Produção estadunidense e australiana de 2020.
Direção: Leigh Whannell.
Elenco: Elisabeth Moss, Oliver Jackson-Cohen, Harriet Dyer, Aldis Hodge, Storm Reid, Michael Dorman, Benedict Hardie, Renne Lim, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Kinoplex Maceió em 28 de fevereiro de 2020.
Sinopse: Inspirado no clássico literário escrito por H.G. Wells. Cansada de comer o pão que o diabo amassou num relacionamento abusivo com o violento e controlador Adrian Griffin (Jackson-Cohen), Cecilia Kass (Moss) consegue, literalmente fugir do cara. O que ela não esperava é que ele cometeria suicídio, e ainda deixaria toda sua fortuna para ela. Mas, Cecília desconfia que existe caroço nesse angu, e que o seu ex psicótico deve está vivinho da Silva, pronto para voltar a tocar o terror na vida dela.
Comentários: Contando no seu cast com os clássicos monstros, a Universal até tentou emplacar o seu Dark Universe, mas, infelizmente, não vingou. Felizmente, não desistiu em trabalhar isoladamente cada um desses míticos personagens, e O Homem Invisível abre essa nova fase (rumores falam que talvez haja uma ligação com um futuro filme da Mulher Invisível). E sem o compromisso em se fazer um universo compartilhado, o diretor e roteirista Leigh Whannel, inspirado ligeiramente nos clássicos literário e da sétima arte de 1933, entrega uma obra totalmente original, com um ótimo roteiro, uma direção competente, ótimas atuações, principalmente da protagonista Elisabeth Moss, e com um excepcional clima de suspense da tensa sequência inicial até a última cena. Apesar de um pequeninho tropeço no anti-clímax e num desfecho insosso, o resultado final é um filmaço tenso, eletrizante e empolgante, simplesmente, um dos melhores suspense dos últimos anos. Cotação: / Nota: 9,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.