sábado, 7 de agosto de 2021

FAZENDO JUS.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

O Esquadrão Suicida (The Suicide Squad).
Produção estadunidense, canadense e britânica de 2021.

Direção: James Gunn.

Elenco: Margot Robbie, Idris Elba, John Cena, Joel Kinnaman, Sylvester Stallone (voz), Viola Davis, Jai Courtney, Peter Capaldi, David Dastmalchian, Daniela Melchior, Michael Rooker, Alice Braga, Pete Davidson, Joaquín Coasío, Juan Diego Botto, Storm Reid, Nathan Fillion, Taika Waititi, Steve Agee, Sean Gunn, Flula Borg, Mayling Ng, Tinashe Kajese-Bolden, Julio Cesar Ruiz, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Kinoplex Maceió em 06 de agosto de 2021.

Sinopse
: Baseado em personagens da DC Comics. A durona Amanda Waller (Davis) recruta um grupo de vilões com habilidades especiais para uma nova missão. Liderados por Sanguinário (Elba), eles vão a Corto Maltês, logo após um golpe de Estado, para destruir as instalações onde é realizado o projeto Estrela do Mar.

Comentários
: O ditado "Há males que vêm para o bem" se encaixa muito bem com o diretor e roteirista James Gunn. Demitido injustamente pela Disney, após a implacável e ridícula patrulha virtual ter vasculhado e encontrados tweets antigos do cara que faziam piadas nada familiares, o cara foi contratado pela Warner, que lhe deu carta-branca tanto para escolher o projeto, como também para executar a sua maneira. E todos saíram ganhando, já que Gunn deu a volta por cima em sua carreira, sendo inclusive, recontratado pela Disney, a Warner/DC que finalmente tem um Deadpool para chamar de seu (no quesito, produção para maiores, com humor anárquico e violência), o grupo de vilões, que finalmente ganha em live-actio um filme que lhe faz jus, e claro, nós expectadores.

Gunn aproveita muito bem a chance e a carta-branca que o estúdio lhe deu, entregando um filmaço anárquico e explosivo, com um ótimo roteiro, que traz uma trama simples, porém, envolvente, cativante, divertida e que valoriza todos os seus personagens, que ganham forças com o talentoso e carismático elenco, que claramente embarca numa boa a zoeira promovida por Gunn, que exerce sua dupla função de roteirista e diretor com primor, com criatividade e competência. A ótima parte técnica é outro ponto alto deste filme que, mais uma vez, comprova aos engravatados da Warner que, quando dão liberdade criativa a um diretor talentoso como Gunn, sem nenhuma intromissão, podem lucrar com um filme de qualidade. 
CotaçãoNota: 9,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.


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