quarta-feira, 19 de outubro de 2011

OS TRÊS MOSQUETEIROS ANTES DO 3-D.

Curiosidades/Filmes/Seriados e Programas de TV.
Os Três Mosqueteiros antes do 3-D.

Não adianta. Algumas obras mesmo com incalculáveis adaptações para o cinema, TV ou teatro, sempre  acabam ganhandos novas versões. É o caso de Os Três Mosqueteiros, que acaba de ganhar uma versão em 3-D, feita pelo mesmo diretor da franquia Resident Evil, e que acabei de assistir na sala 3, do Complexo Kinoplex Maceió. Mas, antes de comentar a nova versão, farei uma breve revisão das melhores, ao menos na minha opinião, versões para este clássico da literatura mundial, escrito por Alexandre Dumas, públicado pela primeira vez entre março e julho de 1844 e que especialmente na sétima arte, vem ganhando versões desde dos tempos do cinema mudo

CLÁSSICO INESQUECÍVEL.

Meu primeiro contato com uma versão para esta obra-prima de Dumas, foi através da saudosa Sessão da Tarde, nos meados dos anos 80, no clássico de 1948 Os Três Mosqueteiros, estrelado pelo saudoso ícone do cinema Gene Kelly e um elenco de atores e atrizes excepcionais, também de saudosa memória, que incluem Vicent Price, Lana Turner, entre outros. Na trama, Kelly interpreta de forma carismática o herói D'Artagnan, que vai a Paris para integrar o grupo dos Mosqueteiros, e acaba não somente ingressa no grupo, como também se envolvendo junto com o grupo numa perigosa trama política contra o reinado francês, arquitetada pelo traiçoeiro Cardeal Richelieu (Price, explêndido). Com muita ação e memoráveis embates de esgrima, o filme é bastante divertido e para mim é disparado a melhor versão para as telonas da obra-prima de Dumas. Um clássico do cinemão de aventura capa-espada, que infelizmente, é mais um filmaço que sofre com o descaso dos programadores televisivos nacionais. Um filmação imperdível para assistir com toda família. Imperdível!


DUMAS, VERSÃO CANINA E JAPONESA.

Também nos meados dos anos 80, meu segundo contato com uma versão dos heróis franceses de Dumas, foi no divertido e inesquecível desenho D'Atacão e os Três Mosqueteiros, que eram exibidos nos finais de tarde e começinho da noite, no saudoso Clube da Criança, da extinta Rede Manchete. Nesta versão japonesa, os clássicos personagens eram cachorrinhos bem bonitinhos. Um desenho muito bem roteirizado, que foge totalmente dos animes violentos de heróis defendendo o nosso planeta de ataques alienígenas, tão típicos do país. Um bom exemplo que, quando há boa vontade e criatividade, desenhos animados educam, sem deixar de ser bastante divertidos.


TRÊS MOSQUETEIROS, VERSÃO BRASILEIRA.

Não falo da peça que fez grande sucesso no começo deste século XXI, que tinha Rodrigo Santoro no elenco, até porque, como a peça nunca veio aqui em Maceió, eu não assistir. Mas, falo da tosca, mas divertida versão dos saudosos Os Trapalhões, para o clássico de Dumas, no filme Os Três Mosquiteiros Trapalhões, de 1980, que também tive contato nos bons tempos, que não voltam mais, da Sessão da Tarde. Na versão do quarteto, os três mosqueteiros (Dedé Santana,Mussum,Zacarias) trabalham na casa da Sra.Ana Rocha(Rosita Tomáz) e tem a difícil missão de ir na Foz do Iguaçu recuperar um colar de esmeraldas,com o qual a fábrica de Sr.Luís está em jogo, e Zé Galinha (Renato Aragão) um pobre que mora no galinheiro se mete na missão, para ajudar. Apesar de fugir totalmente da versão clássica, a versão da trupe é bastante divertida e arranca risadas gratuitas, de tão bobinha que é. Um clássico do nosso cinema nacional imperdível, que não preciso mais dizer, também anda sumidíssimo.


TRÊS MOSQUETEIROS, VERSÃO DISNEY.

Em 1993, foi a vez do estúdio do Mickey realizar sua versão em carne e osso, para o clássico no divertido Os Três Mosqueteiros, recrutando os galãs teens da época, para viver o quarteto heroíco:  Kiefer Surtheland como Athos, Charlie Sheen como Aramis, o impagável Oliver Platt como Pothos e Chris O'Donnell como o jovem D'Antagnan, e de quebra ainda escalou talentosos atores como Tim Curry e Rebecca De Mornay. A trama é basicamente a mesma, com ojovem D'Antagnan indo a França para intergrar o grupo dos Mosqueteiros, se envolvendo contra as tramóias do Cardeal Richelieu (Curry), em defesa do reinando francês. Esta versão consegue a proeza de ser tão boa quanto a clássica de 1948, graças a um ótimo roteiro, que, à exemplo do clássico estrelado por Gene Kelly, dousa  perfeitamente humor e aventura. Em síntese, outro filmaço imperdível que figura entre as melhores versões do clássico de Dumas.



Onze anos depois, foi a vez de Mickey, Donald e Pateta, estrelarem uma paródia muito animada, que foi lançada diretamente em DVD. Uma pena, já que o desenho é divertidíssimo e bem melhor do que muitos desenhos do estúdio, lançados nas telonas.

 

TRÊS MOSQUETEIROS SAINDO DA APOSENTADORIA.

A última versão do quarteto heroíco da obra-prima que eu assistir nos cinemas,  foi  a versão da Disney. Mas, a última aparição que eu assistir nas telonas foi o envolvente O Homem da Máscara de Ferro, estrelado por Leonardo Di Caprio em seu primeiro papel após o estouro em Titanic, e que tinha os mosqueteiros formado por ninguém menos que os excelentes atores John Malkovich (Athos), Geraud Depardieu (Porthos, na minha opinião, com a atuação mais fraca do quarteto), Jeremy Irons (Aramis) e  Gabriel Byrne (D'Antagnan). A trama se passa anos depois da clássica primeira aventura do quartero, onde a França é governada pelo cruel Luís XIV (Di Caprio, fraco), que na calada da noite colocou seu irmão gêmeo numa masmorra, com o rosto coberto por uma máscara de ferro. Aramis, desconfia do ocorrido e tenta convencerr os seus ex-companheiros para a importante missão de resgatar o verdadeiro rei, algo que não será fácil, principalmente, por causa de D'Antagnan, que é fidelíssimo ao falso rei. Um filmaço que prende atenção do começo ao fim, graças ao excelente roteiro e as atuações memoráveis de boa parte do elenco (Apenas Di Caprio e Depardieu, não convencem). Imperdível!


Como disse no início da postagem, várias foram as versões tanto para a primeira e as outras aventuras do quarteto Três Mosqueteiros. Listei aqui apenas as versões que me agradaram e que de fato assistir. Afinal, só da primeira aventura do grupo foram feitos cerca de vinte produções, desde do cinema mudo até a mais nova versão, que comentarei na próxima postagem. Sem sombra de dúvida, as  empolgantes aventuras do lendário quarteto heroico francês, ainda ganharão mais aventuras, seja no cinema, na TV ou no teatro.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

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