segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

BONITINHO, MAS MELOSO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco.  

Um Conto do Destino (Winter's Tale).
Produção estadunidense de 2014.

Direção: Akiva Goldsman.

Elenco: Colin Farrell, Jessica Brown Findlay, Russell Crowe, Matt Bomer, Will Smith, Jennifer Connelly, Kevin Durand, William Hurt, Kevin Corrigan, Eva Marie Saint, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 05 do Complexo Kinoplex Maceió em 24 de fevereiro de 2014.

Cotação

Nota: 3,5.  

Sinopse: No século XIX, o mecânico irlandês Peter Lake (Farrell) resolve meter bronca invadindo uma mansão, sendo surpreendido pela presença de Beverly Penn (Findlay). Obviamente, os dois acabam se apaixonando, mas, o romance entre os pombinhos têm os dias contados, já que Beverly está prestes a morrer. Após o trágico acontecimento, Peter acaba sendo pego por Pearly Soames (Crowe), um demônio fodão que o persegue. Inexplicavelmente, Peter vem parar na Nova Iorque nos dias de hoje, sem memória e conta com a ajuda de Virginia (Connelly) para descobrir quem realmente é.

Comentários: Quem acompanha este blog sabe que o gênero romântico não faz minha praia. Mesmo assim, crie coragem e tomei energético para encarar as quase duas horas deste filme, baseado num best seller literário e que, pelo trailer, aparentemente tem uma trama interessante. E é inegável que isso se confirma. O problema é que o falta emoção ao filme, que tem um roteiro fraquinho, que narra a história rapidamente de forma melosa e entediante. Não chega a ser um filme ruim, mas, também não é grande coisa e pode até decepcionar os mais românticos. Serve de sinal de alerta para Colin Farrell, que com este filme, emplacar o terceiro fracasso seguido.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 



domingo, 23 de fevereiro de 2014

MILK SHAKE ÉPICO DE TITANIC E GLADIADOR.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco.  

Pompeia (Pompeii).
Produção estadunidense, alemã e canadense de 2014.

Direção: Paul W. S. Anderson.

Elenco: Kit Harington, Carrie-Anne Moss, Emily Browning, Kiefer Sutherland, Adewale Akinnuoye-Agbaje, Jessica Lucas, Jared Harris, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 09 do Complexo Cinesystem em 23 de fevereiro de 2014.

Cotação

Nota: 9,0.  

Sinopse: O creta Milo (Harrington) é um escravo-gladiador, puto da vida com o império romano que destruiu toda sua civilização, restando apenas ele. Milo é levado a Pompeia, para usar seus dons de bom de briga na arena local. No caminho para cidade, conhece Cassia (Browning), filha do governante e os dois acabam se apaixonando. A cidade está em festa, devido a um festival, e conta com a visita do senador romano Corvus (Sutherland), que está de olho na moça. Milo acaba descobrindo que Corvus é o assassino de seu povo, o que deixa o cara ainda mais puto e decidido a executar sua vingança. Só que terá que correr contra o tempo, já que uma lendária tragédia natural está prestes a acontecer.

Comentários: Um trailer exibido exaustivamente na versão dublada quase fez este blogueiro perder o pouquinho de interesse que tinha em assistir este filme. Ainda bem que chegou por aqui também no idioma original com legendas, este filme que mescla descaradamente dois oscarizados fodásticos, no caso, a tragédia como pano de fundo do enredo, mocinha rica e mocinho fodido apaixonados e um vilão disposto a tudo para casar com a mocinha a pulso de Titanic com a saga vingativa de um herói gladiador fodão de Gladiador. A primeira vista este milk shake tinha tudo para ser indigesto. Mas, a medida em que Pompeia vai rolando, somos surpreendidos com um filmaço épico eletrizante, que não perde tempo com a xaropada melosa dos pombinhos e parte logo para ação. O resultado final é um filmaço muito divertido, envolvente, que prende a atenção do começo ao fim, e, principalmente, é uma espetáculo visual que ganha mais forças no formato 3D. São os efeitos e um Sutheland fazendo o que faz de melhor na sétima arte, ou seja, um vilão mala, que tornam Pompeia um ótimo filmaço épico que, só não ganha uma nota máxima, por um final fraquinho. Apesar disso, vale a pena conferir, principalmente em 3D, pois, trata-se de uma agradável e divertida surpresa.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 



VAN DAMME, O DEBOCHADO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco.  
Bem-Vindo à Selva (Welcome to the Jungle)
Produção estadunidense, britânica e porto-riquenha de 2013.

Direção: Rob Meltzer.

Elenco: Adam Brody, Megan Boone, Jean-Claude Van Damme, Rob Huebel, Eric Edelstein, Kristen Schaal, Dennis Haysbert, entre outros.

Blogueiro assistiu online (site Mega Filmes) em 22 de fevereiro de 2014.

Cotação

Nota: 7,5.  

Sinopse: Chris (Brody) é um web designer de uma agência de publicidade que sonha em progredir na empresa e ainda se dar bem com Lisa (Boone), também funcionária. Mas, o cara sempre se dar mal, por causa do seu chefe Phil (Huebel), vice-presidente da agência, que sempre dar um jeito de desencorajá-lo e ferrar com ele. O poderoso chefão da agência (Haysbert) reúne os funcionários e os envia a um programa de dinâmica de grupo, no meio de um floresta numa ilha deserta, organizado e aplicado pelo durão Storm Rothchild (Van Damme). Mas, as coisas não sai como planejada e a turma aloprada se mete numa roubada atrás da outra.

Comentários: Fato inédito neste blog é comentar filmes que ainda não chegaram nem nos cinemas, nem em home vídeo por aqui. Inédito, mas, não impossível graças ao empenho dos caras que mantêm sites que postam filmes para assistirmos online. Novo trabalho de Jean-Claude Van Damme é uma comédia mediana, recheada de clichês e várias piadas e situações sem graça, com um roteiro regular, mas, que tem um diferencial: justamente a presença do baixinho belga, totalmente diferente do habitual, bem a vontade num gênero praticamente inédito para ele, não se levando a sério em nenhum momento e responsável pelas melhores piadas e tiradas do filme, inclusive, parodiando a si próprio e seu personagens durões e fodões. Outro rosto conhecido do filme, o eterno presidente David Palmer das primeiras temporadas de 24 Horas, Haysbert, aparece pouquinho, mas, também rouba a cena com algumas tiradas hilárias. 

Parece que finalmente, Van Damme está se orientando, deixando de lado o orgulho besta e correndo contra o tempo para tentar reerguer sua carreira. Pena que esta inegável ótima tentativa seja mais um filme lançado diretamente em home vídeo e que, até agora, não tem data prevista de lançamento por aqui, sequer tem título. Enfim, vale a pena conferir essa comédia tola, principalmente, para conferir a surpreendente e inédita boa atuação cômica do eterno Grande Dragão Branco.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.