Opinião/Cinema.
O Cinema Brasileiro precisa de um Oscar?
Mais uma indicação ao Oscar e outra fustração. Desta vez foi o inesperado Lixo Extraordinário, representar o nosso país na premiação mais badalada do cinema mundial. Quase um mês depois da cerimônia e ninguém, absolutamente ninguém, fala deste ótimo documentário.
Toda vez é a mesma história. Tão logo um filme brasileiro é indicado ao Oscar, a mídia brasileira cai em cima. Cria todo tipo de expectativa, inventam até favoritismo, e tudo termina tão logo é anunciado a vitória... de outro concorrente. E por perder a tal estatueta, os mesmo bajuladores que colocaram, e fizeram o povo brasileiro colocar, suas esperanças numa produção brasileira trazer a cobiçada estatueta para o Brasil, o outrora herói, é condenado como culpado e, totalmente ignorado, jogado num lixo extraordinário.
Sinceramente, não entendo essa obsessão por parte de alguns brasileiros, principalmente os formadores de opinião, pela estatueta careca estaduniense. Muitos tratam o Oscar como caso de vida ou morte para o nosso cinema. Parece que se alguma produção brasileira não ganhar a tal estatueta careca, o nosso cinema agoniza e morre. Pura tolice pensar assim.
O fato é que termos, sem patriotismo exagerado, o melhor cinema do mundo. Somos um país abençoado de artistas, com brilho próprio. Digo, sem medo de errar, que os nossos diretores, atores e atrizes são superiores, a maioria das estrelas milionárias hollywoodianas. Tanto, que estamos exportando para o mundo. Graças a um brasileiro (o diretor Carlos Saldanha), o mundo ganhou a divertida franquia de animação A Era do Gelo. Rodrigo Santoro, Alice Braga, ainda não emplacaram em grandes personagens, por simples barrismo, já que lá, ao contrário daqui, eles valorizam, e muito, os seus artistas.
O fato é que termos, sem patriotismo exagerado, o melhor cinema do mundo. Somos um país abençoado de artistas, com brilho próprio. Digo, sem medo de errar, que os nossos diretores, atores e atrizes são superiores, a maioria das estrelas milionárias hollywoodianas. Tanto, que estamos exportando para o mundo. Graças a um brasileiro (o diretor Carlos Saldanha), o mundo ganhou a divertida franquia de animação A Era do Gelo. Rodrigo Santoro, Alice Braga, ainda não emplacaram em grandes personagens, por simples barrismo, já que lá, ao contrário daqui, eles valorizam, e muito, os seus artistas.
O mesmo barrismo que impediu, por exemplo, de Murílio Benício e Fernanda Montenegro de brilharem no cinema do Tio Sam. Talento, sem sobra de dúvida, os brasileiros têm de sobra, e são superiores na arte de interpretar, do que vários astros e estrelas, que só possuem rostinhos bonitinhos e níveis de canastrice elevados.Gwyneth Paltrow pode ter a estatueta na sua estante, mas jamais terá o talento e será melhor atriz que a nossa Fernanda Montenegro. O Oscar ainda não veio por simples barrismo dos membros da academia.
Reconheço e concordo que, como todo cinema mundial, temos as nossas tranqueiras. Termos os filmes da Xuxa, os de temáticas espíritas, filme para bajular o então Chefe da Nação, as comédias toscas sem graça, entre outras porcarias, como também, eles têm suas tranqueiras, e algumas chegam a ser piores do que as nossas. Mas, para cada tranqueiras, produzimos grandes e marcantes filmes, que brilham, e entram no rol dos melhores filmes de todos os tempos do cinema mundial.
O Cinema Brasileiro merece o Oscar? Com certeza, sim. Afinal, termos os melhores artitstas do mundo. As principais premiações do mundo sabem disso, e reconhecem, por inúmeras vezes os nossos artistas. Existem filmes e artistas, inclusive, que sequer são conhecidos em nosso Brasil, que arrastaram. e arrastam prêmios mundo a fora. Reafirmo: O Oscar ainda não veio por simples barrismo dos membros da academia.
Mas, afinal, o Cinema Brasileiro precisa do Oscar? Evidente que não. Termos um brilho próprio, não dependemos de um reconhecimento estaduniense para mostrar o nosso valor ao mundo. Como já disse, volto a dizer, e direi sempre: termos o melhor Cinema do mundo, com ou seu o Oscar.
Graças a Deus, cada vez mais o público brasileiro tão entendendo isso, já que, a cada lançamento, é um estouro de bilheterias, superando até mesmo os enlatados blockbusters estaduniense. E qual cinema nacional, precisa do Oscar, diante da maior de todas as premiações: o reconhecimento do público do seu público.
Graças a Deus, cada vez mais o público brasileiro tão entendendo isso, já que, a cada lançamento, é um estouro de bilheterias, superando até mesmo os enlatados blockbusters estaduniense. E qual cinema nacional, precisa do Oscar, diante da maior de todas as premiações: o reconhecimento do público do seu público.
Rick Pinheiro
Cinéfilo, orgulhoso com o nosso Cinema Nacional.
Nota 1: Na penúltima imagem, os indicados brasileiros ao Oscar:
1. Orfeu Negro (1959), ganhou o Oscar de Melhor Filme, mas não levamos, já que a produção ítalo-franco-brasileira, foi creditada a França.
2. O Pagador de Promessa (1962) - Indicado a Melhor Filme Estrangeiro, não levou a estatueta careca, mas foi premiadíssimo em Cannes.
3. O Beijo da Mulher Aranha (1985), teve quatro indicações: Melhor Filme, Melhor Diretor (o argentino Hector Babenco), Melhor Ator (o estaduniense e atualmente sumido, William Hurt) e roteiro adaptado (o também estaduniense Leonard Schrader). Prevaleceu o barrismo e o Hurt levou a estatueta.
4. O Quatrilho (1995) - Indicado a Melhor Filme Estrangeiro.
5. O Que é isso companheiro? (1997) - Indicado a Melhor Filme Estrangeiro.
6. Central do Brasil (1998), teve duas indicações: Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz para Fernanda Montenegro.
7. Uma História de Futebol (2001) - Indicado a Melhor Curta Metragem.
8. Cidade de Deus (2003), também teve quatro indicações: Melhor Fotografia, Melhor Direção, Melhor Edição e Melhor Roteiro adaptado. Não ganhou p.n.
9. Lixo Extraordinário (2011) - Melhor Documentário.
Informações extraídas do site Wilkipédia.
Disponível em:
Nota 2: Outro brasileiro indicado, mas por um filme estaduniense, foi Carlos Saldanha, em 2004, pelo curta-metragem de animação estaduniense A Aventura Perdida de Scrat. Scrat é o impagável esquilo que rouba a cena na trilogia A Era do Gelo.
Informações extraídas do site Wilkpédia.
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gone_Nutty
Nota 1: Na penúltima imagem, os indicados brasileiros ao Oscar:
1. Orfeu Negro (1959), ganhou o Oscar de Melhor Filme, mas não levamos, já que a produção ítalo-franco-brasileira, foi creditada a França.
2. O Pagador de Promessa (1962) - Indicado a Melhor Filme Estrangeiro, não levou a estatueta careca, mas foi premiadíssimo em Cannes.
3. O Beijo da Mulher Aranha (1985), teve quatro indicações: Melhor Filme, Melhor Diretor (o argentino Hector Babenco), Melhor Ator (o estaduniense e atualmente sumido, William Hurt) e roteiro adaptado (o também estaduniense Leonard Schrader). Prevaleceu o barrismo e o Hurt levou a estatueta.
4. O Quatrilho (1995) - Indicado a Melhor Filme Estrangeiro.
5. O Que é isso companheiro? (1997) - Indicado a Melhor Filme Estrangeiro.
6. Central do Brasil (1998), teve duas indicações: Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz para Fernanda Montenegro.
7. Uma História de Futebol (2001) - Indicado a Melhor Curta Metragem.
8. Cidade de Deus (2003), também teve quatro indicações: Melhor Fotografia, Melhor Direção, Melhor Edição e Melhor Roteiro adaptado. Não ganhou p.n.
9. Lixo Extraordinário (2011) - Melhor Documentário.
Informações extraídas do site Wilkipédia.
Disponível em:
Nota 2: Outro brasileiro indicado, mas por um filme estaduniense, foi Carlos Saldanha, em 2004, pelo curta-metragem de animação estaduniense A Aventura Perdida de Scrat. Scrat é o impagável esquilo que rouba a cena na trilogia A Era do Gelo.
Informações extraídas do site Wilkpédia.
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gone_Nutty
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