domingo, 30 de junho de 2024

O PECADO MORA AO LADO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Sodoma e Gomorra (Sodoma e Gomorra (título original) / Sodom and Gomorrah (título internacional)).
Produção italiana e francesa de 1962.

Direção: Robert Aldrich e Sergio Leone.

Elenco: Stewart Granger, Annamaria Pierãngeli, Stanley Baker, Rossana Pedestà, Rik Battaglia, Giacomo Rossi Stuart, Scillã Gãbel, Ãntonio De Teffe', Gãbrielle Tinti, Enzo Fiermonte, Feodor Chãliãpin, Ãldo Silvãni, Ãnouk Ãimee, entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (Oldflix) em 30 de junho de 2024.

Sinopse
: Baseado em fatos narrados no Livro do Gênesis da Bíblia Sagrada. Liderados por Lot (Granger), os hebreus buscam um lugar para chamar de seu. Após um longo tempo caminhando pelo deserto, acabam se estabelecendo próximo às cidades de Sodoma e Gomorra, cuja a moral, crenças e costumes são totalmente opostos aos deles.

Comentários
: Narrada em apenas dois capítulos do Gênesis é praticamente impossível que a história de Sodoma e Gomorra rende-se um filme com quase duas horas e quarenta de duração. Logo, ninguém em sã consciência vai assistir este clássico sessentista sem saber que é uma obra 100% ficcional, onde os roteiristas usam e abusam da liberdade criativa. Não tendo problema com isso, se você resolver dar uma chance ao filme, não vai se arrepender, já que é entregue para nós um típico épico bíblico da época, que nos envolve, oscilando com alguns momentos arrastados, mas, com outros que compensam por conseguir nos empolgar e até hoje conseguem nos encantar com a eficiente parte técnica que capricha na reconstituição de época. É bem verdade que existem outros filmes do gênero da época consideravelmente melhores e mais memoráveis, mas, Sodoma e Gomorra não faz feio e entrega um bom entretenimento. 
CotaçãoNota: 6,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

sexta-feira, 28 de junho de 2024

O INÍCIO DO SILÊNCIO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Um Lugar Silencioso: Dia Um (A Quiet Place: Day One).
Produção estadunidense e britânica de 2024.

Direção: Michael Sarnoski.

Elenco: Lupita Nyong'o, Joseph Quinn, Alex Wolff, Djimon Hounson, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 3 do complexo Cinesystem Maceió em 28 de junho de 2024.

Sinopse
: Prequel de Um Lugar Silencioso. A rotina agitada e barulhenta de Nova Iorque é interrompida inesperadamente por uma invasão alienígena. A partir de então, milhares de pessoas lutam para sobreviver dos malvadões alienígenas. Entre elas, um poetisa (Nyong'o) que andava desanimada com a vida devido a um duro tratamento de saúde.

Comentários
: Ao saber que Um Lugar Silencioso ganharia um novo filme tive um duplo sentimento. Se por um lado me animei em saber que a trama do novo filme se passaria justamente no momento da invasão dos alienígenas que não podem ouvir um barulhinho que já querem devorar geral, por outro lado, me preocupei ao saber que John Krasinski não dirigiria, ficando apenas com produtor e um dos roteiristas. Felizmente, Um Lugar Silencioso: Dia Um, mantém o padrão da franquia. O diretor Michael Sarnoski segue direitinho os passos de Krasinski, impondo um bom ritmo, entregando aqui vários momentos tensos e envolventes, não ficando atrás dos filmes anteriores.

Mas, faltou um pouco de ousadia dos roteiristas, que preferiram ficar na zona de conforto, praticamente não avançado na mitologia da franquia (sequer aproveitaram bem o personagem de Djimon Hounson, que já tinha dado às caras em Um Lugar Silencioso: Parte II). Mesmo assim, não é um filme ruim, graças a direção competente e ao carisma de Nupita Nyong'o, que entrega uma boa atuação, segurando o protagonismo com eficiência. CotaçãoNota: 6,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.


quinta-feira, 27 de junho de 2024

RECORDAR É REVER: CYBORG COP - A GUERRA DO NARCOTRÁFICO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Cyborg Cop: A Guerra do Narcotráfico (Cyborg Cop).
Produção estadunidense de 1993.

Direção: Sam Firstenberg.

Elenco: David Bradley, Todd Jensen, Alonna Shaw, Rufus Swart, John Rhys-Davies, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo), em home vídeo (VHS) e no YouTube.

Sinopse
: Quando o irmão e parceiro policial (Jensen) toma chá de sumiço durante uma missão secreta pela C.I.A., o agente afastado do D.E.A. Jack Ryan (Bradley) vai a um país fictício da América Latina para resgatá-lo, e acaba tendo que encarar um perigosa invencionice de um poderoso chefão do narcotráfico (Rhys-Davies).

Comentários
: Primeiramente, não façamos como o google e páginas do Wikipédia, que confundem o astro marcial David Bradley com o homônimo ator britânico, consideravelmente mais conhecido do que ele. Lançado no finalzinho da década de 1980 como o novo American Ninja pela então quase falida Cannon Films, Bradley foi um dos vários astros de filmes de ação B e C noventistas, que fizeram um relativo sucesso principalmente nas videolocadoras, e que depois caíram no esquecimento. Mas, ao contrário dos colegas, ele se aposentou da atuação ainda naquela década, como apenas oito anos de carreira e sumindo dos holofotes desde então. Mesmo com uma carreira tão curta, ele deixou para os fãs de filmes de ação C e de artes marciais pérolas como os três últimos filmes da franquia American Ninja, a duologia American Samurai, Justiça à Bala, entre outras. Curiosamente, sua curtíssima carreira é marcada também pela parceria com o diretor Sam Firstenberg (que conduziu os mais inesquecíveis filmes de ninja da Cannon) e que rendeu outros três filmes, entre eles, Cyborg: A Guerra do Narcotráfico.

Marcando a segunda colaboração entre Bradley e Firstenberg, o filme é um trashão assumido, com todo jeitão de produção da Cannon Films (mesmo que não seja  um filme do saudoso estúdio). O fraco roteiro  recheado até o talo de clichês traz uma trama rasa, só serve para a ação rolar. Quando assisti, até gostava, mas, revendo hoje, chego a conclusão que realmente é Cyborg Cop é um daqueles filminhos ruins, bem tranqueiras, que acabam sendo divertidos por seu altíssimo nível de tosqueira. Mesmo assim, ainca conseguiu a proeza de render outras duas sequências, sendo apenas a primeira, Cyborg Cop 2: O Pior Pesadelo, contando com o retorno de Bradley e Firstenberg. Se você não for exigente e até curtir uma tranqueira trash, vai ter aqui um divertimento satisfatório. CotaçãoNota: 3,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.