quinta-feira, 12 de agosto de 2021

RECORDAR É REVER: MACUNAÍMA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Macunaíma.
Produção brasileira de 1969.

Direção: Joaquim Pedro de Andrade.

Elenco: Grande Otelo, Paulo José, Jardel Filho, Milton Gonçalves, Dina Sfat, Rodolfo Arena, Joana Fomm, Maria do Rosário, Rafael de Carvalho, Nazaré O'Hana, Zezé Macedo, Wilza Carla, Miriam Muniz, Edu Siqueira, Carmen Palhares, Maria Clara Pellegrino, Waldir Onofre, Hugo Carvana, Maria Letícia, Guaracy Rodrigues, Carolina Whitaker, Maria Lúcia Dahl, Tite de Lemos (narrador), entre outros.
 
Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e on-line (YouTube).

Sinopse
: Adaptação do clássico livro homônimo de Mário de Andrade. A saga de Macunaíma (Otelo e José), que nascido numa tribo distante, que junto com sua família se manda de lá a fim de sobreviver. No caminho para a cidade grande, Macunaíma acaba se molhando numa água mágica que muda completamente sua cor de pele. Na cidade grande, ele acaba se metendo numa confusão atrás de outra.

Comentários
: Tão logo fiquei sabendo da partida ontem do já saudoso Paulo José, entre tanto trabalhos nas telonas, me veio logo em este clássico do nosso cinema nacional, que muitos tiveram (e ainda têm) contato no ensino médio. Dirigido pelo também saudoso Joaquim Pedro de Andrade, um dos grandes nomes do movimento Cinema Novo, temos aqui um filme que faz jus ao lema "uma câmera na mão e uma ideia na cabeça", com um bom roteiro, escrito também pelo diretor, usa e abusa da fantasia e de um humor anárquico, que muitas vezes lembra o do grupo britânico Monty Python, mas, claro com todo tempero brasileiro que a obra de Mário de Andrade. Tudo isso valorizado pelo show de atuação de um excelente elenco, que torna a nossa experiência com o filme, que não é tão fácil de ser consumido pela bizarrices, agradabilíssima.

Considerado um dos 100 melhores filmes nacionais pelos críticos brasileiros que compõem a Abraccine, para mim, um mero expectador do povão, é um bom filme, divertido e engraçadinho, mas, que se destaca pela incrível perfeita sintonia entre os saudosos Grande Otelo e Paulo José. Indiscutivelmente, um grande clássico do nosso cinema, que deve ser conferido de mente aberta, e por vontade própria. 
CotaçãoNota: 7,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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