domingo, 1 de março de 2015

GANHADOR DO OSCAR E COMÉDIA INSOSSA EM SESSÃO DUPLA DE CINEMA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

Ida (Ida).
Produção polonesa e dinamarquesa de 2013.

Direção: Pawel Pawilikowski.

Elenco: Agata Kulesza, Agata Trzebuchowka, Halina Skocznska, Joanna Kuling, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Cinesystem Maceió em 01 de março de 2015.

Cotação

Nota: 1,5.  

Sinopse: Prestes a fazer os votos perpétuos, a noviça Anna, que na verdade chama-se Ida (Trzebuchowka), recebe da madre superiora (Skocznska) a missão de visitar sua única parenta viva, a tia Wanda (Kulesza), uma mala comunista, beberrona, totalmente oposta a ela. De cara, Ida encara à realidade oposta. A tia lhe revela que sua família é judia e que seus pais foram mortos na Segunda Guerra Mundial. As duas, então, caem na estrada para visitar onde os pais de Ida estão encerrados, iniciando uma jornada de autoconhecimento e entendimento entre as duas.

Comentários: Se por um lado, na postagem anterior, reclamei da demora do filme A Teoria de Tudo chegar por aqui em Alagoas, não posso reclamar deste filme polonês que chegou a tela do Arte Pajuçara, mas que eu ainda não tinha ido conferir, mesmo com uma premissa tão interessante. Ganhador na semana passada do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, o filme consegue a proeza de pegar uma ideia interessantíssima e transformar em filminho morgadão e entediante, mesmo não chegando a uma hora e vinte de duração. Praticamente sem trilha, o filme só mantém o interessa pela ideia em si, e pela atuações das protagonistas Agatas, que tiram leite de pedra de um roteiro ruim, com brilhantes atuações. Sinceramente, vou morrer sem entender o gosto alheio, principalmente, da crítica que fez elogios rasgados ao filme, aos membros da Academia por premiar um sonífero tão potente.


 

Sem Direito a Resgate (Life of Crime).
Produção estadunidense de 2013.

Direção: Daniel Schechter.

Elenco: Jennifer Aniston, Tim Robbins, Isla Fisher, Will Forte, John Hawkes, Yasiin Bey (Mos Def), Mark Boone Junior, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Cinesystem Maceió em 01 de março de 2015.

Cotação

Nota: 4,0.  

Sinopse: A dondoca Mickey Dawson (Aniston) é sequestrada por um trio de bandidos amadores (Hawkes, Bey e Boone Junior). O problema é que o marido dela (Robbins) está de boa com a amante (Fisher) e recusa-se a pagar o resgate, deixando os bandidos numa tremenda saia justa e sem saber o que fazer diante da inesperada atitude do ricaço. Para complicar ainda mais, a sequestrada e um dos bandidos começam a se entender, o que vai deixar o desfecho ainda mais inesperado e longe do planejado. 

Comentários: Cotada por uma possível indicação por sua atuação no inédito drama Cake - Uma Razão Para Viver, Jennifer Aniston volta a zona de conforto, atuando no costumeiro piloto automático em mais uma comédia. Sem Direito a Resgate comete o pecado mortal em uma comédia: é sem graça. Em nenhum momento, o filme consegue provocar um sorrisinho tímido. Conseguiram pegar uma ideia interessante, que podia render um filme engraçado e transformaram nessa merda entediante, insossa, que nem fede nem cheira, nem diz para onde veio. Enfim, desperdiço total de uma boa ideia e, convenhamos, de um bom elenco.



Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário