Mais uma sessão dose dupla no Kinoplex.
Outra quarta-feira este blogueiro cinéfilo encara mais uma sessão dupla (seria tripla se o esgotamento físico e mental das poucas horas dormidas nos últimos dias, devido ao estressante preenchimento de diários escolar,não me fizesse adiar para amanhã assistir o concorrente ao Oscar Os Descendentes). A sessão dupla começou às 14:10, na sala 6 do Complexo Kinoplex Maceió, com Millennium - Os Homens Que Não Amavam as Mulheres, suspense dirigido pelo mestre David Fincher, remake do sueco Os Homens Que Não Amavam as Mulheres, de 2009, super aguardado pelos fãs. Baseado no primeiro livro homônio da trilogia de livros Millenium, escrito pelo saudoso escritor sueco Stieg Larsson, a trama do filme é bastante interessante e envolvente, que nos prende atenção e faz passar rapidinho as mais de duas horas e meia de duração. O jornalista Mikael Blomkvist (Daniel Craig, convicente) está passando por uma fase ruim, onde acaba de ser condenado por calúnia, por uma reportagem como denúncias contra um poderoso empresário. Neste tumbilhão, ele é contratado pelo milionário sueco Herik Vanger (o veterano Christopher Plummer, como sempre ótimo), para que investigue a fundo o desaparecimento de sua neta Harriet, que desapareceu misteriosamente nos meados dos anos 60 e provavelmente foi assassinada por um dos membros de sua própria família. À medida que vai se aprofundando nas suas investigações, Mikael vai descobrindo uma intrigrante série de assassinatos, baseados no Livro Bíblico do Levítico, e contará com a ajuda da estranhíssima hacker investigativa Lisbeth Salander (Rooney Mara, merecidamente indicada ao Globo de Ouro e ao Oscar, por sua brilhante atuação).
O livro caiu com uma luva para Fincher, que nos presenteou com mais um filmaço de suspense envolvente e com um roteiro muito bem desenvolvido, repleto de reviravoltas, e onde somos apresentadosva dupla de personagens centrais. Particularmente, o filme tem um enredo tão bem conduzido pelo diretor, que me empolgou a adquirir e ler a trilogia Millenium. Sendo um filmaço tão bom, temos aqui uma das injustiças do Oscar deste ano, já que Millenium recebeu apenas cinco indicações (além de Rooney o filme recebeu indicação pela fotografia, edição, mixagem e edição de som) e nenhuma delas para o roteiro, Fincher e Filme, que na minha opinião, três indicações que seriam justíssimas. Como cinéfilo, acredito que nunca vou entender o que se passa na cabeça oca dos membros da Academia, para pisarem tanto na bola e cometer tantas injustiças. Em síntese, Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres é um suspense de primeira, que recebe deste blogueiro a nota 9,5. Mais uma filmaço na carreira de Fincher.
Depois de um intervalo de duas horas e dez minutos, tempo suficiente para vim em casa escrever os parágrafos acima, tomar um bom banho e jantar, foi a vez de voltaR ao escurinho do cinema, para desta vez conferi na sala 2 o thirlley À Beira do Abismo, estrelado por Sam Worthington, que interpreta Nick Cassidy, um ex-policial, foragido de um presídio, que resolve se pendurar no 21º andar de um hotel luxuoso em Nova York, ameaçando cometer suícidio. O À medida desesperada, na verdade, é apenas uma distração, para que o seu irmão e cunhada, possam invadir um cofre contendo a prova inequívoca da sua inocência. O filme começa bem e em alguns momentos prende a atenção, lembrando vagamente o excepcional Por um Fio. Mas, o roteiro fraco, repleto de furos, acaba estragando todo clima inicial, apelando para as sequências mirabolantes de roubo e as situações "me engana que eu gosto".
No elenco, que conta tanbém com Elizabeth Banks, Edward Burns e Ed Harris, todos desperdiçados, destaque apenas para a lindíssima e desconhecida Genesis Rodrigues, que rouba a cena como a namorada do irmão do personagem central. Em síntese, apesar de uma boa ideia que se perdeu no roteiro, o filme não é ruim, por isso que ganha a nota 7,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
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