segunda-feira, 31 de agosto de 2015

MESMICE EM DOSE DUPLA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

Linda de Morrer.
Produção brasileira de 2015.

Direção: Cris D'Amato.

Elenco: Glória Pires, Emílio Dantas, Antônia Morais, Suzana Vieira, Ângelo Paes Leme, Vivianne Pasmanter, Stella Miranda, Priscilla Marinho, Pablo Sanábio, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 3 do complexo Kinoplex Maceió em 20 de agosto de 2015.

Cotação

Nota: 4,0.  

Sinopse: A egocêntrica doutora Paula (Pires) acaba de revolucionar o ramo médico ao descobrir a cura da celulite, aplicando o remédio em si própria. Só que na festa de lançamento do Milagra, ela passa mal e acaba partindo para a terra do pé-junto. Paralelamente, o jovem psicólogo Daniel (Dantas), acaba de perder a avó, que antes de morrer, transfere para ele seus poderes mediúnicos. Ao constatar que bateu as botas por causa dos efeitos colaterais da sua invenção revolucionária, Paula pede arrego ao recém-médium para impedir que o produto seja lançado no mercado, empacotando uma monte de mulher. 

Comentários: Bem, vou fazer diferente, e não vou comentar que essa modinha do cinema nacional produzir comédias já deu o que tinha que dá faz tempo e, lamentavelmente, ainda permanece porque tem público para prestigiar essas merdas sem graça. É fato indiscutível. Prova disso é esse Linda de Morrer, repleta de clichês hollywoodianos de um tema bastante batido em filmes como o clássico oitentista e realmente engraçado Um Espírito Baixou em Mim e o mega-sucesso noventista Ghost. Com um elenco global mas um roteiro fraquinho que é uma verdadeira forçação de barra em fazer rir e, por incrível que pareça, consegue, já que tem gosto (nesse caso, desgosto) para tudo, pois a maioria das pessoas que estavam na sessão que eu estava, se rasgavam de rir, enquanto em boa parte do filme, salvando-se raríssimas sequências, eu o achava tão sem graça e totalmente ridículo e patético. Em alguns momentos, cheguei achar que o problema era comigo e eu tinha deixado o senso de humor em casa (e olhe que eu tenho um riso frouxo). Mas, nos fins das contas percebi que estava diante de mais uma comediazinha nacional boboca e sem graça, que se vira nos trinta para forçar a risada, feita redondinha para um público nada exigente e com um riso consideravelmente bem mais frouxo do que o meu. Enfim, para mim um desperdiço total de um bom elenco, principalmente, Glória Pires, que tira leite de pedra e salva o filme de um desastre total, junto com os novatos Emílio Dantas e Priscilla Marinho. Mas, como gosto e senso de humor não se discute, assista e tire suas próprias conclusões. 



Exorcistas do Vaticano (The Vatican Tapes).
Produção estadunidense de 2015.

Direção: Mark Neveldine.

Elenco: Olivia Taylor Dudley, Michael Peña, Dougray Scott, John Patrick Amedori, Peter Andersson, Djimon Hounson, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 6 do complexo Kinoplex Maceió em 20 de agosto de 2015.

CotaçãoCoco do Cachorrão

Nota: 1,0.  

Sinopse: Em seu aniversário de 27 anos, Angela Holmes (Dudley) corta o dedo e vai parar num hospital. A partir daí, fatos estranhos começam acontecer e tudo leva a crer que a moça está encapetada, despertando atenção do padre local (Peña) e do Vaticano, que envia um fodão Cardeal (Amedori) para expulsar o capeta dela. Tarefa nada fácil, já que a mesma está possuída pelo chefão dos capetas.

Comentários: Desde que o clássico O Exorcista estourou nas bilheterias surgiram diversos filmes tentando pegar carona no sucesso, boa parte, uma verdadeira merda. Como é o caso deste Exorcistas do Vaticano que só pela sinopse percebe-se que se tratar do lixo dos lixos. Impossível não assistir o filme, do começo ao fim, sem ficar indignado com tanto besteirol vomitado na nossa cara, já que o filme tem um péssimo roteiro, sem pé, nem cabeça, gerando um filme irritante e entediante ao extremo, que chega ao absurdo de inserir imagens reais para tentar dá veracidade a imbecilidade apresentada e ainda tem a cara de pau de ter um final aberto, claríssima pretensão de uma continuação. Nada funciona nessa merda que nem assusta, nem ao menos provoca risadas, que apenas, claramente, constrange todos os envolvidos, deixando a sensação de "só estou nessa merda para pagar os meus pregos!". Enfim, um dos piores filmes do ano e também do gênero do terror de todos os tempos. Fuja dessa merda!



Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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