sábado, 29 de junho de 2013

SESSÃO DUPLA EM 3D.

Aproveitei a noite de ontem para ir ao Complexo Kinoplex Maceió, numa sessão dupla, conferindo o lançamento Guerra Mundial Z, estrelado por Brad Pitt encarado zumbis para salvar a humanidade, e a pré-estreia de O Homem de Aço, nova aventura do Superman nas telonas. Em comum, além de serem duas mega produções hollywoodianas exibidas no formato 3D, tem o fato curioso que os astros das duas produções, Pitt e Henry Cavill, respectivamente, viriam ao Brasil para divulgá-las, mas, devido a onda de protestos pelo nosso país, desistiram, provando que não são tão corajosos e destemidos como seus personagens. Uma pena que ato democrático seja encarado pelos astros com preconceito. Sendo assim, nenhum dos dois fazem falta, fiquem nas suas luxuosas mansões, alienados e vivendo no seu mundinho de fama e muito dinheiro. Porém, nãos estamos aqui para debater política ou julgar a atitude dos dois caba frouxos, que só Deus sabe se tiveram seus motivos, mas, sim, suas respectivas produções. Então, chega de blá,blá,blá, e vamos ao que interessa, antes que eu crie o meu próprio protesto "Fora filmes dublados, cinema é para os legendados!" Rsss...

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco.

Guerra Mundial Z.
Produção estadunidense de 2013.

Direção: Marc Forster.

Elenco: Brad Pitt, Mireille Enos, Elves Gabel, James Badge Dale, David Morse, Matthew Fox,entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do Complexo Kinoplex Maceió em 28 de junho de 2013.

Cotação

Nota: 7,5

Sinopse: Uma epidemia de um vírus desconhecido toma conta de humanidade, transformando as pessoas em zumbis. Tudo que o  ex-investigador da ONU, Gerry Lane (Pitt) deseja é apenas se safar com sua família. Mas, o Governo americano oferece refúgio para ele e sua família, mas, em troca, ele terá que escoltar e ajudar um jovem cientista a descobrir a cura para a praga. Para isso, Gerry e companhia lutam contra o tempo e encaram zumbis esfomeados.

Comentários: Como comentei em alguns meses atrás em outra postagem, a "zumbimania" está tomando conta do mundo. A franquia Resident Evil e a série televisiva The Walking Dead estão aí para confirmar e serem os  carros chefes desta modinha . Agora, chegou a vez do astro Brad Pitt encara os mortos-vivos. Com um bom roteiro que dosa na medida certa ação e suspense,  Guerra Mundial Z é um ótimo filme, apesar do 3D passar quase despercebido devido as várias sequências escuras e de Pitt está no habitual piloto automático da maioria dos seus filmes, principalmente, os mais recentes. Dois pontos negativos que não atrapalham o resultado final. Em síntese, um bom filme que não fica atrás de outros filmes do sub-gênero apocalíptico zumbi.


O Homem de Aço.
Produção estadunidense de 2013.

Direção: Zack Snyder.

Elenco: Henry Cavill, Amy Adams, Michael Shannon, Diane Lane, Russell Crowe, Kevin Costner, Laurence Fishburne, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do Complexo Kinoplex Maceió em 28 de junho de 2013.

Cotação

Nota10,0

Sinopse: No planeta Krypton, o cientista Jor-El (Crowe) tenta convencer o conselho que governa o planeta que o mesmo está fodido, à beira da destruição. Mas, ambos são surpreendidos  pelo general Zod (Shannon), que tenta dar um golpe e tomar o poder. Antes que tudo se exploda, literalmente falando, Jor-El envia seu filho recém-nascido Kal-El ao nosso planeta Terra, juntamente o códex, que contém todo material genético dos kriptonianos. Na terrra, Kal-El é achado na cidadezinha do Kansas de Smallville pelo casal Jonathan (Costner) e Martha (Lane) Kent, sendo criado como filho, recebendo o nome de Clark Kent. Já adulto, Clark (Cavill), anda zanzando pelo mundo, sem rumo, de cidade em cidade, evitando ao máximo mostrar seus dons especiais, como também tentando descobrir a sua origem. Mas, a chegada inesperada de Zod e seus comparsas, o faz sair do anonimato e, pela primeira vez, se apresentar ao mundo.

Comentários: Agora a porra ficou séria para o Super-Homem. Se até hoje tínhamos em mente a imagem de um herói sorridente, boa praça, com alta dose de humor, principalmente, pelo fato da diferença entre o herói e o alter-ego ser apenas uma merda de um óculos fundo de garrafa, na nova versão termos um herói num tom bem mais sério, com crise existencial, com seus dilemas. Sem medo de ousar e mexer na mitologia do história, O Homem de Aço é o recomeço de forma épica da saga de um dos heróis mais conhecido e querido da humanidade, uma mais do que merecida segunda chance ao filho de Krypton, que, com exceção dos dois primeiros filmes onde o herói foi imortalizado pelo insuperável e saudoso Christopher Reeves, deixou muito a desejar nas telonas. Ao contrário do último filme, Superman - O Retorno, que pretendia revitalizar a franquia original, sendo uma continuação direta do fodástico Superman II - A Aventura Continua, desta vez a inspiração parece ser o sucesso da trilogia épica do homem-morcego de Christopher Nolan, um dos produtores de O Homem de Aço, e em menor escala, o recém-extinto seriado televisivo Smallville, em especial, ao escalar Henry Cavill, Kevin Costner e Diane Lane, parecidos fisicamente (principalmente Cavill, a cara cagada e cuspida do Superboy da telinha) com Tom Welling, John Schneider e Annete O' Toole, respectivamente,  os interpretes do herói e do casal Kent no saudoso seriado.

Em relação ao roteiro, originalidade não falta neste recomeço do herói de Krypton nas telonas, onde o lado emocional e psíquico do personagem é bem mais trabalhado do que o lado fodão de super-herói quase indestrutível. Uma ousadia e tanto que só não é uma novidade por completa em filmes baseados em super-heróis dos quadrinhos, porque Nolan já tinha feito isso muito bem na sua fodástica trilogia do morcegão. E mesmo focando mais o drama do que a ação e a longa duração de quase duas horas e meia,  O Homem de Aço é um filmaço que envolve, prende atenção, passa rapidinho tranquilamente, e por incrível que pareça, nem sentimos as faltas do vilão Lex Luthor, da fatal Kriptonita e do famigerado Clark Kent, bobão e de óculos fundo de garrafa, elementos obrigatórios e tradicionais na mitologia do herói de Krypton. 

É bem verdade que o herói demora um pouquinho para agir, mas, quando age, somos presenteados com sequências fodásticas que nos deixa de queixo caído. Se em Superman - O Filme no final dos anos 70 pegou o mundo de surpresa revolucionando os efeitos especiais da época, em O Homem de Aço chega aos seu ápice, nos impactando com um espetáculo visual de encher os olhos (a sequência inicial em Krypton como também o climax com o herói saindo na porrada com Zod são um show a parte). Outro ponto positivo é a trilha tão boa quanto a do mestre John Williams nos dois primeiros da franquia original.

Com um elenco repleto de astros e estrelas (que não me falhe a memória o que reúne o maior número na mitologia do personagem), as atuações são competentes, e cada um cumpre direitinho seus respectivos personagens. Cavill surpreende como o novo homem de aço e seu alter ego, sendo tão bom quanto o saudoso Reeves. Dependendo do seu desempenho nos próximos filmes, Cavill pode até se igualar e até mesmo fazer o inesperado, ou seja, superar o inesquecível Reeves,, pois carisma e talento para viver o mitológico personagem dos quadrinhos, o cara prova aqui que tem de sobra. Quem   também surpreende é Michael Shannon, que rouba a cena como o vilão Zod, numa atuação tão marcante e inesquecível quanto de Terence Stamp no clássico Superman II, superando-o ligeiramente. Crowe, Costner e Lane têm atuações discretas, mas, estão ótimos emprestando humanidade aos seus respectivos personagens, pais do herói. Já Amy Adams como Lois Lane e Laurence Fishburne como Perry White, deixam um pouquinho a desejar nos seus respectivos personagens, não por culpa própria, mas, pelo roteiro não ter valorizado melhor os seus personagens.

Em síntese, O Homem de Aço cumpre muito bem a missão árdua e quase impossível de reinventar e dar uma nova chance ao herói nas telonas.  Um recomeço surpreendente, épico e emocionante ao filho de Krypton e, porque não dizer, de Kansas, já de cara, consegue o feito heroico de ser tão bom quanto os inesquecíveis e hoje clássicos Superman - O Filme e Superman II - A Aventura Continua. Se manter o mesmo nível, conseguirá o mesmo feito de Christopher Nolan com o homem-morcego, superando a franquia original e ainda por cima dando um caráter épico aos filmes de super-heróis dos quadrinhos. Disparado, um dos melhores e mais revolucionários filmes do sub-gênero de adaptações dos quadrinhos. Não perca tempo e vá voando ao cinema assistir este épico super-fodástico logo na pré-estreia que está acontecendo em alguns cinemas neste fim de semana.

 



Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

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