quinta-feira, 13 de junho de 2024

CLÁSSICOS DA AMÉRICA VÍDEO: MANEQUIM.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Manequim (Mannequin).
Produção estadunidense e britânica de 1987.

Direção: Michael Gottlieb.

Elenco: Andrew McCarthy, Kim Cattrall, Estelle Getty, James Spader, G.W. Bailey, Carole Davis, Stephen Vinovich, Christopher Maher, Meshach Taylor, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (SBT) e no streaming (Oldflix).

Sinopse
: Após não parar em emprego nenhum por ter um veia artística aflorada, o jovem Jonathan Switcher (McCarthy) consegue um trampo numa tradicional loja de departamento que está pertinho da falência e reencontra uma manequim que no antigo trampo ele ajudou a construir. O que ele não esperava é que a tal manequim ganharia vida, na pessoa de uma jovem egípcia rebelde (Cattrall) de milhares de anos atrás, o que acaba dando uma virada em sua vida profissional e afetiva.

Manequim: A Magia do Amor (Mannequin: On the Move).
Produção estadunidense de 1991.

Direção: Stewart Raffill.

Elenco: Kristy Swanson, William Ragsdale, Terry Kiser, Stuart Pankin, Cynthia Harris, Meshach Taylor, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e no YouTube.

Sinopse
: Num reino medieval europeu, uma camponesa (Swanson), que estava prestes a se casar com o príncipe (Ragsdale), acaba sofrendo uma maldição contida num colar enfeitiçado, tornando-se uma boneca de madeira. Mil anos depois, no século XX, ela é levada aos States para uma campanha publicitária de uma renomada loja de departamento. E acaba sendo despertada do seu sono profundo milenar por um jovem funcionário da loja (Ragsdale), e os dois acabam se apaixonando
.

Comentários
: Ah, os anos 80! Tempos de grandes clássicos da cultura pop, mas também de produções sem noções com premissas bizarras com tramas mais rasas do que um pires em roteiros repletos de furos, com tramas que só rolam porque simplesmente eles querem e ponto final. E mesmo com todas essas falhas, essas produções fizeram tanto sucesso quanto os clássicos, conquistaram uma legião de fãs e conseguem até hoje ser infinitamente mais divertidas do que muitas produções atuais. Um bom exemplo é a comédia romântica Manequim, estrelada pelos astros jovens da época Andrew McCarthy e Kim Cattrall, e que de quebra, ainda traz outro jovem talento da época, James Spader, roubando a cena com um vilão afetadíssimo fora dos que ele costumava fazer. Em relação a trama, esqueça qualquer lógica, pois simplesmente, não existe, já que tudo rola apenas porque o roteiro quer e pronto. Mas, se você procura uma comédia romântica bobinha, abestalhada e que diverte sem nenhum esforço, vai encontrar em Manequim um passatempo satisfatório. E de quebra, o filme ainda traz umas das música-tema mais marcante dos anos 1980, Nothing's Gonna Stop us Now, que é infinitamente melhor que o próprio filme. 
CotaçãoNota: 6,5.

Merecidamente, o filme fez um enorme sucesso e rendeu uma sequência que, sinceramente, até pouco tempo, pensava que se tratava de uma imitação ou remake. Isso porque Manequim: A Magia do Amor não tem praticamente nenhuma relação com o original, contando apenas com o retorno do saudoso Meshach Taylor, repetindo o papel do hilário Hollywood. Estrelado pela Buffy das telonas Kristy Swanson e pelo astro da duologia A Hora do Espanto, William Ragsdale, o filme noventista tem uma mudança significativa em relação ao roteiro, com uma trama bem mais elaborada, mas, sem deixar de ser bobinha e abestalhada. E por incrível que pareça, mesmo com essa melhora, o filme é inferior ao original, pois não tem o mesmo brilho dele, e ainda fracassou feio nas bilheterias, encerrando numa duologia a franquia. Mesmo assim, é legalzinho e consegue ser uma bobagem divertida que arranca algumas tímidas risadas. CotaçãoNota: 5,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.



A inesquecível música-tema que toca na última cena e créditos finais do original e
da sequência noventista.

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