domingo, 27 de agosto de 2023

O GAMBITO DA RAINHA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Esther e o Rei (Esther and the King).
Produção italiana e estadunidense de 1960.

Direção: Raoul Walsh e Mario Bava (co-diretor, não creditado).

Elenco: Joan Collins, Richard Egan, Denis O'Dea, Sergio Fantoni, Rick Battaglia, Renato Baldini, Gabriele Tinti, Rosalba Neri, Robert Buchanan, Daniella Rocca, Folco Lulli, entre outros.

Blogueiro assistiu on-line (YouTube) em 27 de agosto de 2023.

Sinopse
: Baseado em fatos narrados no Antigo Testamento da Bíblia. No tempo em que o povo judeu fazia parte do vasto Império Persa, após o rei Assuero (Egan) condenar ao banimento sua infiel esposa (Rocca), são capturadas várias jovens mulheres para ser escolhidas por ele para ocupar o posto recém-aberto. Uma delas é a judia Esther (Collins), que acaba sendo escolhida a nova rainha. O que seria um situação de infelicidade pelo casório forçado, acaba sendo um fato de grande importância que irá salvar o povo judeu do pior.

Comentários
: Não é de hoje que as greves rolam em Hollywood, o que acabam atrapalhando várias produções nas mais variadas fases. Um bom exemplo é este clássico filme inspirado na Bíblia, que teve suas filmagens apressadas para evitar de ser paralisadas quando a greve de sua época começasse. Estrelada pelo saudoso Richard Egan e por uma jovial Joan Collins, vinte e um anos antes do estouro na clássica série televisiva Dinastia, o filme conta com uma produção caprichada e um roteio satisfatório, que abusa um pouco da licença poética, o que pode desagradar os mais radicais fundamentalistas (para estes que não abrem mão de uma adaptação bíblica literal, é aconselhável que continue só lendo a Palavra), mas, nada que atrapalhe a mensagem final. Para mim este não é o problema, mas, o tom novelesco mexicano, com dramalhão e um insosso romance meloso que o filme adota, assim como alguns furos, como por exemplo, no absurdo do rei sai na porrada com alguns dos seus guardas (putz! Os caras não o reconheceram só porque estava sem roupa. Rssss...), numa sequência patética por causa da tosca luta mais falsa que nota de R$ 3,00. Mesmo assim, não atrapalha o filme de ser um clássico divertido, que vale a pena ser conferido. 
CotaçãoNota: 7,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário