sexta-feira, 6 de agosto de 2021

UNIÃO NIPO-BRASILEIRA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Meu Japão Brasileiro.
Produção brasileira de 1964.

Direção: Glauco Mirko Laurelli.

Elenco: Mazzaropi, Geny Prado, Celia Watanabe, Carlos Garcia, Reynaldo Martini, Adriano Stuart, Elk Alves, Zilda Cardoso, Francisco Gomes, Judith Barbosa, Bob Junior, Ivon Hirata, Luiz Tokio, Luzia Yoshizumi, João Batista de Souza, entre outros.

Blogueiro assistiu on-line (YouTube) em 06 de agosto de 2021.

Sinopse
: Fofuca (Mazzaropi) é um humilde ex-colono, dono de uma pousada, que mantém uma boa relação com a comunidade japonesa na vila em que mora. Cansados dos desmandos e tirania do subdelegado e único comerciante da cidadezinha, Seu Leão (Martini), eles unem forças e formam uma cooperativa. Evidente que o tirano não gosta nadinha dessa união nipo-brasileira e junto com seus capangas, passa a embaçar os planos de Fofuca e japoneses.

Comentários
: Mais do que um grande humorista, o saudoso Mazzaropi era um empresário visionário, bastante atento as tendências e ao público consumidor dos seus filmes. Por isso mesmo que não é surpresa que ele tenha feito um filme em que claramente homenageia a comunidade japonesa residente no Brasil, sobretudo em São Paulo. Mesmo contando com os problemas costumeiros das produções da PAM Filmes, principalmente em trazer temáticas e situações trabalhadas repetidas vezes, Meu Japão Brasileiro consegue ir um pouquinho além, com um roteiro satisfatório que traz uma boa trama, que valoriza um pouco mais o drama a comédia, até para tocar - mais um vez - na ferida dos abusos cometidos pelos "coronéis" em pequenas cidades (realmente, não entendo o porquê umas das críticas negativas ao Mazza era que ele não trabalhava questões sociais em seus filmes). Enfim, pode ser que não seja o mais divertido filme do impagável humorista, mas, com certeza é o um dos que conta com uma trama mais consistente, sem muitos furos. 
CotaçãoNota: 7,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário