domingo, 30 de abril de 2023

O INÍCIO DO FIM SEM FIM.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Deixados para Trás: O Início do Fim (Left Behind: Rise of the Antichrist).
Produção canadense de 2023.

Direção: Kevin Sorbo.

Elenco: Kevin Sorbo, Greg Perrow, Sarah Fisher, Bailey Chase, Charles Andrew Payne, Stafford Perry, Corbin Bernsen, Neal McDonough, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 8 do complexo Cinesystem Maceió em 29 de abril de 2023.

Sinopse
: Baseado na série de romances homônimos escritos por Tim LaHaye e Jerry B. Jenkins. Seis meses após milhões de pessoas tomarem um misterioso chá de sumiço, o mundo está um caos e os que ficaram buscam desesperadamente respostas. É o caso o piloto de avião Rayford Steele (Sorbo) e sua filha (Fisher).  Ancora do telejornal de mais audiência de uma emissora de notícias, o jornalista investigativo Buck Williams (Perrow) busca trazer respostas ao público, pressionando e metendo o pau nas autoridades. Mas, tudo isso é só o começo para a implantação de uma nova ordem mundial, que está mais próxima do que se imagina.

Comentários
: Além de um verdadeiro fenômeno editorial, a franquia Deixados para Trás também fez história no gênero gospel cinematográfico por praticamente ser o primeiro grande sucesso dentro do gênero. Após cinco filmes, sendo uma eficiente trilogia original, um reboot com elenco teen e outro reboot estrelado por Nicolas Cage, a franquia escatológica ganha uma novo filme, que parece ser um continuação do último reboot, desta vez estrelado e dirigido por Kevin Sorbo. Uma escolha que acabou animando o público cativo do gênero e fãs da franquia, pois o sexto filme não poderia está em melhor mãos, já que, convenhamos, o eterno Hércules de telinha é um dos maiores astros do gênero gospel. E por isso mesmo que a decepção acaba sendo gigantesca.

Mesmo com investimento cada vez maior é inacreditável o quanto que essa franquia é só ladeira abaixo após a trilogia original. No caso do novo filme, o grande problema está no péssimo roteiro, que regressa aos velhos problemas clichês do gênero gospel em seus primórdios. Como se não bastasse, pegam a interessante premissa e desperdiçam numa trama fraquíssima, chatinha, com vários furos e situações que rolam simplesmente porque o roteiro quer. Não é a toa na sessão das 18:45 da noite de ontem que eu estava, um casal de certa idade, aparentemente cristão protestante, foi embora na primeira metade do filme. A reação apática das pessoas que estavam na sessão ao final da produção não escondeu a frustração que tiveram com o filme que realmente é ruim demais. Uma pena mesmo! 

O gênero gospel que lutou tanto - e vem lutando - para ganhar espaço nas telonas, atingindo um público além da bolha dos cristãos, não merece um retrocesso como o cometido aqui. Sinceramente, se for para fazer tranqueiras assim, é melhor deixar para atrás esta franquia. CotaçãoNota: 0,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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