domingo, 10 de dezembro de 2023

CHOCOLATE MEIO AMARGO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Wonka.
Produção estadunidense, britânica e canadense de 2023.

Direção: Paul King.

Elenco: Timothée Chalamet, Calah Lane, Keegan-Michael Key, Paterson Joseph, Matt Lucas, Mathew Baynton, Sally Hawkins,  Rowan Atkinson, Jim Carter, Tom Davis, Olivia Colman, Hugh Grant, Rich Fulcher, Rakhee Thakrar, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Cinesystem Maceió em 09 de dezembro de 2023.

Sinopse
: Baseado nos personagens criados por Roald Dahl. Após sete anos viajando pelo mundo, o jovem Willy Wonka (Chalamet) chega à cidade conhecida por suas fábricas de chocolates a fim de morder uma fatia no mercado abrindo uma loja para vender seus chocolates únicos. Uma tarefa nada fácil já que o cartel de chocolateiros local farão de tudo para impedi-lo.

Comentários
: Sinceramente, tão logo fiquei sabendo que fariam este prequel que contaria a origem do excêntrico chocolateiro do clássico da literatura infanto-juvenil A Fantástica Fábrica de Chocolate fiquei com dois pés atrás. Algo que só piorou quando fiquei sabendo quem interpretaria a versão jovem do icônico personagem seria Timothée Chalamet, ator que tenho uma antipatia desde sempre. Mesmo assim, deixei minha desconfiança e ranço de lado e fui de boa assisti o filme, d
irigido pelo competentíssimo Paul King, responsável pela duologia do ursinho Paddington. O cara entrega um trabalho primoroso na parte técnica enchendo os nossos olhos. Mas, que deixa muito a desejar no roteiro, que ele escreveu junto com dois parças. A história até é interessante mas acaba sendo um pouquinho arrastada e desinteressante, algo que só piora com os números musicais bem coreografados mas embalados por canções chatíssimas, que nos entedia e provoca sono (admito que tirei ligeiros cochilos durante vários momentos).

Felizmente, Wonka não é o chocolate estragado que eu temia. Mas, também não é o mais delicioso dos chocolates. King nos entrega um chocolate meio amargo, que pode agradar alguns ou ser indigesto para outros. Funciona como uma prequel tanto do primeiro A Fantástica Fábrica de Chocolate (inclusive, o próprio King diz que criou a história inspirado neste clássico setentista) como também como pontapé inicial de sua própria franquia. Assista e tire suas próprias conclusões. CotaçãoNota: 5,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.


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