sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

CLÁSSICO TOTALMENTE RENOVADO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

O Homem Invisível (The Invisible Man).
Produção estadunidense e australiana de 2020.

Direção: Leigh Whannell.

Elenco: Elisabeth Moss, Oliver Jackson-Cohen, Harriet Dyer, Aldis Hodge, Storm Reid, Michael Dorman, Benedict Hardie, Renne Lim, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Kinoplex Maceió em 28 de fevereiro de 2020.

Sinopse: Inspirado no clássico literário escrito por H.G. Wells. Cansada de comer o pão que o diabo amassou num relacionamento abusivo com o violento e controlador Adrian Griffin (Jackson-Cohen), Cecilia Kass (Moss) consegue, literalmente fugir do cara. O que ela não esperava é que ele cometeria suicídio, e ainda deixaria toda sua fortuna para ela. Mas, Cecília desconfia que existe caroço nesse angu, e que o seu ex psicótico deve está vivinho da Silva, pronto para voltar a tocar o terror na vida dela. 

Comentários: Contando no seu cast com os clássicos monstros, a Universal até tentou emplacar o seu Dark Universe, mas, infelizmente, não vingou. Felizmente, não desistiu em trabalhar isoladamente cada um desses míticos personagens, e O Homem Invisível abre essa nova fase (rumores falam que talvez haja uma ligação com um futuro filme da Mulher Invisível). E sem o compromisso em se fazer um universo compartilhado, o diretor e roteirista Leigh Whannel, inspirado ligeiramente nos clássicos literário e da sétima arte de 1933, entrega uma obra totalmente original, com um ótimo roteiro, uma direção competente, ótimas atuações, principalmente da protagonista Elisabeth Moss, e com um excepcional clima de suspense da tensa sequência inicial até a última cena. Apesar de um pequeninho tropeço no anti-clímax e num desfecho insosso, o resultado final é um filmaço tenso, eletrizante e empolgante, simplesmente, um dos melhores suspense dos últimos anos. Cotação / Nota: 9,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.


MALDIÇÃO POR APLICATIVO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

A Hora da Sua Morte (Countdown).
Produção estadunidense de 2019.

Direção: Justin Dec.

Elenco: Elizabeth Lail, Jordan Calloway, Talitha Bateman, Tichina Arnold, Peter Facinelli, PJ Byrne, entre outros.

Blogueiro assistiu on-line (site Top Flix) em 28 de fevereiro de 2020.

Sinopse: A jovem enfermeira Quinn Harris (Lail) adquire um aplicativo modinha que afirma dizer com exatidão quanto tempo de vida o seu usuário ainda tem. O que ela não esperava era que, além do seu tempo de vida ser pouquinho. o tal aplicativo não mente. Com o feofó na mão, a jovem tenta se livrar da mandinga virtual e acaba conhecendo e unindo forças com Matt (Calloway), que também está com as horas contadas.

Comentários:  Uma ideia até interessante, e ao mesmo tempo boba. Por isso mesmo, somado a um péssimo trailer, que prestar um desfavor de entregar  os únicos momentos de sustos do filme, e a péssima safra de filmes que o gênero de terror vem tendo nos últimos meses, resolvi encarar online essa clara tranqueira no conforto do lar mesmo. E admito que até que me divertir e soltei altas gargalhadas. Não que o filme seja uma agradável surpresa e seja bom. Realmente,não engana ninguém, e  A Hora da Sua Morte é um filme ruim, com péssimo roteiro, trama patética, e pouquíssimos jump scare. Mas,trata-se daquelas tranqueiras que de tão ruim e bobocas, acaba provocando risadas. Logo, não deve ser levado a sério. Enfim, é desligue o bom senso e a lógica, encare como uma comédia, do começo ao fim (literalmente, já que na primeira parte dos créditos finais rola uma cena), que a risada é garantida. Do contrário, nem perca tempo e dinheiro, assistindo essa tranqueira anunciada. Cotação / Nota: 4,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

O SEGUNDO E ÚLTIMO VILÃO DE NORRIS.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Massacre em San Francisco / Massacre em São Francisco (Huang Mian Lao Hu - título original / Karate Cop - título internacional original / Slaughter in San Francisco - título internacional no relançamento).
Produção honconguesa e estadunidense de 1974.

Direção: Lo Wei (creditado como William Lowe).

Elenco: Don Wong, Sylvia Channing, Chuck Norris, Robert Jones, Daniel Ivan, Bob Talbert, Robert J. Hercuth, James Ecconmonides, Chuck Boyd, entre outros.

Blogueiro assistiu online (YouTube) em 25 de fevereiro de 2020.

Sinopse: Wong (idem) é um implacável policial de São Francisco que perde o emprego quando passa da linha e desce a porrada num bandido, colocando-o para comer capim pela raiz. Tendo que ganhar a vida como garçom, o cara não passa muito tempo servindo mesa, já que seu amigo e ex-parceiro (Jones) é assassinado. Wong chuta o pau da barraca - e obviamente da bandidagem -, e mesmo não sendo mais policial, passa a investigar e acaba descobrindo que os assassinos são capangas do poderoso chefão criminoso da cidade (Norris).

Comentários: Assim como Jackie Chan, Chuck Norris não gosta de interpretar vilão. Algo que ele não conseguiu evitar no comecinho da sua carreira, onde viveu dois: ironicamente, brilhando no clássico O Voo do Dragão, onde trava com Bruce Lee a sequência de luta mais inesquecível da sétima arte, e nesta bomba que ele já declarou ser o único filme que se arrependeu de atuar. E não é a toa que Norris declarou isso, já que Massacre em São Francisco simplesmente é uma merda.

Tudo é ruim nessa produção de décima quinta categoria até para a época (mesmo sendo um filme de Hong Kong com locações em São Francisco, nos Estados Unidos). Do péssimo roteiro, que traz uma trama horrível, diálogos sofríveis, recheado até o talo de furos e incoerências, passando pela tosca dublagem (puta que pariu, parece que filmaram sem nenhum microfone, já que os caras dublaram tudo na pós-produção até os roncos dos motores), culminando nas sequências de porradaria até bem coreografadas mais muito mal filmadas, onde na maioria das vezes vemos que os golpes passam a metros de distância dos dublês sacos de pancada. O mais incrível é que essa tranqueira é dirigida e escrita por Lo Wei, o mesmo cara responsável pelos clássicos O Dragão ChinêsA Fúria do Dragão, com Bruce Lee. Inclusive, rumores afirmam que esta bomba foi idealizada para ser estrelada por Lee, e que o saudoso astro chinês se recusou a fazer por ter atrito com o diretor, que aparentemente, sabia na merda que estava se metendo e assinou com um pseudônimo gringo. Azar para o protagonista, o sul-coreano Don Wong, que até era promissor como astro marcial, mas, acabou não vingando neste posto (o cara tem uma extensa filmografia, inclusive, participou de alguns clássicos como O Tigre e o Dragão).

Merecidamente, o filme foi um fiasco quando foi lançado, e só não caiu totalmente no esquecimento, pois tão logo Norris começou a estourar como astro, a Golden Harvest relançou essa bosta em 1981, com um poster picareta como se o astro fosse o protagonista do filme, e modificando os créditos iniciais colocando o nome de Norris na frente (sobrou mais um vez para o azarado Wong, que mesmo sendo o protagonista, seu nome só aparece no final dos créditos iniciais). Convenhamos, uma picaretagem até levinha para os caras que colocaram em dois filmes o velório real de Bruce Lee. Curiosamente, a picaretagem também foi por aqui, nos saudosos tempos do VHS, com a distribuidora F.J Lucas sapecando Norris na capa da fitinha. E pelo menos, nas saudosas locadoras aqui do bairro, Stop Vídeo e Loca Vídeo, a técnica "vender gato por lebre" até que deu certo, já que a fitinha não parava na prateleira, a ponto de me deixar puto e xingar em pensamento os clientes que a locavam antes de mim. Hoje, tenho mais é que pedir desculpas aos desconhecidos pelos xingamentos e agradecê-los por me livrarem de gastar dinheiro alugando essa tranqueira.

Enfim, sem sombra de dúvida, Massacre em São Francisco é um dos piores filmes da história do cinema. Um trash que, merecidamente, está no rol dos esquecidos, que só vale mesmo a conferida pela mórbida curiosidade em ver Norris como vilão pela segunda e última vez. CotaçãoCoco do Cachorrão / Nota: 0,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

Filme que Norris detesta, completinho.
Assista por sua conta e risco.