segunda-feira, 21 de outubro de 2013

SESSÃO BRASIL EM DOSE TRIPLA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco.

Flores Raras.
Produção brasileira de 2012.

Direção: Bruno Barreto.

Elenco: Glória Pires, Miranda Otto, Tracy Middendorf, Lola Kirke, Marcello Airoldi, Treat Williams, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 05 do Complexo Kinoplex Maceió em 21 de outubro de 2013.

Cotação

Nota6,0.

Sinopse: A poetisa Elizabeth Bishop (Otto), em busca de motivação, viaja ao Rio de Janeiro a fim de passar umas semanas na casa de sua amiga Mary (Middendorf), que vive com a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares (Pires). As duas se estranharam, mas, acabam se apaixonando e vivendo uma história de amor complicada, principalmente, por que Lota não abre mão de Mary, vivendo um complicado triângulo amoroso lésbico.

Comentários: Este final de semana, entre os lançamentos, estrearam três produções nacionais, uma delas chegou com bastante atraso por aqui, no caso deste Flores Raras. Como toda cinebiografia, a trama é romanceada demais a ponto de não sabemos o que de fato é realidade ou não. Mas, em compensação, o filme está bem acima da média de uma cinebiografia, com um bom roteiro que não enaltece exageradamente a figura das cinebiografadas, como na maioria das cinebiografias, e ainda não tem medo de expor os defeitos e erros delas. Mas, o grande mérito do filme, sem sombra de dúvida, são as excelentes atuações das protagonistas Glória Pires e Miranda Otto. Um bom filme nacional, que foge tanto das regras das cinebiografias quanto do gênero da comédia, ultimamente tão em alta no nosso cinema.


Serra Pelada.
Produção brasileira de 2012.

Direção: Heitor Dhalia.

Elenco: Juliano Cazarré, Júlio Andrade, Sophie Charlotte, Wagner Moura, Matheus Nachtergaele, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 01 do Complexo Kinoplex Maceió em 21 de outubro de 2013.

Cotação

Nota8,5.

Sinopse: Passando por dificuldades financeiras, os amigos Juliano (Cazarré) e Joaquim (Andrade) resolvem chutar o pau de barraca e se mandarem para Serra  Pelada, no Pará, com a finalidade de encher o bolso e voltarem a São Paulo podre de ricos. Porém, ao chegar no maior garimpo do mundo, a ficha cai e eles descobrem que não será tão fácil realizar o sonho, tendo que se adaptar as leis locais.

Comentários: Fico feliz em ver um filme brasileiro sendo destacado e anunciado como principal lançamento do final de semana, principalmente, quando este filme foge da regrinha sem graça de ser uma comédia. Serra Pelada, que tem como um dos produtores Wagner Moura, que inclusive mais uma vez rouba a cena, desta vez com um personagem figuraça, é o filme em questão. Contando com um ótimo roteiro e um elenco afiado,o filme é envolvente, prendendo nossa atenção do começo ao fim, e retrata bem, tanto com mesclagem de imagens de arquivo com uma boa cenografia como a trilha sonora repleta de bregas da época, a loucura gananciosa da El Dourado brasileira no começo dos anos 80. Merecidamente e de fato e de direito, Serra Pelada é o melhor lançamento do último final de semana.


O Tempo e o Vento.
Produção brasileira de 2012.

Direção: Jayme Morjardim.

Elenco: Thiago Lacerda, Marjorie Estiano, Fernanda Montenegro, Cléo Pires, Suzana Pires, Paulo Goulart, José de Abreu, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 05 do Complexo Kinoplex Maceió em 21 de outubro de 2013.

Cotação

Nota7,5.

Sinopse: Baseado na obra O Continente de Érico Veríssimo, a trama se passa no Rio Grande do Sul, no final do século XIX, quando a família Terra-Cambará é cercada pelos rivais da família Amaral. Durante esse cerco, a matriarca Bibiana (Montenegro) começa a recordar, tendo uma alucinação com seu falecido marido, capitão Rodrigo (Lacerda) a história de mais de 150 anos da sua família, em especial, seu romance com o falecido.

Comentários: Outro filme que chega com algumas semanas de atraso às salas alagoanas, O Tempo e o Vento é a nova adaptação com padrão Globo de qualidade (na década de 80 foi uma marcante e excelente minissérie na emissora) da obra escrita por Érico Veríssimo. Com elenco estrelar e um bom enredo, o filme tem como ponto alto a belíssima fotografia que nos enche os nossos olhos, por isso mesmo, recomendado para ser conferido nas  telonas. Perde apenas nas pouquíssimas sequências de batalhas, que na minissérie televisiva, mas, aqui são fraquíssimas, quase inexistente. No geral, O Tempo e o Vento é um ótimo filme nacional, com uma história envolvente, bem encenada por um bom elenco, e serve para alerta aos produtores nacionais que o nosso cinema não é apenas comédias, mas, também, tem espaço também para épicos bem realizados como este.



Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

5 comentários:

  1. Rick, como você assisti filmes nacionais ruins hein!! Sugestões de 2 filmes muito bons, talvez você já tenha visto.
    1º - O Presente / 2º Escritores da Liberdade.

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  2. Oi Maykon!

    Obrigado mais uma vez pelos seus comentários! Esteja sempre à vontade para comentar.

    Alguns esclarecimentos sobre seus comentários:

    Primeiramente, não sou adivinho para saber que filmes prestam e que filmes não prestam. Do contrário, não gastaria dinheiro, né? rssssssss...

    Segundo, gosto é algo relativo. O que é bom para mim, pode ser ruim para você, e vice-versa. Assisti os três filmes citados e acima estão minhas opiniões sobre cada um. Se você achou ruim os três, o gosto é seu. Com já foi dito, minhas opiniões sobre eles, baseadas exclusivamente nos meus gostos, estão acima.

    Terceiro, a pergunta que não quer calar: gostaria de saber se você assistiu aos três filmes mencionados ou você é daqueles que tem preconceito contra o nosso cinema? Rssssssss... Fiquei curioso, já que, geralmente, mesmo que você não goste de um filme, você fala sobre ele ao invés de fazer um comentário tão genérico e subjetivo. Responda mesmo, pois, fiquei curioso agora. rsssssss...

    Por fim, como já foi dito em outra postagem, Escritores da Liberdade, já assisti, gostei muito e em breve comentarei aqui. É só questão de tempo para assisti-lo, como também para conferir O Presente. Obrigado pela dica!

    Abraços! Fica com Deus!

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    1. Não assisto filmes brasileiros, salvo raríssimas exceções.

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    2. Pois, deveria! Existem muitos filmes nacionais que dão um banho em cima de filmes hollywoodianos. Sugiro que deixe de lado o preconceito, confira e tire suas próprias conclusões.

      Suas opiniões são muito bem-vindas aqui. Porém, sugiro que você comente, independente que sua opinião seja ou não igual a minha, apenas sobre filmes que você realmente assistiu e não por puro preconceito, como aconteceu acima. Estranhei mesmo o seu comentário superficial que, geralmente, são inteligentes e relativos ao filme ou artista comentado na postagem. Por isso, eu perguntei.

      Desculpa a sinceridade! Este é o meu defeito.

      Não fique chateado e esteja sempre bem-vindo a comentar em nosso blog.

      Abraços! Fica com Deus!

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  3. Não fico chateado não. rsss
    Admito que existe um preconceito da minha parte, mas é pela experiência adquirida ao longo dos anos e pelas novelas insuportáveis da rede Globo e Record. Sempre tento comentar os filmes que vejo, mas não vou tanto ao cinema como você, vejo mais os filmes quando chegam nas locadoras.

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