domingo, 31 de janeiro de 2016

REMAKE DESNECESSÁRIO E COMÉDIA INDEFINIDA EM SESSÃO DUPLA DE CINEMA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

Caçadores de Emoção - Além do Limite (Point Break).
Produção estadunidense de 2015.

Direção: Ericson Core.

Elenco: Edgar Ramírez, Luke Bracey, Ray Winstone, Teresa Palmer, Delroy Lindo, Clemens Schink, Max Thierot, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Kinoplex Maceió em 30 de janeiro de 2016.

Cotação

Nota: 5,0.  

Sinopse: Refilmagem do filme homônimo de 1991. Johnny Utah (Bacey) é um agente em treinamento do F.B.I. que já foi um praticante de esportes radicais. Seu chefe (Lindo) o encarrega de investigar o caso de gangue que vive metendo bronca de forma radical, mas que, ao invés de embolsar, distribui adoidado os produtos do roubo. Johnny tem certeza que trata-se de praticantes de esportes radicais, teoria que não é aceita pela alta cúpula do F.B.I., mas que seu chefe acredita e o envia a França, para com ajuda do agente da inteligência inglesa Angelo Pappas (Winstone) investigar. Num evento em alto-mar, onde praticantes de esportes radicais surfam em ondas gigantescas, Johnny conhece Bodhi (Ramírez) e seus amigos, que formam a quadrilha, e Johnny tenta se infiltrar. 

Comentários: Não sou muito chegado em refilmagens e sempre quando anunciam uma, logo penso que vem merda por aí, pois, geralmente, é o que acontece na maioria das vezes. Quando anunciaram que iriam fazer esta do filmaço fodástico noventista, resolvi dá um crédito de confiança, apenas por inicialmente ter sido divulgado que o eterno Rei Leônidas, Gerard Butler, iria fazer o papel que no original foi do saudoso Patrick Swayze. Tamanha decepção foi quando algumas semanas atrás, vi pela primeira o trailer deste novo filme e descobrir que Butler não estava no filme, já que tinha pulado fora com a dupla desculpa clichê de choque na agenda e diferenças criativas. Mas, o choque maior veio a conferir o filme na noite de ontem, pois simplesmente é um dos piores remakes de todos os tempos. Realmente, como refilmagem, o filme é uma merda total, e merece um zero bem redondinho, e cinco cocôs no lugar das duas estrelas, pois, nada funciona, levando uma surra histórica do original. O roteiro é péssimo, muito mal elaborado, apesar de conservar a essência do original, um elenco insosso, sem carisma, sequências de ação esquecíveis, ou seja, tudo inverso ao original fodástico. Mas, tentando ignorar o fato que trata-se de um péssimo remake, evitando as inevitáveis comparações ao original, Caçadores de Emoção - Além dos Limites eleva a cotação e a nota, por funcionar como filme de ação classe C, conseguindo prender a atenção, envolver e divertir em alguns momentos, e até empolgar timidamente em poucos momentos com algumas sequências de ação legais. Desnecessário, descartável e esquecível, uma prova viva e inquestionável que esse lance de refilmagem já passou além dos limites. É preferível que você gaste seu dinheiro comprando o DVD ou o Blu-ray do original. 

 


Pai em Dose Dupla (Daddy's Home).
Produção estadunidense de 2015.

Direção: Sean Anders.

Elenco: Will Ferrell, Mark Wahlberg, Linda Cardellini, Scarlett Estevez, Owen Vaccaro, Thomas Haden Church, Hannibal Buress, Alessandra Ambrósio, John Cena, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Kinoplex Maceió em 30 de janeiro de 2016.

Cotação

Nota: 7,0.  

Sinopse: Brad (Ferrell) é um executivo de uma rádio de jazz, que está casado a oito meses com Sara (Cardellini), e desde então, tenta conquistar o amor e o respeito dos filhos dela (Estevez e Vaccaro). Quando finalmente, parece que ele irá conseguir, eis que Dusty (Wahlberg), o pai dos pirralhos, resolve aparecer para embaçar os planos de Brad. Começa então uma batalha entre os dois, competindo pelo amor e pela atenção dos pirralhos. 

Comentários: Regra básica quando fomos assistir a uma comédia: desliguemos o nosso cérebro e embarquemos numa boa, cabendo aos realizadores provocar em nós as gargalhadas, garantindo a nossa diversão. Neste sentido, este novo filme de Will Ferrell, que repete a excelente parceria com Mark Wahlberg que antes rendeu o divertido Os Outros Caras, consegue atingir o objetivo, pois, tem momentos bobinhos, mas, realmente engraçados, que funcionam, graças a um roteiro simples, direto, que não traz novidade nenhuma, mas, que graças ao carisma da dupla e ao elenco de apoio, consegue divertir. O único problema é a falta de definição que caminho trilhar, ou seja, se é uma comédia familiar padrão ou uma comédia abestalhada ao estilo de Ferrell, com piadas vulgares e politicamente incorretas, voltada para o público. Essa indefinição resultante de uma tentativa frustrada de agrada gregos e troianos acaba prejudicando um pouco no resultado final. Outro ponto negativo é o fato de boa parte das piadas serem entregues no trailer, o que acabou deixando o filme menos engraçado do que deveria. Fora esses dois probleminhas pontuais, temos uma comédia razoável, que cumpre o que promete. Enfim, siga a regra básica supracitada e embarque num boa pois aqui a diversão descerebrada e abestalhada está garantida. 


Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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