quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

UMA AVENTURA ANIMAL.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Dolittle.
Produção estadunidense, britânica e chinesa de 2020.

Direção: Stephen Gaghan.

Elenco: Robert Downey Jr., Antonio Banderas, Michael Sheen, Jim Boadbent, Jessie Buckley, Harry Collett, Emma Thompson, Rami Malek, John Cena, Kumail Nanjiani, Octavia Spencer, Tom Holland, Craig Robinson, Ralph Fiennes, Selena Gomez, Marion Cotillard, Kasia Smutniak, Carmel Laniado, Frances de la Tour, Jason Mantzoukas, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Cinesystem Maceió em 20 de fevereiro de 2020.

Sinopse: Baseado no personagem literário criado por Hugh Lofting. Na Inglaterra do século XIX, o doutor John Dolittle (Downey Jr.) é um médico que tem o dom de falar com os animais, que acaba se isolando em sua mansão com os animais, após se tornar viúvo. Seu isolamento dos seres humanos é interrompido quando num belo dia, ele recebe a dupla visita de um garoto (Collett), que traz um animalzinho que ele feriu sem querer, e a garota Lady Rose (Laniado), que traz uma mensagem da Rainha Vitória (Buckley). Ao visitá-la e percebendo que a mesma está entre a vida e a morte, Dollitle parte numa jornada, junto com seus parças animais, em busca de uma mítica planta que pode curar a monarca.

Comentários: Após onze anos vivendo o excêntrico e heroico Tony Stark no UCM, Robert Downey Jr. busca emplacar uma nova franquia. Infelizmente, esta sua primeira tentativa não vem agradando a crítica e nem atraindo o público. Acredito que os motivos sejam por não entenderem a proposta do filme e também pelo material de divulgação, em especial o trailer. Uma pena, já que Dolittle é uma agradabilíssima surpresa. Trata-se de uma aventura leve, bobinha, engraçadinha, claramente voltada exclusivamente o público infantil, sendo bastante eficiente nesse ponto. Por isso mesmo, não há uma preocupação com coerências e em trazer uma trama mais bem elaborada e aprofundada por parte do roteiro, se permitindo ao habitual "isso acontece porque simplesmente o roteiro quer". Outro ponto que pode desagradar os adultos são os efeitos digitais, não dos animais, que estão perfeitíssimos, mas, dos usados nos cenários, onde claramente é percebido a artificialidade.

Porém, todos os problemas supracitados são ignorados, tanto pelo carisma de Robert Downey Jr. e dos astros e estrelas que emprestam vozes aos animais, rendendo bons momentos, o que torna o filme obrigatório para ser assistido na versão original (claro, se você não for ao cinema para levar uma criança), e principalmente, encarando o filme como um aventura fantasiosa feita sob medida para agradar a criançada. Portanto, deixe de lado o ranço e todo senso crítico, desperte a criança que está em você e divirta-se! Cotação / Nota: 8,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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