segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

CRÔNICA DE UMA CRISE PREVISÍVEL.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

A Grande Aposta (The Big Short).
Produção estadunidense de 2015.

Direção: Adam McKay.

Elenco: Christian Bale, Steve Carrell, Ryan Gosling, Brad Pitt, John Magaro, Finn Wittrock, Karen Gillan, Melissa Leo, Marisa Tomei, Margot Robbie, Selena Gomez, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Kinoplex Maceió em 18 de janeiro de 2016.

Cotação

Nota: 7,0.  

Sinopse: Baseado em fatos e em um livro. A trama se passa antes da crise financeira de 2007 - 2008, quando Michael Burry (Bale), dono de uma empresa de médio porte, investe uma puta grana apostando contra o sistema econômico, ao perceber que a bomba econômica estava prestes a estourar. Ao saber disso por acaso, Jared Vennett (Gosling) percebe também a grande crise está por vim e passa a oferecer a seus clientes, como Mark Baum (Carrell), dono de uma pequena corretora. Quem também percebe que a bomba vai estourar em breve, são dois novatos (Magaro e Wittrock) na Bolsa de Valores, que pedem arrego ao experiente Ben Rickert (Pitt) para orientá-los.

Comentários: Você pode achar estranho, mas, existem algumas coisas que sou cismado e acabam me deixando um pé atrás com um filme: quando tem um elenco grandioso, elogios rasgados da crítica, são indicados a várias premiações e um marketing massacrante e irritante, com direito até invadir um vídeo que eu esteja a fim de ver no YouTube, com um teaser patético, dizendo que o filme foi indicado a não sei quanto Globo de Ouro e blá, blá, blá. Geralmente, quando um filme tem pelo menos um desses elementos citados, o resultado é sempre uma merda, por isso que sou tão cismado. A Grande Aposta tem todos esses elementos a ponto que esta postagem inicialmente estava intitulada "A Grande Bosta". Logo, obviamente, não fui muito entusiasmado em assisti-lo. Se por um lado, o filme não é tão ruim como eu apostava, por outro, também não me surpreendeu. É bem verdade que tem um roteiro muito bem elaborado, inegavelmente criativo, que toca o dedo na ferida recente da crise imobiliária dos States, de forma ousadamente bem humorada e deliciosamente sarcástica., o que ganha força graças a um puta elenco inspirado (Bale e Carrell brilham, com excelentes atuações). Mas, também o filme não é essa coisa toda que muita gente, principalmente da crítica, vem elogiando, principalmente, por se estender um pouco demais, que poderia ter sido bem resumida, sem prejuízo. Em síntese, um bom e interessante filme, criativo e até divertido em vários momentos, mesmo falando de um assunto chatíssimo ao extremo como economia, e como ela poder ferrar com muita gente, boa parte que tá cagando para ela. Nada de extraordinário.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 



Um comentário:

  1. Adorei as criticas do filme, obrigada por compartilhar. Recebeu muitas criticas, pessoalmente eu acho que é um filme que nos prende. O ritmo é bom e consegue nos prender desde o princípio, me manteve tensa todo o momento, se ainda não a viram. Sou fã de filmes do Ryan Gosling por que ele e muito bonito, com a maioria dos filmes bons. E que ele seja o protagonista de um filme automaticamente leva ao êxito. Ele sempre surpreende com os seus papeis, pois se mete de cabeça nas suas atuações e contagia profundamente a todos com as suas emoções. Adoro porque sua atuação não é forçada em absoluto.

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