= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Produção estadunidense e chinesa de 2023.
Direção: M. Night Shyamalan.
Elenco: Dave Bautista, Jonathan Groff, Ben Aldridge, Nikki Amuka-Bird, Kristen Cui, Abby Quinn, Rupert Grint, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 9 do complexo Cinesystem Maceió em 05 de fevereiro de 2023.
Sinopse: Adaptação do livro O Chalé no Fim do Mundo escrito por Paul Tremblay. Andrew (Aldridge) e Eric (Groff) vão com a sua filhinha adotiva Wen (Cui) a uma cabana insolada no meio do nada. Mas o que seria um tempo de sossego em família acaba se tornando momentos tensos quando quatro visitantes estranhos (Bautista, Amuka-Bird, Quin e Grint) aparecem por lá e os forçam a fazer uma verdadeira escolha de Sofia entre eles.
Comentários: Mesmo com uma filmografia que conta com algumas tranqueiras, é inegável que M. Night Shyamalan tem moral com o público e desperta interesse sempre que lança uma produção nova. A bola da vez é este filme, que tem uma premissa interessantíssima, e já vem dividindo opiniões da crítica e do público. Com um roteiro satisfatório, o filme prende a nossa atenção e nos envolve do começo ao fim, principalmente pela direção sempre competente de Shyamalan, que de fato sabe deixar a plateia atônita (na sessão que eu estava mesmo, ao final do filme, silêncio total e uma ligeira demora para sair do lugar) e pelas ótimas atuações de um elenco engajadíssimo, com destaque especial para Dave Bautista, que vem a cada trabalho vem mostrando que é um excelente ator, e acredito que seja só questão de tempo para que seja indicado algum prêmio.
Mas, quem vai esperando um plot twist à la O Sexto Sentido, poderá se frustrar. Apesar de está gerando vários debates e teorias (destas, a única que achei interessante foi a do crítico Eduardo Miranda do canal Projeto Cinevisão), sinceramente, não acho que seja para tanto, pois achei a trama bem óbvia, sem nenhum mistério aparente, exceto uma minúscula pulga que desperta em nós atrás da orelha. Provavelmente minha falta de espanto seja por causa da campanha publicitária, principalmente os trailers, que acabou revelando mais do que deveria. Ao menos consegue o objetivo primordial de uma adaptação literária de despertar em nós o interesse em ler a obra original.
Lembrando um pouco Sinais no quesito bobagem, mas, passando longe de ser divertido pelo tom sério e climão tenso adotado aqui, Batem à Porta é um interessante filme que merece a conferida, contanto que não se crie nenhum tipo de expectativa. Cotação: / Nota: 7,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.
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