan Swift e sua obra, As Viagens de Gulliver, e Robert Louis Steverson e sua obra A Ilha do Tesouro. O jovem Sean (Josh Hutcherson, único ator do filme original presente na continuação) recebe uma mensagem codificada do seu seu avô (Michael Caine, perfeito) onde alega que d. Com a ajuda do seu padastro (Dwayne Johnson, o The Rock, bem à vontade), a mensagem é decifrada e descobre-se que o velho descobriu a Ilha Misteriosa descrita por Verne em sua obra homônima. Os dois vão até uma ilha do pacífico e contratam o serviço do figuraça do piloto de helicoptéro Gabato (Luiz Guzmán, hilário) e sua lindíssima filha Kailani (Vanessa Hughes, apenas um colírio para os olhos). O quarteto se mete no meio de um furacão e vão parar na tal ilha misteriosa, onde encontram o velho figuraça e, evidentemente, muitos perigos.
Como no primeiro filme, o roteiro é razoável e serve apenas de mera desculpa para muita aventura e, principalmente, para privilegiar o formato 3D. O filme é ótimo e divertido, mas peca apenas em não mencionar o personagem de Brendan Fraser, protagonista do filme original. Fora isso, somos brindados como ótimas sequências de encher os olhos, divertidas situações como os hilários conselhos do padastro The Rock ao seu enteado de como conquistar uma mulher, como os mamilos dançantes do brucutu. Em síntese, Viagem 2 é uma aventura à moda antiga, muito divertida e com efeitos especiais de última geração. Nota 8,5.
Sinceramente, não sei o que se passa na cabeça dos produtores hollywoodianos e principalmente do público que lotam o cinema para assistir péssimos filmes de terror, produzidos como se fosse documentário real. Particularmente, como já disse em outras ocasiões, com algumas raras exceções, não gosto deste sub-gênero que já demonstra claramente que não convence, muito menos assusta mais ninguém. Mas, a mórbida curiosidade de um cinéfilo somada a presença de uma brasileira num filme gringo, me fez ir ao cinema, no dia 06 deste mês, conferi na sala 1 do Complexo Kinoplex Maceió, para assistir o lixo Filha do Mal.novo filme neste formato e uma prova clara que a fórmula já está desgastada.
Fernanda Andrade estreia com o pé esquerdo no cinema, interpretando Isabella, uma jovem atormentada por uma tragédia familiar, Anos atrás sua mãe matou três pessoas, num ritual de exorcismo. A velha foi julgada e trancafiada num hospício na Itália, pelos "malvadões sem coração" do Vaticano. A moça e uma equipe de televisão (leia-se, absurdamente apenas um cameraman) vão a Roma encontrar a velha doidona e descobrir se fato ela é possuída pelo chifrudo ou se simplesmente é louca de pedra.
Com todos os clichês do gênero, que vão do Vaticano como vilões, padre em crise de fé, os contorconismos muito louco de uma jovem possuída e um final patético e previsível, Filha do Mal é o primeiro e fortíssimo candidato a pior filme do ano. O resultado é mais fustrante por vemos uma linda atriz conterrânea pagando um King Kong numa merda como esta. Sinceramente, tentei encontrar algo que fizesse o filme ganhar uma notinha, mas não encontrei nada. Nota 0,0 bem redondo. Em síntese, não perca uma hora e vinte minutos da sua vida assistindo esta merda.
Informa o serviço de utilidade pública deste blog: apesar de ser anunciada na capa como um filme estrelado por Jason Statham, 13 - O Jogador, lançado alguns meses atrás em home vídeo, o carequinha inglês é um mero coadjuvante, assim como seu colega de Os Mercenários, Mickey Rourke, e o rap Curtis 50 Cent Jackson. Este filminho com uma premissa interessante, mas que ficou apenas na pretensão é estrelado pelo iluestre desconhecido Sam Riley, que interpreta Sebastian, um jovem eletricista, com o pai no hospital, só aumentando as despesas familiares. Num belo dia de trabalho, o cara bisbolhota a conversa de um cliente sobre algo que vai lhe render muita grana. Mas, antes disso, o cara morre de overdose e Sebastian ocupa o seu lugar no tal lance que dar muita grana a quem participa. O que ele não sabia que se trata de uma surreal roleta russa, onde quem ganha é quem sobrevive. Uma ideia interessante que se perdeu num roteiro fraquíssimo e medíocre que desperdiça um bom elenco que além de Statham, Rourke e 50 Cent, conta também com o recém falecido Ben Gazarra. O mais espantoso é que este lixo é dirigido por Simon West, o mesmo do eletrizante Con Air - A Rota da Fuga e do aguardadíssimo Os Mercenários 2. Não sei o que se passa na cabeça de um astro em ascensão como Statham e um ganhador do Oscar como Rourke em topar fazer uma merda como esta, que só recebe a nota 1,0, pelas sequências de roleta russa. Em síntese: fuja desta merda!
Impossível não falar em Jason Statham sem comentar a trilogia Carga Explosiva, responsável pelo estouro do carequinha inglês como astro de filmes de ação. Produzida por Luc Besson, Statham interpreta o figuraça Frank Martin, um cara que é uma fera no volante, qualidade que o faz sempre requisitado principalmente pela bandidagem para cruzar a Europa transportando as mais diversas cargas impossíveis de enviar pelo correio. De quebra, o cara é bom de briga e sempre mete porrada na bandidagem, principalmente, quando inventam de quebra uma das regras contratuais estipuladas por ele.
No filme de estreia, Carga Explosiva, de 2002, dirigido duplamente pelo coreográfo de lutas Cory Yuen (responsável entre outras produções pelo clássico das artes marciais, Retroceder Nunca... Render-se Jamais!) e por Louis Leterrer (que depois viria a dirigir o ótimo O Incrível Hulk), o transportador Frank Martin inicia sua saga com tudo, dirigindo na fuga de uns assaltantes malas, que acabaram de meter bronca num banco em Nise, na França. Seu próximo serviço é transportar uma misteriosa carga para um tosco traficante. Seria um serviço mole e rotineiro se a tal carga não fosse a estonteante e sensual Lai (interpretada pela lindíssima atriz Qi Shu). Martin até resiste à tentação e entrega a encomenda, mas, a bandidagem inventa de armar para cima dele, explodindo seu brinquedinho e instrumento de trabalho. Puto da vida, Frank arrebenta com os caras, pega de reembolso um carro, descobrindo que a moça veio como veio como acessório imprevisível. A partir daí, o cara luta com todas as forças para salvar a moça e sua própria pele, algo que, aliás, o fodástico transportador tira de letra. Com um ótimo roteiro e um ritmo alucinante o filme tem sequências de ação empolgantes e mirabolantes, que somadas com as ótimas atuações, principalmente de Statham, Shu e François Berléand (único junto com Statham marcando presença nos três filmes, como o figuraça inspertor Tarconi), Carga Explosiva é um filmaço de ação de primeira qualidade. Divertido e empolgante, um filmaço para ser visto e revisto. Nota 9,8.
Com uma estreia excepcional, uma continuação era inevitável, e em 2005, Frank Martin volta com tudo em mais sequências mirabolantes e loucas sequências de ação. Em Carga Explosiva 2, Frank está afastado de sua vida de transportador ilegal, trabalhando nos Estados Unidos como comportado motorista familiar. Mas, a tranquilidade dura pouco, já que um grupo de toscos bandidos inventam de sequestrar justamente o pirralho da família, obrigando o carinha a mais uma vez distribuir porrada para tudo que é lado. Como já comentei este filmaço em outra ocasião (http://blogdorickpinheiro.blogspot.com/2011/05/estreia-tv-aberta-tambem-e-maior.html), limito-me apenas a dizer que Carga Explosiva 2 é um filmaço tão bom quanto o primeiro. Em síntese, outro filmaço de ação imperdível. Nota 9,5.
Com dois filmaços de primeiro, a franquia encerra (ao menos por enquanto), em 2008 com Carga Explosiva 3. A trama volta a ser ambientada na Europa, com Frank curtindo sua merecida aposentadoria, gastando o seu tempo em programas lights, como pescar com o seu amigo Tarconi. Tudo ia na mais perfeita tranquilidade até que o transportador que ficou no seu lugar, invade sua casa com carro e tudo, trazendo na bagagem Valentina (Natalya Rudakova), filha de um chefe de Estado, que está sendo chatageado a fazer vistas grossas, deixando a bandidagem a derramar lixo tóxico no mar. Martin é obrigado pela bandidagem a ficar no lugar do falecido transportador, e ainda por cima, ainda é forçado a usar, junto com a moça, um pulseira que pode mandá-los pelo ar em pedacinhos, caso se afastem do carro ou da rota. Evidente que o cara vira o jogo ao seu favor e vai com tudo para cima da bandidagem. Apesar de manter o mesmo pique dos filmes anteriores e assemelha-se ao primeiro filme, Carga Explosiva 3 segue a costumeira regra do terceiro filme ser o mais fraco da franquia. Mas, engana-se que pensa que seja um filme ruim. Muito pelo contrário, já que estamos falando de outro filmaço de ação, com excelentes sequências de ação e uma química perfeita entre Statham e Rudakova. Um filme que faz jus aos anteriores. Nota 8,0.
Falando em Jason Statham, impossível não lembrar da franquia Adrenalina que são os dois filmes de ação mais loucos e com ritmo frenético da história do cinema, onde o carequinha, literalmente falando, corre feito um louco e bota para fuder, pelo motivo nobre de salvar a sua vida. Esqueçam qualquer coerência no roteiro de ambos os filmes pois, como já disse acima, os filmes são muito loucos, mas, em compensação, o que não faltam são sequências eletrizantes e surreais, regadas a heavy metal, com muita ação e humor sarcástico, que ganham força com as excepcionais montagem e fotografia. Statham, simplesmente arrebenta, num desempenho, principalmente interpretativo, bem acima do normal e mostra que não é a toa que se firma, cada vez mais, como o autêntico astro de ação do novo milênio.
A louca corrida pela vida do herói que na verdade não é nenhuma flor que se cheire, começou em 2006. Adrenalina já inicia num ritmo frenético, sem nenhuma explicação, com Chev Chelios (Statham), acordando de um desmaio e descobrindo logo de cara que foi envenenado com um toxina que o mata instanteneâmente, caso ele não mantenha ativaço. Para manter o coração batendo no ritmo certo, o cara de nome invocado se vira nos 30, correndo atrás (como já disse acima, literalmente falando) da bandidagem, para pegar o antídoto e, evidentemente, metendo porrada para tudo que é lado. Com um ritmo alucinante e história surreal, Adrenalina é um filmaço nota 10,0, com ação initerrupta e que, além de empolgar, arranca gargalhadas facéis dos absurdos que são apresentados. Criativo e envolvente, disparado é um dos melhores filmes de Statham e de quebra, ainda figura entre na lista do melhores filmes do gênero. Show de bola!
Já o segundo filme, Adrenalina 2 - Alta Voltagem, de 2009, continua no mesmo pique e começa justamente onde o primeiro terminou, com a sobrevivência absurda de Chelios de uma queda livre de um helicóptero, sendo resgatado imediatamente por mafiosos chineses que imediatamente roubam o seu coração para dar ao seu poderoso chefe e colocam num lugar do coração do anti-heróis, pasmen caro internauta, uma bateria. Mais uma vez, literalmente falando, o cara tem que correr bastante e botar para fuder para se safar, se virando nos 30, para dar uma carregadinha no tal aparelho, seja levando choque de alta tensão e até dando uns pegas no meio da rua numa velhota desavisada que cruza o seu caminho. Apesar da ritmo e das loucuras absurdas e surreais permanecerem, o filme dar um pouquinho mais de ênfase ao humor sarcástico, fazendo do filme uma quase uma sátira, o que tirou um pouco o seu brilho. Mesmo assim, o filme é divertídissimo, com Statham ainda mais hilário no personagem, se metendo em situações ainda mais bizarras e absurdas. Em síntese, um filmaço divertido e empolgante. Nota 8,5.
Coincidência ou não, parece que os caras que programam os filmes que são exibidos na Rede Globo vêm visitando este humilde blog. Primeiramente, hora ou hora, vem sendo exibido na sessão Corujão, algumas pérolas dos anos 80 e 90, que andavam sumidíssimos da programação (Curtindo a Vida Adoidado, coincidentemente comentado recentemente neste blog, dias depois, foi exibido na madrugada de quinta para sexta na semana passada). Nos últimos quinze dias, foi a vez da sessão Domingo Maior, resgatar os filmes de ação. Tudo bem que são filmes mais recentes, e aqueles divertidos filmaços "B" estrelados por Bronson, Seagal, Norris e companhia continuam pegando poeira no porão da emissora. Mas convenhamos que ver na sessão o eletrizante policial Os Reis da Rua e o tosco classe Z O Jogador, filme da atual fase decadente, principalmente fisicamente, de Seagal, não deixa de ser um resgate dos bons e velhos tempos, onde a sessão dominical era sinônimo de filmes de ação classe B. Efeito Dominó, exibido na noite de ontem, estrelado pelo astro de ação da atualidade Jason Statham é um policial com enredo bem desenvolvido, com uma boa dosagem de intriga e suspense, e pouca ação. Mesmo assim, só a presença do pouco telha bom de porrada na sessão dominical de final de noite, nos remete aos bons, velhos e saudosos tempos.
Baseado em fatos reais, este filme inglês narra a história de um grupo de ladrões, liderados por Terry Leather (Statham), que em 1971, realizam um audacioso roubo a um banco londrino, bem ao estilo do nosso Assalto ao Banco Central (parece que o filme do diretor Marcos Paulo é bastante influenciado por esta produção inglesa de 2008). O que a bandidagem não sabia é que estava entrando numa roubada pois. além de ter grana, jóias e até uma champanhe, os cofres do banco que foram induzidos a roubar, tinham importantes documentos, que compromentiam bastante o primeiro ministro inglês, policiais corruptos e até uma princesa. Perseguidos por meio mundo de gente poderosa, Leather precisará tomar as rédeas da situação, para tentar salvar sua pele e de seus companheiros.
Os fãs de Statham, acostumados aos ritmos frenéticos dos seus filmes, principalmente as franquias Carga Explosiva e Adrenalina, podem ter se fustrados com este filme, que tem um ritmo lento e com o carequinha correndo e dando uma porradinha de leve apenas no clímax. Mas, o enredo tão bem desenvolvido deste interessante thirley policial, consegue prender a atenção e envolver. Não é o melhor filme do astro, mas também não é nenhuma tranqueira. Nota 7,5.
O filme que deu ponta-pé inicial para o atual modismo das produções hollywoodianas em 3-D, sendo o percursor a ser rodado totalmente no formato (algo que, aliás, 99% dos filmes lançados no formato, infelizmente, não fazem) foi a divertida aventura Viagem ao Centro da Terra - O Filme, segunda adaptação para as telonas do clássico livro homônimo do genial Julio Verne. Produzida em 2008, esta fantástica aventura é estrelada por Brendan Fraser, e acaba de ganhar uma continuação, Viagem 2 - A Ilha Misteriosa, que foi lançada neste final de semana nos cinemas brasileiros, sem o astro no elenco, mas contando de novo com o jovem Josh Hutcherson, e com Dwayne Johnson, o eterno The Rock e a lindíssima Vanesssa Hughes. A trama se passa nos dias atuais e Fraser interpreta Trevor Anderson, um cientista que não é levado a sério pelos seus pares. Ao encontrar anotações do seu irmão desaparecido, no clássico livro homônimo de Verne, Anderson resolve seguir as pistas para tentar reencontrá-lo. Coincidentemente, seu sobrinho Sean (Hutcherson), filho do sumido, vai passar uns dias em sua casa, o que força o cientista aloprado a levá-lo consigo a Islândia. Lá eles contratam o serviço da belíssima guia Hannah (Anita Briem) e o trio acaba se envolvendo numa aventura eletrizante, repleta de perigo, onde descobrirá um mundo primitivo misterioso.
Baseado no clássico de Verne, mantendo a trama original, mas, ao mesmo tempo criando uma nova, fazendo uma respeitosa homenagem ao autor e sua célebre obra, o filme tem um roteiro razoável, bastante interessante, escrito justamente para se aproveitar ao máximo os excepcionais efeitos especiais, o grande mérito do filme. Apesar de não ter assistido em 3-D, mesmo no formato convencional, o filme impressiona pela belíssima fotografia e efeitos especiais de encher os olhos. As atuações são convicentes, nada de extraordinárias, com destaque para Fraser, bem a vontade em mais um personagem aventureiro e meio abobalhado. Uma pena mesmo Fraser ter ficado de fora. O bombadão The Rock, que foi seu colega de elenco em O Retorno da Múmia, terá que suar muito substituí-lo à altura.
Em síntese, Viagem ao Centro da Terra é um filmaço de primeira, para ser assistido com toda família e que, além de divertir e empolgar, conduz o expectador na viagem fantástica de encher os olhos encarada pelo trio de protagonistas, graças aos excepcionais efeitos especiais que impressionam até mesmo quando assistimo o filme na televisão (assistir a mais ou menos dois meses numa emissora a cabo e tive o mesmo impacto). Diversão garantida! Nota 9,3.
"Chuck Norris é Hunter, um agente da CIA tão implacável como Stallone em Cobra". Esta é a frase, que vinha estampada no poster nacional do filme Invasão U.S.A (exibido na televisão com o título Invasão dos Estados Unidos) na época do seu lançamento e que, com certeza, hoje em dia, devida as famosas e hilárias frases em relação a Norris, só bastaria o nome do astro e, se bobeasse, seria os distribuidores do clássico filme estrelado por Stallone que pegariam carona na fama de fodástico de Norris. O mais incrível é que parece que os distribuidores nacionais estavam fazendo uma profecia sobre a fama que o figuraça e canastrão teria no futuro, graças a criatividade de internautas desocupados, pois, se existe um filme na sua filmografia que justifique toda a fama de fodástico imbatível de Norris, sem sombre de dúvida, é esta produção B da saudosa Cannon, dirigida por Joseph Zito, que dirigiu o astro no mesmo ano, no também clássico da produtora e dos filmes de ação Braddock: O Super Comando.
Esqueça qualquer coerência no roteiro, pois este é típico filme de ação, que a trama é uma apenas uma desculpa esfarrapada para a porrada, explosões, perseguições e tudo que caracteriza o gênero, correrem soltos. Um grupo de terroristas, liderados pelo tosco Mikhail Rostov (o canastrão Richard Lynch, que posteriormente, fez outro vilão tosco em Lambada: A Dança Proibida) resolvem, do nada, invadir os Estados Unidos, levando o caos e o terror. Para salvar a pátria, a CIA recorre ao ex-agente Max Hunter (Norris), que curte tranquilamente sua merecidaaposentadoria caçando jacaré. Sozinho, mas armado até os dentes com seus brinquedinhos, Chuck Norris... digo, Hunter, caça um por um os toscos terroristas, detornando com todos e salvando a pátria.
Invasão U.S.A é filme de ação B, ouso dizer, profético já que, como você pode deduzir apenas por ler a sinopse escrita no parágrafo acima, é um perfeito exemplo prático das famosas verdades sobre Chuck Norris, apesar do astro lutar quase nada, utilizando mais armamentos, como metralhadoras automáticas, bazuca e até uma bomba, para detornar com a bandidagem. Como já disse, o roteiro é fraquíssimo, com mais furos que os adversários de Norris após confrontá-lo, apenas para tentar justificar o injustificável, ou seja, as ótimas sequências de ação, com destaque à perseguição de carro dentro de um shopping e o desfecho, onde Norris detona o líder dos terroristas em menos de um segundo, com sua bazuca.
Com um ritmo frenético e ótimas sequências de ação, mas sem nenhuma coerência no roteiro, muito menos sem nenhuma interpretação, Invasão U.S.A é um filmaço de ação divertídissimo, que não se leva a sério em nenhum momento e por isso provoca algumas risadas dos absurdos que são apresentados. Figura entre os dez melhores do astro e disparado o mais perfeito exemplo prático das verdades sobre Chuck Norris. Um clássico oitentista, do cinemão de ação e dos saudosos tempos da Sessão das Dez do SBT e Domingo Maior da Globo, que é mais um a engrossar a lista dos filmes divertidos das antigas que andam sumidíssimos das grades televisivas nacionais. Diversão boba e descomprometida. Nota 8,5.